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quarta-feira, 30 de abril de 2014

JESUS CRISTO REMOVENDO MONTANHAS


 

Jesus era mais um médico do que um professor.
Um médico não apenas do corpo, não apenas da mente, mas da alma também. É como todo mestre tem de ser.

Você está dividido interiormente, está fragmentado, não é um todo.
Se você se tornar inteiro, estará curado.
Se as tensões acumuladas no passado desaparecerem de dentro de você, você será curado, suas feridas desaparecerão.

Se você puder estar no presente, estará inteiro, completamente vivo, totalmente vivo, e um profundo regozijo acontecerá em você.

Jesus não é um filósofo transmitindo algum dogma para as pessoas.
 
Ele está tentando ensinar confiança, e se a confiança acontece, tudo se torna possível.
E ele diz: " A fé remove montanhas".
 
Pode não ser as montanhas que existem no exterior, mas as montanhas de ignorância, as montanhas de feiúra, as montanhas de inconsciência que existem no seu interior.

Ele não tem um credo, um dogma.
Ele está na verdade, desprendendo de si umaItálico força curativa.
Todo seu esforço é para ajudá-lo a retornar para Deus.
Eis por que ele diz: "Não agradeça a mim, agradeça a Deus".
E ele também diz: "Foi sua fé que o curou".
Nem mesmo Deus pode curar você - só a sua fé.
 
A insistência de Jesus é na fé.
E lembre-se da diferença entre fé e crença:
crença é uma idéia;
fé é uma realidade total, uma reverência pelo Todo.
 
Crença é da mente; fé é da sua totalidade.

Quando você acredita em Deus, você acredita num Deus dos filósofos.
Quando você acredita em Deus, Deus é uma idéia, uma doutrina. Ele pode ser provado e contestado, sem nunca o transformar.
 
Mas se você tem fé, isso já o transforma.
Eu não direi que a fé vai transformá-lo.
A fé não conhece nenhum futuro, ela é imediatamente efetiva.
Mas a fé não é da cabeça. Quando você tem fé, você tem fé em seu sangue, em seus ossos, em sua medula, em seu coração.
Você tem fé em todo o seu ser.
Um homem de fé é um homem de Deus.
 
Todo esforço de Jesus, é trazê-lo para casa.
Sim, Deus está gritando através dele: " Entronize-me !" 
Se você tiver fé, se tornará disponível e Deus será entronizado em você. Esse é o único modo de estar cheio de graça.
Ao menos que Deus seja entronizado em você, você permanecerá um mendigo, permanecerá pobre, permanecerá doente.  
Você nunca será inteiro e saudável, nunca conhecerá o êxtase da existência, nunca será capaz de dançar e rir e cantar e simplesmente ser...- somente se Deus for entronizado em você, e isso significa que você foi destronado e Deus ficou no seu lugar.
 
Assim, esta é a escolha, a maior escolha com a qual o homem se depara: ou ele continua no trono...ou deixa o trono e permite a Deus entrar."
 
Osho em Palavras de Fogo - Reflexões sobre Jesus de Nazaré

terça-feira, 29 de abril de 2014

EXISTENCIA ÚNICA - MENTE ÚNICA






Quer dizer que meus pensamentos não são meus, e minhas emoções também não são minhas?

"Nós desde pequenos acreditamos que somos autônomos, que controlamos nossa vida, nossa existência, que os atos e pensamentos emoções, partem de nós, nascem em nós, não é verdade?

Foi isso que nos foi "ensinado", é isso que todos pensam.

Mas pare um segundo e reflita comigo: Se você não tem controle sobre o seu corpo, suas funções físicas, se você não se "controlava" antes de nascer, se você não sabe o que lhe acontecerá daqui a um minuto, se você não tem noção do pensamento que estará pensando daqui a um minuto, da emoção que estará sentindo daqui a um minuto...de onde vem tudo isso?

Se realmente os pensamentos e emoções fossem nossos de fato, eles estariam conosco todo o tempo, e não apenas passariam por nós...eles realmente seriam fixos.

E no entanto eles são tão fluidos, e imprevisíveis, que ninguém pode advinhar o que virá...e também não conseguimos prendê-los por muito tempo...eles passam, se vão, mesmo que façamos força para prendê-los, eles fluem...e desaparecem...

O Advaita nos aponta esta verdade, que é nova para a maioria das pessoas.

Mas tudo o que você vê, pensa, sente, toca, faz, fala, escreve, lê, imagina, inclusive seu corpo, tudo mesmo, é a mente.
Pura mente, isto é, consciência em movimento, consciência que se move, que flui...está em constante transformação...

A Consciência que somos nós de verdade, esta não passa, esta É, ela que observa sem qualquer envolvimento, tudo se passando, tudo se modificando, tudo se transformando...

Quando eu sinto medo, na verdade significa que a consciência observa o medo, por exemplo.
Os pensamentos, emoções, sentimentos, são apenas observados pela consciência...apenas isso.

Com isso, qualquer tipo de fixação, qualquer tipo de identificação que a mente faça, e se ligue naquilo acreditando que é o agente causador, ou que poderá controlar a situação... isto será causa de dor e sofrimento, porque irá passar...irá se transformar, um dia, uma hora, aquilo deixará de existir, e a dor será inevitável...pois a mente quis prender uma ilusão, uma nuvem, prender-se a algo que não foi feito para ser fixado...pois sempre foi e sempre será puro fluxo...

Quando Buda dizia que viver é sofrer, ele dizia isso; quando nascemos como seres humanos, e ganhamos uma mente, fatalmente em algum momento, iremos nos apegar a coisas que passam, e nos iludiremos que aquilo é o real. Isso irá gerar sofrimento, confusão, e todo tipo de angústia e dor.

A existência é impermanência.
Tudo mudando, tudo passando, tudo se transformando...todo o tempo.

Apegar-se a qualquer coisa, qualquer pessoa, lugar, pensamentos, sentimentos, enfim qualquer coisa, é um sinal de que já estamos no passado, pois a realidade é só o aqui agora, este instante ínfimo...ou seja sempre presente...

Quando estamos no aqui-agora, estamos alinhados com a existência, estamos em sintonia, estamos no fluxo, desapegados...

A consciência observa, acolhe a realidade com amor, tira dela lições e ensinamentos, e nunca se prende, apenas reflete, espelha.
O espelho jamais é sequer tocado pelo reflexo.
Não faz escolhas, nem se prende, apenas reflete aquilo que está a sua frente, aquilo que se apresenta...apenas...

Com isso, vemos que a existência é ÚNICA, e sua unicidade é TOTAL, sempre em fluxo, ou seja, a existência é que pensa, sente, faz, age, repousa, cria, destrói, ri e chora, e ama através da aparência que é você...
Lilian Amorim

domingo, 27 de abril de 2014

O FOCO NA REALIDADE ESPIRITUAL - DEUS - PERFEIÇÃO ABSOLUTA - ACIMA DO BEM E DO MAL

 

 
Quando nos pedem ajuda, nossa primeira reação é o desejo de mudar a aparência do mal em aparência do bem.

Entretanto, se quisermos viver espiritualmente, precisamo-nos compenetrar de que o objetivo do ministério espiritual não é mudar doença em saúde. A saúde é temporária, e a que temos hoje poderá converter-se em doença amanhã, na próxima semana ou no próximo ano.

A finalidade do ministério espiritual não é condenar publicamente o mal e tentar fazer o bem. Seu objetivo é, antes de nada, ensinar-nos a desprezar as aparências boas ou más e manter-nos atentos ao Caminho do Meio, compenetrados de que precisamente onde parece encontrar-se o bem ou o mal, o que existe é a realidade do Espírito.

A má aparência de hoje poderá converter-se em boa aparência amanhã e, como bem sabemos, toda boa aparência pode logo tornar-se má. Um dia de paz na terra pode ser apenas a pausa momentânea que precede outra guerra; a saúde perfeita de hoje não passa de uma condição temporária que os micróbios ou o envelhecimento poderão mudar.
Vistos humanamente, estamos como que num carrossel, sempre a rodar, rodar, rodar. Estamos sempre a oscilar como um pêndulo, entre a doença e a saúde, entre a pobreza e a riqueza, entre a guerra e a paz, para trás e para frente, sem chegarmos à parte alguma.
Mas no Meu reino não há pares de opostos. Meu reino é um reino espiritual, onde nada é tocado por influências contraditórias. Meu reino é dirigido e protegido pelo divino Princípio, ou Deus, que a tudo mantém e sustenta.
 
No Meu reino não há trevas. Esta declaração parece dar a entender que as trevas sejam alguma coisa má. No entanto, quando alcançamos o Terceiro Grau, teremos chegado à estatura espiritual do Salmista, que disse: “as trevas e a luz são a mesma coisa para Ti”.
Trevas e luz são uma coisa só. Aos olhos de Deus não há diferença entre elas. No reino espiritual não há luz nem trevas: há somente Espírito, uma Luz que não tem semelhança alguma com o que conhecemos como luz.
Luz, em sentido espiritual, é consciência iluminada, não por uma luz, mas pela Sabedoria.

A expressão “Eu era cego, e agora vejo” não se refere à cegueira ou falta de visão física. É um modo figurado de declarar que estávamos na ignorância, mas agora alcançamos a Sabedoria. Freqüentemente se representa a ignorância por trevas e a sabedoria por luz, mas, na realidade, não há trevas nem luz para aqueles que vivem acima dos opostos. 

Requerem-se meses, e às vezes anos de experiência espiritual para se compreender que no Meu reino trevas e luz são a mesma coisa, e que neste reino não procuramos mudar as trevas em luz. Ou livrar-nos das trevas para obtermos a luz. Trevas e luz são uma coisa só.

Alcançar esta concepção representa grande salto para qualquer pesquisador, mas para o ignorante da sabedoria espiritual e não treinado em metafísica e misticismo, é salto, ainda maior, – um salto quase impossível – conceber ou aceitar a ideia que doença e saúde são a mesma coisa. Na realidade, não passam dos extremos opostos da mesma vara.
Quando individualmente podemos afirmar com convicção que “pelo que me toca, trevas, ou luz, dá tudo no mesmo. Não estou tentando livrar-me de uma para obter a outra: estou procurando compreender somente a sabedoria espiritual, a verdade espiritual, a divina Presença” – então é que começamos a compreender a natureza espiritual deste Universo.

É quando tentamos livrar-nos de algo ou procuramos conseguir algo, que abandonamos o mundo espiritual em troca do mundo das concepções humanas.
Nem doença nem saúde exercem qualquer papel na vida espiritual: tudo o que existe na vida espiritual é Deus, o Espírito, infinita e eternamente manifesto como ser individual incorpóreo.

O ser incorpóreo não pode ser conhecido por meio dos sentidos da vista, da audição, do gosto, do tato ou do olfato. Pode ser experimentado somente em nossa consciência interna, mas quando compreendemos e percebemos diretamente que trevas e luz são a mesma coisa. E o que é essa coisa? – Ilusão mortal, maya, aparência. Tudo o que percebemos através dos sentidos – doença e pobreza hoje, ou saúde e riqueza amanhã –, é ilusão.

Não veremos a Realidade enquanto não contemplarmos o ser espiritual, incorpóreo, através de nosso sentido espiritual.

A revelação e compreensão da unicidade do Poder ajudam-nos a alcançar aquele nível de consciência em que já não procuramos converter o estado negativo em positivo.
Quando nos conscientizamos da existência de um só poder, cessamos não só de procurar poderes materiais para prover às nossas necessidades, mas também de andar em busca de poderes espirituais.
Se existe um só poder, então nada há sobre o que, contra o que ou a favor do que, possamos usá-lo.
Que quer isto dizer, em essência? Que significa alcançar um nível de consciência em que se abandona todo desejo de empregar Deus como uma força? Não será isto liberar a Deus de responsabilidades? Não será exatamente isto o que temos que aprender a fazer?

Eis a vida mística: não nos rejubilamos com a boa aparência humana, mas olhamos para além do bem e do mal, para além das aparências humanas, e contemplamos a natureza do Cristo. Podemos fazer isto. Todos nós podemos fazê-lo. É verdade que isto requer alguma disciplina, algum treino, porque o que estamos procurando fazer é superar os efeitos de centenas de gerações daqueles que nos deixaram como herança a crença em dois poderes. Estamos pondo de lado tanto o bem com o mal, para contemplar o que é o Espírito; estamos pondo de lado a saúde e a doença, a fim de nos identificarmos com o Cristo – nossa individualidade permanente em Deus.
Somente nossa individualidade espiritual de filhos de Deus nos permite comer do “manjar” que o mundo não conhece. Não é por sermos boas criaturas humanas que qualquer de nós pode proclamar-se “co-herdeiro com Cristo”, porque as boas qualidades humanas estão tão longe do céu quanto as más.
Os escribas e fariseus eram o que havia de melhor entre os hebreus, eram os mais religiosos, os maiores adoradores do Deus único, os maiores protetores do templo. Ser bons, era a sua obsessão.
Não obstante, o Mestre disse aos seus seguidores que a bondade deles precisava transcender a dos escribas e fariseus. Isso, humanamente, teria sido quase impossível, porque estes, praticamente, já haviam atingido a perfeição.
 
Verdadeira bondade depende de nossa capacidade de compreender que o Reino de Deus nos pertence em virtude de nossa identidade espiritual, e não de nossa bondade humana. Isso implica em sermos bastante corajosos para lançar fora os pensamentos relacionados com todas as nossas maldades do passado e do presente e, ao mesmo tempo, todos os pensamentos referentes à nossa bondade – e não em condenarmos o mal que tenhamos feito e tomarmos a nosso crédito o bem que tenhamos praticado –, e afirmarmos somente a nossa identidade espiritual em Deus. Nesta ligação com Deus, descobriremos que somos um com Ele, que somos co-herdeiros com Cristo de todas as riquezas celestes. Mas enquanto pensarmos que os nossos maus caminhos estejam nos mantendo afastados dessas riquezas, ou que o bem que pratiquemos esteja nos aproximando delas, estaremos em caminho errado.
Tão longe da Luz está o que crê que algum pecado, alguma desgraça temporária ou algum erro por ação ou omissão o separa de Deus, quanto aquele que acredita que sua bondade humana lhe esteja granjeando a graça de Deus.
Ninguém alcança a graça de Deus apenas por sua bondade humana: a graça de Deus se alcança pela realização da identidade espiritual.

Em reconhecendo nossa identidade espiritual, seremos espiritualmente bons sob todos os aspectos. Não há meio de se saber como essa bondade corresponde à bondade humana, mas a integridade espiritual vem somente através de nossa conexão com Deus, não como conseqüência de nossas boas qualidades ou de nossos sacrifícios ou esforços pessoais.
 
Nossas experiências humanas do passado e do presente, tanto boas como más, constituem o sonho mortal, mas, em nossa Alma, somos o Ser-de-Deus, isto é, somos criaturas divinas; em nossa Luz interna, somos filhos de Deus; nas profundezas de nosso ser interno, somos um com Deus; e temos um “manjar” que, embora possamos não ter conquistado ou merecido, recebemos por herança divina.

Joel S. Goldsmith

 

sábado, 26 de abril de 2014

O QUE É O JULGAMENTO JUSTO MENCIONADO POR JESUS?? -






Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (João, 7:24).

O Mestre ensinou seus discípulos a evitar o julgamento de pessoas e coisas quando disse: “Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus” (Marcos, 10:18).

Se você não deve chamar Jesus de bom, então não chame de boa nenhuma pessoa ou coisa. Não chame a saúde de boa, nem a riqueza, nem a felicidade. Chame apenas Deus de bom. Nunca chame de bom qualquer efeito, porque o bom está na causa.

É também falso olhar para alguma coisa e chamá-la má. Ela não é boa nem má. Não tem poder positivo nem poder negativo, porque todo poder está em Deus.

No momento em que você puder tirar poder positivo e poder negativo de um efeito, você obedeceu ao ensinamento de Jesus em dois pontos. Você não está chamando de boa uma pessoa, mas está chamando bom a Deus. E não está temendo o mal de Pilatos, porque está reconhecendo Deus como o único poder.

Assim, você afastou o bem e o mal do efeito e agora tem todo poder em Deus.

Não há meios de se fazer um julgamento justo pelas aparências.

Não olhe para o que parece ser uma boa condição, julgando-a boa porque não é. Sua única bondade está em Deus. Não olhe para qualquer mal, chamando-o de mal, porque isso é julgar apenas pelas aparências.

Você não tem conhecimento do que jaz atrás das aparências, de modo que é uma questão de exercitar-se a si mesmo, ser capaz de olhar para as aparências humanas tanto do bem como do mal e dizer: “Nem eu o julgo. Nem declaro que você é bom ou mau. Direi que você deve ser espiritual, porque Deus criou tudo que existe e Deus é Espírito”.

Este último ponto é muito importante, porque a cura do Caminho Infinito é praticada nessa base.
Se quisermos julgar com justiça, eis a verdade: Deus é a vida e a vida é eterna. Eis a verdade. Mas se hoje eu fosse dizer a você que está bem ou mal de saúde, que tem integridade ou não, eu estaria julgando pelas aparências. Eu não conheço a realidade sobre você; conheço apenas a aparência que você está apresentando.

Recusando o julgamento, nem condenando nem o julgando, percebo que nada conheço sobre você, exceto que você é Deus que aparece como um ser individual.

Eu não sei se você é bom ou mau, se está doente ou com saúde, mas que você é Deus aparecendo, e nisso insisto. Tudo que Deus é, você é. Tudo que Deus possui, você possui. Deus constitui seu ser. Eu não posso ver isso com meus olhos. Com meus olhos, posso apenas julgar pelas aparências.

Fazer um julgamento justo dá a você domínio sobre seus conceitos.
O julgamento justo é a compreensão de que Deus é a realidade do ser individual.

Sabendo disso, você não se tornou um indivíduo. Você mudou seu conceito do indivíduo; você se absteve de julgamento. Agora você sabe quem é o indivíduo: Cristo, o filho de Deus. Isso é ter domínio sobre seu conceito.
No momento em que qualifico e digo que você é bom, mau, rico, pobre, saudável, doente, jovem ou velho, estou no reino do julgamento, dos conceitos e das aparências e assim não farei progressos.
Deus deu autoridade ao homem no primeiro capítulo do Gênese. Ele foi feito à sua imagem e semelhança. Nunca foi dada autoridade a um ser humano, mas o homem feito à imagem e semelhança de Deus é o homem que você é, quando deixa de aceitar as aparências.

Você é a imagem e semelhança de Deus apenas quando deixa de ter conceitos, quando deixa de ter opiniões ou crenças sobre este universo, em lugar de ouvir a comunicação espiritual.
Então, sua mente fica inteiramente livre de quaisquer opiniões ou julgamentos e você é o filho de Deus. Tudo o que o Pai tem flui através de você.

Quanto mais você estiver vendo uma pessoa ou uma condição, como tendo poder, e estiver julgando o bem e o mal, mais mergulhado estará no sonho.
No momento em que puder afastar seu julgamento e perceber: “você não é bom nem mau; você não está morto nem vivo; você não é rico nem pobre: você é Espírito”, você estará despertando, saindo do sonho, para a consciência mística da identidade.
Quando essa compreensão chega, o sonho já não mais existe.
Isso é algo que deve ser feito individualmente e também coletivamente.

Joel S. Goldsmith 


sexta-feira, 25 de abril de 2014

QUEM É JESUS CRISTO?

 
 
Quem é Jesus Cristo?
A pergunta tem sido feita constantemente ao longo dos séculos, e também tem sido respondida.
 
Mas os que perguntavam estavam errados, e também os que respondiam, pois a pergunta derivava de um certo preconceito, assim como a resposta. Uma e outra não eram essencialmente diferentes; a origem, em ambos os casos era a mesma.
A pergunta era feita pelos que duvidavam do caráter divino de Jesus.
E era respondida pelos que não estavam preparados para acreditar na humanidade de Jesus.
Eram capazes de acreditar apenas na metade dele.
 
Os judeus podiam acreditar que ele era um homem. E os cristãos podiam acreditar que ele era Deus.
 
Os judeus negavam metade dele - a parte Cristo.  
E os cristãos negavam a outra metade - a parte Jesus.
 
Quem é Jesus Cristo?
 
Os cristãos não querem vê-lo como Jesus, filho de um homem - homem de carne, sangue e ossos, homem com os outros homens.
 
E os judeus não queriam acreditar nele como Deus, como um ser divino - feito de pura consciência, e não de carne, sangue e ossos.
Ninguém foi capaz de acreditar em Jesus em sua totalidade.
 
E isso não acontece apenas com Jesus, mas com todos os Mestres - Buda, Krishna, Zaratustra.
 
E a menos que você se deixe penetrar por Jesus em sua totalidade, não poderá transformar-se.
A menos que o escolha tal como é, não poderá estabelecer contato com ele.

Jesus é ao mesmo tempo Jesus e Cristo, e não se envergonha disso.

Na Bíblia, muitas vezes ele diz:
"Eu sou o Filho do homem", e muitas vezes ele diz "Eu sou o Filho de Deus".
E em sua fala não parece haver nenhuma contradição entre essas duas coisas. E não há.
A contradição está em nossas mentes. Ela não existe no ser de Jesus.
O seu ser lança pontes, o seu ser lança pontes entre o tempo e a eternidade, entre o corpo e a alma, entre este mundo e o outro.
O seu ser lança pontes entre o visível e o invisível, o conhecido e o desconhecido.
Ele é completamente unificado, está à vontade nos dois, pois é os dois.
Jesus e Cristo são como duas margens do um rio, e o rio só pode existir quando há duas margens: ambas lhe pertencem. Ele existe entre elas, ele é o rio. (...) 
Os judeus tinham uma resposta.
Sabiam que ele não era o Messias, que não era Deus. Por quê?
Porque achavam que quando o Messias viesse, todos seriam capazes de reconhecê-lo!
Todos, sem exceção. Era essa a ideia que tinham do Messias: todos seriam capazes de reconhecê-lo.
E se Jesus não foi reconhecido por todos, como poderia ser o Messias?
Eles têm uma definição. Também acreditavam que quando chegasse o Messias, todo mundo seria imediatamente libertado. Todos os pecados do passado, todos os pecados do presente desapareceriam nessa luz, e isso não aconteceu. "
O Cristo chegou, mas as pessoas ainda não estão libertas, continuam vivendo em pecado, continuam vivendo em tormento. Esse homem não pode portanto ser o Messias, não pode ser o Cristo, não pode ser o Messias.
São preconceitos. Eles nunca tinham visto nenhum Messias. Como poderiam afirmar o que aconteceria quando chegasse o Messias?
(...) Por isso é que os judeus perderam a oportunidade.
Era por esse homem que estavam esperando há séculos e, quando ele chegou e bateu em suas portas, eles deixaram passar. Negaram-no. E como podem tê-lo feito? Seriam pessoas ruins? 
Não, eram tão bons quanto qualquer um de nós, tão bons quanto os hindus, os muçulmanos e os budistas; nada havia de errado com eles.
Qual foi então o problema?
O problema era o conhecimento deles. Tinham um preconceito. E quando os cristãos respondem que Jesus é o único filho de Deus, mais uma vez é o conhecimento.
Os judeus ficaram muito inquietos porque Jesus afirmava ser Deus, ou o filho de Deus.
 
Há dois mil anos os cristãos vêm defendendo Jesus - afirmando que ele era Deus, que ele é Deus. E tentam também eliminar todas as possibilidades de provar que ele é um homem. (...) Negam assim, sua humanidade, afirmado que ele não é como todos nós. (...) Mas ele era muito humano, radicalmente humano. Era um homem completo. Não era um perfeccionista; quando era o caso de ficar com raiva, ele ficava com muita raiva. Expulsou os mercadores do templo.(...) Estava tão furioso que sozinho, sem ajuda de ninguém, expulsou dali muitas pessoas.
Ele amava as pessoas. Tinha muitos amigos. Misturava-se com as pessoas. Comia e bebia e se movimentava em sua companhia. Levava a vida de um homem comum. Não tinha nenhuma pretensão de ser um personagem extraordinário.
E, mesmo quando acontece algo extraordinário, sempre diz: "Foi a sua fé que operou o milagre; Foi a misericórdia de Deus.; É alguma coisa entre você e o seu Deus". Ele não espera sequer gratidão. 
Uma pessoa está muito agradecida porque ocorreu um milagre, ficou curada e quer tocar os seus pés e lhe agradecer, mas ele diz: "Não".
Mas o homem retruca: "És um grande homem, és tão bom!"
e Jesus diz: "Só Deus é bom. Agradeça e ele. Esqueça de mim. Foi a sua fé que o curou, e não eu. E se sentir agradecido, terá se ser agradecido a Deus. Esqueça de mim. Não permita que eu me interponha entre você e o seu Deus."
É exatamente o que se afirma que Buda teria dito a seus discípulos: "Se me encontrarem no caminho, matem-me imediatamente. Nunca permitam que eu me interponha entre vocês e a realidade. Segurem minha mão enquanto não se sentirem capazes de caminhar sozinho, por conta própria. A partir do momento em que se sentirem capazes, simplesmente me esqueçam. Vão em frente. Não se apegue a mim. Não tentem ser a minha sombra. Se me encontrarem no caminho, matem-me imediatamente!".
 
É exatamente o que Jesus está constantemente dizendo: "Esqueçam de mim. Dirijam seus agradecimentos diretamente a Deus."(...)
Os cristãos só falam de seus milagres, e não de sua vida cotidiana. Têm medo.
Os cristãos afirmam que Jesus nunca riu! (...) Ele era Jesus... e nunca riu? Nesse caso, quem poderia rir? Mas o riso parece humano demais, por demais mundano: eles não poderiam permitir que Jesus risse.
Mas a vida de Jesus era de tal natureza que ele deveria rir. Deveria rir e muito.
Deve ter sido um homem dado ao riso, pois está constantemente dizendo: "Rejubilem-se! Alegrem-se! Festejem!". Não poderiam ser palavras de um homem que nunca riu. Por que haveria de ir a festas um homem que nunca riu? Por que haveria de beber com os outros? Por que haveria de se misturar com os outros? E ele estava sempre acompanhado. Todo dia, toda noite, estava sempre na companhia dos outros. Não era um recluso. Realmente devia rir e aproveitar muito. Mas os cristãos dizem que ele nunca riu. (...)
Um homem que alcançou o supremo grau de consciência haverá de se sentir completamente bem-aventurado e feliz. Sua vida será uma canção, uma dança. Terá a mesma qualidade das florestas e das estrelas. Não pode ser triste.
 
Por que haveria de se sentir triste?
É o mundo de seu Pai, é o mundo do seu Deus.
Por que se sentiria triste?
Ele voltou para casa. Quando é que se vai sentir feliz? Se não ficamos felizes ao conhecer Deus, é porque não há possibilidade.
Jesus parece tão triste. Pintaram-no triste. Foi pintado como "o Salvador". Foi pintado como se estivesse carregando os fardos e os pecados de todo mundo. Ele o perdoa!. Não carrega o seu fardo, simplesmente o perdoa.
Trata-se de um equívoco, achar que ele chama para si o nosso fardo. Se não é algo de valor, por que haveria ele de chamar a si? E se é tão valioso, por que o tomaria de nós? Não, ele não toma o fardo de ninguém, simplesmente ajuda-nos a todos a deixá-los para trás. Pois somos nós que nos aferramos a fardo, a algo sem valor.
Quando ele diz que você está perdoado, fala assim: "Esqueça a sua tristeza e esqueça o inferno. É o mundo do seu Pai, ele é compaixão e amor. Como poderia o amor puni-lo? Como poderia o amor atirá-lo no inferno? Como poderia o amor torturá-lo? Deus não é sádico!" (...)
Gostaria de dizer-lhes que ele é um homem de verdade, um autêntico homem. Viveu como um homem e amou vivendo como um homem. Viveu todas as dimensões da humanidade, ele ainda assim é Deus.
Jesus Cristo é ao mesmo tempo Jesus e Cristo. 
Ele é Cristo em Jesus e é Jesus em Cristo.
 
OSHO

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DEUS É - A VERDADEIRA PRECE - PARTE 2

 
 

Deus É; Vida É.
Não nos é permitido fazer qualquer julgamento que ultrapasse esse ponto. Deus É.
Trata-se de um treinamento para deixarmos de emitir opiniões.
 
É muito fácil e agradável, para o ego de alguém, ser um bom juiz da natureza humana, ser humanamente capaz de avaliar aqueles a quem encontra; e, humanamente, talvez ele até esteja julgando certo.
 
Entretanto, se ficarmos olhando o mundo e julgando a humanidade, colocando rótulo em pessoas, e permanecendo no âmbito das opiniões e análises humanas, somente atrairemos confusão.
 
Há uma só forma de escaparmos disso tudo e ficarmos apartados: concordando que Deus fez tudo que foi feito, e que tudo que Deus fez é bom; concordando que Deus, Espírito, é a Vida, a Alma, e a Mente do ser individual.
 
Como poderíamos aceitar um ensinamento que revela Deus como a Vida de toda a existência, como o Princípio criativo de todo ser, e, paralelamente, ficarmos classificando alguma coisa como boa ou como má?
A mulher flagrada em adultério não foi rotulada pelo Mestre: “Mulher, onde estão os teus acusadores?… nem eu, também, te condeno”.
E ao cego de nascença, “Nem este homem pecou nem seus pais.”
 
Você está percebendo a necessidade de se abandonar toda censura, toda condenação que se fundamenta em aparências?
 
Toda revelação e ensinamento espiritual, registrados desde 1500 AC., estão baseados nos postulados: “Ame a seu próximo como a si mesmo”, e “Faça aos outros como gostaria que lhe fizessem”.


A prece é nosso contato com Deus, e não teremos contato algum com Ele a menos que amemos nosso próximo como a nós mesmos.
Esta prática, logicamente, nos irá tirar de muitas das nossas discussões de cunho político ou social, pois não seremos mais capazes de culpar familiares, amigos, sócios ou lideranças políticas pelos nossos problemas, circunstâncias e depressões.
Isto nos exigirá disciplina, e irá nos exigir mais o seguinte: um profundo e grandioso amor a Deus.
Ninguém poderá penetrar na sagrada atmosfera de Deus exalando críticas, julgamentos e condenações referentes ao próximo. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti; deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta.” (Mt.5:23-24.)
Não é possível haver demonstração espiritual enquanto continuamos presos às opiniões humanas de bem e mal.
Quando olhamos para o mundo sem opiniões, julgamentos ou rótulos – mesmo os bons -, conscientizando que DEUS É, criamos uma espécie de vazio interior.
Neste vazio aflora a sabedoria espiritual capaz de definir e avaliar o que está diante de nós, e isto se mostrará inteiramente diferente de nossa estimativa humana.
Chega-nos à consciência uma espécie de calor, uma sensação de amor pela humanidade, e a percepção de que Deus é a totalidade da Existência.
Quando alguém contempla esta revelação da verdade espiritual, encontra-se pronto para dar o passo seguinte: o passo que o torna um praticista de cura espiritual, um salvador, um reformador, um supridor no universo aparente.
 
 
Este é o momento em que devemos olhar para toda condição, seja de prisão em cárcere, em corpo doente, em falta ou limitação, sem lançarmos opinião de bem e mal.
Devemos poder encarar qualquer situação e circunstância com a conscientização de que DEUS É .
Ser-nos-á requerido um elevado grau de consciência espiritual, para olharmos uma doença séria e sermos capazes de contemplar o Cristo.
Isto não quer dizer que olharemos para o pecado, a doença, a pobreza, o cárcere, para rotularmos tudo aquilo de “bom”.
Não significa que faremos afirmações mentais de que aquilo é espiritual ou harmonioso; tampouco consideraremos que algo seja “mau”, munidos da intenção de superá-lo, melhorá-lo ou curá-lo. Não, não, não.
Falamos de um abandono de todo julgamento humano, na conscientização de que somente DEUS É, DEUS, SOMENTE, É .
Talvez você pergunte: “Que princípio está aqui envolvido?”
No reconhecimento de Deus como infinito, poderia você admitir um doente, um pecador, uma condição de pecado ou de doença? Poderia você aceitar uma pessoa ou condição necessitada de cura, mudança ou melhoria? Não, não poderia.
 
Que ocorre quando você testemunha o que o sentido humano chama de “erro”, e ora para removê-lo? A resposta é uma só: ocorre o fracasso.

Lembre-se: você não foi chamado para olhar pessoas e condições errôneas e chamá-las de boas ou espirituais, nem para dizer que uma pessoa em erro é o Filho de Deus.
Uma pessoa assim não é o Filho de Deus.
Você foi chamado para eliminar toda opinião, teoria ou crença, deixando de lado todo julgamento.
Não declare que algo ou alguém seja bom.
 
Disse Cristo: “Por que me chamas bom? Não há ninguém bom, exceto Deus”.Não vamos chamar nada nem ninguém de bom, mas também não chamaremos de mau.
Aprenderemos a olhar para qualquer pessoa e condição com apenas duas palavrinhas: DEUS É, ou ELE É . É- É- É: … nunca “será” curado, melhorado, removido.
DEUS É .  Harmonia É.  Ele É!  ELE É AGORA!Na percepção de que DEUS É, será revelada toda entidade e perfeição espiritual.
 
E então, você não estará vendo o mal humano transformado em bem; não estará vendo pobreza humana transformada em riqueza; não estará vendo doença humana transformada em saúde; não estará vendo culpa humana transformada em virtude; entretanto, estará percebendo a atividade e Lei de Deus presentes exatamente onde parecia existir uma pessoa boa ou má, uma condição boa ou má.
Não buscamos transformar humanidade má em humanidade boa.
 
 
O objetivo deste trabalho e estudo é alcançar “aquela Mente que estava em Cristo Jesus”, isto é, alcançar o mesmo estado de consciência espiritual manifestado por ele, a fim de contemplarmos o mundo espiritual, o homem espiritual, o Filho de Deus.
“O Meu reino não é deste mundo”.
O reino de Deus é um reino espiritual, um universo espiritual, governado por lei espiritual. Ele é uma SUBSTÂNCIA espiritual sem começo e que não terá fim.

Podemos compreender melhor esse fato se analisarmos que jamais houve um tempo em que duas vezes dois não fosse quatro.
Nunca houve tempo em que uma semente de roseira deixasse de produzir rosa. A lei “semelhante produz semelhante” vem vigorando desde antes que o tempo existisse. Ela sempre foi, é e será.
A oração, no sentido comum de prece, não irá provocar esse efeito. Todo “bem” JÁ É.
Mesmo no âmago das chamadas “depressões econômicas”, a terra continuou abarrotada de frutos, os oceanos repletos de peixes, os céus repletos de pássaros.
Deus não tem poder para aumentar o Seu suprimento. JÁ É INFINITO! É maior do que a terra possa usar. Ele ainda é, apesar da aparente falta de provisão e dos preços elevados que somente a ignorância é capaz de explicar.
O mundo está produzindo mais do que pode consumir ou utilizar. Orar a Deus por aumento de suprimento iria realmente fazer crescer a quantidade de produtos ou benefícios?
NÃO! Já existe mais que o suficiente para o mundo todo!
Naturalmente, uma pergunta pode surgir: “Como nos valeremos desta suficiência?” Resposta: “Através da prece”.
Que é prece?
A prece é este sentimento, esta convicção, este saber interno de que estas palavras são verdadeiras. DEUS É.
Você mudaria esse fato? Mudaria algo feito por Deus? Pediria melhorias no universo de Deus? Pediria a Deus para deixá-lo influenciar as leis, a substância e a atividade de Sua própria criação?
“Sim, mesmo que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo.” (Salmo 23:4.)
DEUS É. Teríamos de orar por algo mais?
O sentimento de certeza da declaração “DEUS É”, constitui a sua prece.
Exatamente agora, ela lhe será o bastante, desde que possa abrir mão de todos os seus desejos, vontades e mesmo esperanças, para deixar este sentimento, esta realização, conduzi-lo a planos mais profundos de consciência, fazendo-o penetrar nos reinos mais profundos da prece. DEUS É.
Isto não basta?
Agora eu reafirmo: não julgue pelas aparências. Olhe para cada pessoa, cada coisa, cada situação, munido somente desta compreensão: DEUS É!
A partir daí, deixe a Realidade Espiritual se tornar visível pela ação de seu Pai interior.
Joel S. Goldsmith

terça-feira, 22 de abril de 2014

VOCE NÃO PODE SER ALGO QUE MUDA O TEMPO TODO


VOCE NÃO É A MENTE, VOCÊ É A CONSCIENCIA QUE OBSERVA A MENTE ..

A SUA MENTE É A MENTE DE CRISTO OU CONSCIÊNCIA ILUMINADA


Pensamos que a mente possa ser o eu, mas a mente está realmente mudando de momento a momento. 

Todo tempo a mente está mudando.

E a mente passada já está extinta, já foi. 
Algo que já foi não pode ser chamado de eu. 
E a mente futura deve ainda surgir.
Algo que deve ainda surgir não pode ser o eu.

E a mente presente está mudando todo tempo, está mudando a cada momento. 

A mente quando éramos bebês e a mente quando somos adultos são muito diferentes.
E estas mentes diferentes não ocorrem de imediato.
Estão mudando a todo o momento. 
Algo que está mudando constantemente não pode ser o eu. 
Portanto, fora o nome, corpo ou mente, não há nenhuma coisa chamada o eu, mas devido ao longo hábito, nós todos temos uma tendência muito forte para se agarrar a um eu. 

Em vez de ver a verdadeira natureza da mente, nós nos apegamos a um eu sem qualquer razão lógica.
E enquanto fizermos isso, é como confundir uma corda colorida com uma serpente. 
Até nos darmos conta de que não é uma serpente, mas somente uma corda, temos medo e ansiedade. 

Enquanto nos prendemos a um eu, temos sofrimento. 
Apegar-se a um eu é a raiz de todos os sofrimentos. 
Não conhecendo a realidade, não conhecendo a verdadeira natureza da mente,  e nos apegarmos a um eu. 

Quando você tem um "eu", naturalmente existem os "outros" — o eu e os outros.
O "eu e os "outros" são dependentes do "eu". 
Justo como direita e esquerda, se houver uma direita, tem que haver uma esquerda. 

Do mesmo modo, se houver um eu, existem os outros. 
Quando você tem um eu e outros, então aparece o apego a nosso próprio lado, a nossos amigos e parentes e assim por diante, e surge o ódio aos "outros" de quem você discorda, as pessoas que têm visões diferentes, idéias diferentes. 
 
Estes três são os venenos principais que nos mantêm nesta rede dos ilusões, samsara. 

Basicamente a ignorância de não saber e aderir a um eu, apego ou desejo, e ódio — estes três são os três venenos principais.
E destes três, surgem outras impurezas, tais como ciúme, orgulho e assim por diante. E quando você tem estes, você cria ações.

E quando você cria ações, é como plantar uma semente em uma terra fértil que no devido tempo renderá resultados... 
 
S.S. Sakya Trizin Ngawang Künga 

SOIS O SAL DA TERRA E SOIS A LUZ DO MUNDO - NO PRESENTE E NO PLURAL



“Não está escrito na vossa lei:
Eu disse:  SOIS deuses?” (João, 10: 34); 
“Vós SOIS o sal da terra” (Mateus, 5: 13);
“Vós SOIS a luz do mundo” (Mateus, 5: 14).

Por que Jesus pregava, tanto aos discípulos diretos como ao povo em geral, empregando o verbo SER no plural e tempo presente? 
Porque pregava a VERDADE IMPESSOAL E ATEMPORAL, os fatos permanentes da Existência, a Realidade divina imutável! 

Com efeito, Jesus não disse que você seria a Luz do mundo e o Sal da Terra, depois que evoluísse, reencarnasse ou passasse pelo purgatório.. 


Por que esta VERDADE continua sendo negada, inclusive por aqueles que se dizem cristãos?
Porque as pessoas acreditam no que veem pelos olhos carnais, enquanto a VERDADE é vista unicamente pela Mente de Cristo, ou seja, pelos olhos espirituais


Vendo-se e julgando-se pela “mente carnal” e com olhos carnais,  OU SEJA,  JULGANDO-SE PELAS APARÊNCIAS, as pessoas transformam o “SOIS, SOIS, SOIS”, das revelações, em “SEREIS, SEREIS, SEREIS”, avaliando-se, no momento atual, distantes de corresponderem às afirmativas de Jesus! 


Para quê Jesus fazia estas revelações de que todos já estavam sendo deuses, sal da terra, luz do mundo?

Pelo seguinte e óbvio motivo:  Para todos SEREM deuses, SEREM sal da terra, SEREM luz do mundo! Sabia que a NATUREZA VERDADEIRA DE TODOS NÓS  já era esta! E que é permanente!

Jesus Viu diante de uma humanidade totalmente fora da normalidade, sofredora, temerosa, cheia de culpa, preocupada, agindo erradamente e buscando, por todos os meios, acumular matéria, acreditando em doença, em pecado, em carências, em poderes além de Deus! Sabia que nada disso era normal!
Desse modo, empenhou-se em revelar a VERDADE: “SOIS” DEUSES! “SOIS” O SAL DA TERRA! “SOIS”A LUZ DO MUNDO!

ESTAS MENSAGENS INTENTAM UNICAMENTE DIZER-LHE O QUE VOCÊ JÁ É! ESPERANDO, DE VOCÊ, UMA REAÇÃO IMEDIATA, CORRESPONDENTE ÀS REVELAÇÕES DADAS!
DE QUE MANEIRA ISTO OCORRE? 

PELA SUA TROCA RADICAL E CONSCIENTE DOS “SEREIS, SEREIS, SEREIS”, PELOS  “SOIS, SOIS, SOIS”, ou seja, pela sua admissão incondicional da Verdade Absoluta:
 
“EU SOU” O FILHO DE DEUS VIVO! 
 “EU SOU” O SAL DA TERRA!
“EU SOU” A LUZ DO MUNDO!

A partir destas revelações, simplesmente VIVENDO O QUE VOCÊ JÁ É

CONTEMPLE-SE CORPORIFICANDO AS REVELAÇÕES DE JESUS!

CONTEMPLE-SE IDENTIFICADO INTEGRALMENTE COM ELAS AGORA!

CONTEMPLE-SE SENDO O CRISTO, O FILHO DE DEUS VIVO!

CONTEMPLE-SE SENDO O SAL DA TERRA! 

 
 
CONTEMPLE-SE SENDO A LUZ DO MUNDO!

Agradecimentos ao meu amigo Dárcio