“E perguntaram-lhe: Quem és? Para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
E perguntaram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água, mas, no meio de vós, está um a quem não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca”.
João 1: 22-27.
João Batista foi bem claro em afirmar que ninguém, como “visto pelos sentidos humanos”, é o Cristo. “No meio de vós, está um a quem não conheceis”, disse ele, falando de Deus Se expressando como o real ser que somos. Sabia que este, em todos nós, é o Cristo, impossível de ser conhecido pela suposta “mente carnal”.
Que objetiva o chamado “estudo da Verdade”? Conhecermos “o que vem após mim, que foi antes de mim”, ou seja, O CRISTO ETERNO, sempre presente e sendo quem somos, subjacente às imagens fenomênicas, todas ilusórias, das quais este suposto “mim” terreno é mero integrante hipnótico.
Ser a “voz do que clama no deserto” é ser “voz” do insubstancial “eu humano”, voz de humano para humano, de ilusão para ilusão, apenas direcionando a crença para que abra caminho para o que é real!
Mary Baker Eddy disse o seguinte: “A renúncia a tudo o que constitui o assim chamado homem material, e o reconhecimento e a consecução de sua identidade espiritual como Filho de Deus, é a Ciência que abre as próprias comportas do céu, de onde o bem flui a todos os canais do ser, limpando os mortais de toda impureza, destruindo todo sofrimento, e demonstrando a verdadeira imagem e semelhança”.
Não há como vivermos como o Cristo e como humanos ao mesmo tempo. E entender o estudo da Verdade como “adubo” para viçosa vida terrena é inverter todo o seu verdadeiro sentido. O estudo enfatiza o “arrependimento” e o “descobrimento do Reino chegado de Deus”, exatamente como João Batista pregava!
“Arrependimento”, no sentido de não mais nos associarmos com as “aparências”; “descobrimento”, no sentido de, realmente, nos identificarmos com a realidade que somos, que é o Cristo!
Os textos aqui postados, muito embora sejam lidos e empregados por leitores que, com eles, puderam desfrutar de melhor vida humana, não têm prioritariamente este objetivo! Eles pretendem expulsar de aceitação a CRENÇA de que há “vida humana”, empregando as “armas da Luz” como “voz que clama no deserto”.
E quem se dedicar às “contemplações absolutas”, aqui sugeridas, achará sua VIDA REAL EM SI MESMO – AQUELE “NO MEIO DE VÓS”, ANUNCIADO POR JOÃO: O CRISTO!
GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO