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sábado, 31 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÁS APARÊNCIAS - 6 - ÚLTIMA PARTE








Quando podemos não ceder à tentação de justificar ou defender a nós mesmos, quando podemos sorrir e dizer: “Se você acredita nisso, sinto muito por você”, e deixar ficar como está, significa que estamos confiando em que o Cristo faça os ajustes necessários e nos traga a justiça que Jesus prometeu: “Por isso, serenai vosso coração, não nos preocupeis com o que tiverdes de responder. Eu vos darei as palavras e a sabedoria, contra as quais nenhum adversário será capaz de negar ou resistir”.



Não temos de planejar antecipadamente o que iremos dizer; não temos de ser espertos advogados de nós mesmos, mas esperar que estejamos diante do juiz, abrir nossa boca e ouvir o Espírito falar em nós.


Aprendamos a sentar quietos, abismados na compreensão de que os “braços eternos” estão imanentes e que nenhuma quantidade de orações os trará a nós – eles já nos envolvem.

Se for necessário como lembrete, sempre que problemas nos forem trazidos para serem solucionados, fechemos nosso olhos lembrando o que Jesus disse a Pedro: “Guarde a sua espada”. 

Todos esses quadros conflitantes que vemos à nossa volta são apenas imagens mentais no pensamento, sombras sobre a tela. 


Temos de aprender a não ficar aflitos quando os olhamos os aparentes problemas, e compreender que não têm mais substância que as figuras que se movem numa tela, e nem mais poder que as balas disparadas no filme e que atravessam a tela da televisão sem quebrá-la. Fazem um grande barulho, mas nada são além de sombras; e um dia, ao olharmos dentro de mente condicionada - que acreditamos ser a nossa, veremos e compreenderemos que é ali que estão tais imagens mentais, ou quadros, que são chamados de vida, e que acontecem dentro e não externamente a ela . 


O que vemos não é o evento em si mesmo e nem as pessoas envolvidas: é o conceito mental que nós criamos, e que faz o papel de evento ou pessoa.

Quando descobrimos que o problema que se nos apresenta não é uma entidade espiritual criada por Deus, mas apenas um conceito mental sem causa ou realidade – sem presença, poder ou substância -, temos então a percepção de Deus como princípio criativo, mantenedor e sustentador de tudo o que realmente é. 

Em breve, temos todo o poder de Deus de que necessitamos, sem termos de nos voltar para Deus a pedir que faça qualquer coisa a respeito. 


Não é necessário superar o ódio, o medo, o ciúme ou o ressentimento, mas é necessário sentar, fechar os olhos e perceber que “há imagens mentais no pensamento. Elas são estados do pensamento, projetados na grande ilusão mental”. E então, na paz interior, são dissolvidos. Não são destruídos, pois que nada há ser destruído; não há substância neles, e eles não têm mais realidade que as imagens na tela da televisão.

De fato, por trás do filme há um quadro real, com substância, assim como, por trás de cada crença, teoria ou quadro falso que nos é apresentado, há uma realidade; porém, tal realidade é distorcida em sua apresentação no quadro, e é essa distorção que é dissolvida assim que a realidade aparece.

A mente condicionada/carnal gera problemas e, às vezes, essa mesma mente pode criar a resposta ao problema; mas não é isso que estamos buscando. 

O que queremos é uma capacidade maior que a mente humana, de modo a não apelarmos para os processos de pensamento, e deixarmos que nossa mente seja um instrumento pelo qual a Alma possa se revelar, a Mente que nos foi dada por Deus - A Mente de Cristo. 


Um problema só pode existir na mente humana. Se fizermos porém o vazio nessa mente, se não mais existir pensamento nela, onde se situará o problema? Não haverá mais o problema e, em seu lugar, surgirá a verdade ou a realidade.

Se, em vez de combatermos o problema, admitirmos que sob todas as aparências esse problema parece esmagador e nos voltarmos para dentro de nós mesmos pedindo que a verdade nos seja revelada, não estaremos tentando superar ou destruir o problema. 

Estaremos apenas tentando compreender – não o problema, mas a realidade por trás dele. Se pudermos ficar perfeitamente quietos e silenciosos, sem tentar superar, destruir, remover ou escapar de qualquer situação ou condição, o Espírito fluirá em nós – e será a liberdade. 


Quando o erro/aparência se nos apresenta em qualquer de suas formas, há a tendência a criar uma parede contra ele; assim fazendo, a oportunidade para dar a demonstração do Espírito se perde, já que nenhuma parede é necessária.

Não erga paredes contra o mal, não construa defesas: compreenda que nenhuma coisa externa tem poder, nem mesmo as coisas boas. 

Todo o Bem está no Espírito, na Consciência, e não naquilo que este produz.

Venha agora comigo para a quietude interior, onde não lançamos mão de qualquer poder para tentar fazer seja o que for. 

Não resistamos ao mal, e deixemos o mal fazer o que quiser, enquanto nós não o negamos e nem o afirmamos. 


Não procuraremos Deus e nem temeremos o mal, mas sentaremos em paz, sem lutas, sem disputas ou batalhas: 


“O Senhor é meu pastor... Ele me faz deitar em verdes campos; Ele me guiou para junto de águas frescas; Ele preparou a mesa para mim, na presença de meus inimigos. Ele realizou aquilo que me é dado fazer... Ele aperfeiçoou aquilo que me inquietava”.

“Eu vivo, me movo e tenho o meu ser em Deus; assim, nada preciso temer; não preciso combater, pois a batalha não é minha.” 

“Onde está o Espírito do Senhor, ali está a liberdade”- sem contendas, só a paz. 


“Paz... deixo-vos minha paz; não como a dá o mundo”, não a paz que vem da destruição dos povos ou países vizinhos, não a paz que vem de possuir quantidades de bombas atômicas, mas “a Minha Paz”.

Aqueles que vivem pela espada, mesmo pela espada mental, pela espada morrerão. Por isso, guarde-a, pare de se defender – em todas as orações, em todas as meditações, em qualquer tratamento, lembre a você mesmo de guardar a espada. 

Quando não mais usarmos as armas humanas, físicas ou mentais, nós relaxaremos, não permitindo que o mundo faça conosco o que quiser, mas permitindo ao Espírito que jaz dentro de nós que assuma e governe a nossa experiência.

O Sermão da Montanha ofereceu-nos uma escolha entre dois modos de vida – a Lei ou a Graça. 

Se escolhermos a lei, teremos provavelmente um pouco mais de facilidade, pois estaremos em conformidade com a prática mais comum, caminhando com a massa, e poderemos temporariamente nos beneficiar de algum modo.  

Por outro lado, se tentarmos viver pela Graça, nos encontraremos em descompasso com este mundo, podendo, temporariamente, sofrer injustiças imerecidas. Contudo, numa análise final, descobriremos que temos vivido sob a Graça de Deus, seu governo e sua proteção.

Em nós se fará a vontade de Deus, não a do homem. E isso é uma vida completamente diferente.









sexta-feira, 30 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÁS APARÊNCIAS - 5 - "NÃO PELA FORÇA, NEM PELA VIOLÊNCIA, MAS PELO MEU ESPÍRITO"







“Não resistais ao mal” – poderá ser que, e início, alguém queira lhe tomar até o último centavo que você tiver no mundo, mas esse alguém não poderá lhe tomar nada permanentemente, pois, mais rapidamente do que possa tomá-lo de você, isso voltará para suas mãos de algum modo; e não estará longe antes que você tenha tanto quanto tinha antes e, provavelmente, muito, muito mais. Contudo, se você se apegar a isso, poderá ficar sem nada.

Guerras e processos são conseqüências da convicção de que a posse de terras, de dinheiro ou de pessoas deva ser mantida nas garras do possuidor a qualquer preço, mesmo que isso desperte inveja, ciúme e ódio. 

Quando qualquer forma de mal ou perigo nos ameaça, entra em ação, de imediato, a lei de autoconservação, que causa em nós, instintivamente, o levantar a mão de punho cerrado; e, se formos estudiosos da metafísica, construiremos rapidamente uma parede mental de defesa atrás da qual nos refugiaremos com afirmações e negações como: “Isso não é verdade – isso não é assim – Não há vida nisso – Deus é tudo”. 

Há uma resistência ao erro, como se ele fosse um poder, e, enquanto só a verdade é poder, o erro é só um “braço da carne”. Uma atitude como essa nos deixa sem qualquer sentimento ou necessidade de superar, ou destruir, coisa alguma.

A resistência física dos punhos ou das espadas e a resistência mental das afirmações ou negações são praticamente a mesma coisa, mas a elevação para além do físico e do mental, para o reino espiritual, nos traz para essa nova dimensão onde não há poder, onde não há bem nem mal, onde todas as situações são enfrentadas apenas repousando no Espírito. 

Somente o Espírito de Deus em nós nos capacita a nos elevar além do desejo de vingança, da necessidade de nos defender de calúnias, de escândalos e de boatos.









quinta-feira, 29 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÀS APARÊNCIAS - 4



Desenvolvemos individualmente aquela PERCEPÇÃO que não usa o poder e que, por fim, leva nosso mundo particular para a órbita do “não poder”, pela compreensão de que nada do que existe como pessoa, coisa, lugar, circunstancia ou condição tem poder, quer seja bom, quer seja mau. 

Não há poder, de bem e de mal, pois não há poder. 

Nada é poder, e ninguém é poder: só Deus é o poder criativo, de manutenção e sustento, que opera sem nenhuma ajuda nossa. 

Só Deus é poder, e nós somos instrumentos pelos quais Ele flui, mas só Deus é e sempre será o único poder.

Jesus compreendeu claramente isso quando disse: “Por que me chama de bom? Eu, de mim mesmo, nada posso fazer... o Pai em mim é quem faz as coisas”.

E assim é também conosco. O poder não nos é dado de fato, mas, se chegarmos à Percepção Espiritual, em que não resistimos ao aparente erro negando-o, combatendo-o ou tentando destruí-lo, logo testemunharemos as coisas maravilhosas que o Pai interno realiza. 

Podemos elevar-nos a uma percepção que nos dará, como resposta a qualquer problema que se apresente, a seguinte reflexão: 

“Veja, isso está na minha mente. Estou olhando para isso. Isso não me beneficia, não me fere. É uma sombra. Sei que o mundo chama isso de poder, que pode matar, destruir ou enfraquecer, mas sei que isso é uma sombra porque no mundo criado por Deus não poder existir um poder – e eu não preciso de poder algum, nem mesmo para destruí-lo, para superá-lo ou removê-lo”.

A existência humana está baseada na confiança ou crença em dois poderes, e mesmo a religião é baseada no poder de Deus e do mal; no céu, porém, não há poderes, nem de bem nem de mal: há apenas Deus mesmo, vivendo Sua vida como você e eu e como um universo celestial.

No momento exato em que pudermos manifestar o ensinamento de Jesus “não resistais ao mal”, não mais gastaremos nossos dias, como faz a maioria, a caçar, procurar e mendigar o poder para fazer algo e competindo com todo o mundo.

Quando descobrirmos esse novo princípio – não um novo poder, mas um novo princípio, uma nova dimensão da vida – viveremos num mundo sem competição, num universo onde os homens não combatem uns aos outros.

Observe a transformação de seu próprio mundo à medida que se aprofunda no sentimento de que não precisa se opor ou usar qualquer poder contra quem quer que seja.








quarta-feira, 28 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÁS APARÊNCIAS - 3








Tudo o que recai sob os nossos sentidos existe como um efeito, e, no momento em que percebemos que em tais efeitos não há nem bem nem mal, perdemos o medo de todo e qualquer efeito possível. 

Não mais podemos temer algo que não encerra poder algum, bom ou mau que seja; não mais que a um simples copo d’água. Não só não podemos temer um copo d’água, como também não podemos amá-lo. Podemos nos alegrar e beneficiar com ele, mas jamais alguém amou, temeu ou odiou um copo d’água. Apenas o tomamos como aquilo que é – um copo d’água.




Foi bem essa a atitude de Jesus diante do leproso: não o odiou, não o temeu e, certamente, não o amou. Aproximou-se e tocou-o mostrando com isso que estava acima da crença do bem e do mal. Para Ele, o leproso não tinha poder algum.

É possível para nós nos elevarmos para além da lei de causa e efeito – apenas após termos nos livrado das armas do mundo, somente quando nossa vida for vivida não só de pão, mas de cada palavra que provem da boca de Deus. 

Quando não mais pensarmos no alimento, do dinheiro, no clima ou em qualquer efeito - matéria como constituinte da nossa segurança, e quando descobrirmos que nossa vida verdadeira é sustentada pela palavra de Deus - Espírito, estaremos então vivendo uma vida espiritual, sem dependência dos seres humanos, de seus investimentos ou posições; não jogando-os fora ou alijando-os de nossa vida, mas percebendo que eles são as tais “coisas de acréscimo”, parte da Graça de Deus manifestada, e, portanto, não nos inspiram qualquer temor.

Se dependermos da vida material e nossa segurança for varrida para longe, ficaremos de fato perdidos. 

Aqueles que não mais usa a espada em sua própria defesa, mesmo que seja a espada da lei ou um abrigo contra as bombas, que não mais confia na força – nem mesmo na força dos argumentos -, este fica quieto no centro do próprio ser e deixa que o Infinito Invisível seja sua defesa e, se Ele achar necessário, a ofensiva.

Esse Infinito Invisível nunca destruirá pessoa alguma, mas destruirá as más influências ou pensamentos, crenças ou atos que podem tentar se manifestar por meio de pessoas.





terça-feira, 27 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÀS APARÊNCIAS - 2

























“Não resistais ao mal” soa-nos como o mais louco e menos prático dos ensinamentos humanos, embora seja o mais sábio e o mais prático dos princípios espirituais. 

Aqueles que atingem uma PERCEPÇÃO em que podem deixar os inimigos se aproximarem munidos das armas do mundo, com facas, lanças, revólveres ou com processos, e podem ficar tranquilos, sem resistência, nunca podem perder; assim foi com Davi em seu duelo com Golias, ou com os hebreus, que eram numericamente muitos inferiores em suas batalhas.



Enquanto resistirmos ao mal - às aparências, não estaremos vivendo sob a Graça, mas sob a lei; e qualquer faca que atirarmos aos outros se tornará um bumerangue a nos ferir o peito, num relâmpago, a qualquer momento. 

Não haverá caminho para que a Graça desça sobre nós se aceitamos o modo de vida humano. 


Podemos orar pela Graça por um milhão de anos, mas Ela não virá até nós enquanto não pararmos de utilizar as armas do mundo e até que tenhamos a compreensão de Jô: “Ele suspendeu a Terra do nada”. Então, se quisermos nos amparar nesse “nada”, ou seja no infinito invisível - o Espírito se precipitará e nos carregará para a frente, aparecendo na forma do que venha a ser necessário.

Jesus revelou que a lei básica do Carma - da mente humana - é “como semeares, assim colherás”, mas também esclareceu um caminho seguro e certeiro para nos erguermos acima da lei de causa e efeito, e que é acionar a causa – fazendo nada, pensando e sendo nada por nós mesmos. 

Por exemplo, se orarmos com algum objetivo ou propósito em mente, vamos provavelmente produzir um efeito de acordo com o objetivo inicial. 

Mas, se orarmos sem objetivo especifico, apenas para a realização de Deus, nós não teremos acionado uma causa e não teremos o efeito. Apenas teremos a Deus mesmo se manifestando como harmonia em nossa vida.

Assim ocorre que, se nós não usarmos as armas humanas de defesa em nosso favor, não poderemos ser atingidos por essas mesmas armas. 

Se nós não medirmos a justiça de acordo com os padrões humanos, a justiça humana não poderá se voltar contra nós. 

Qualquer coisa a que nos ligarmos estará a nós ligada; qualquer coisa que liberarmos estará liberada. 

Quem determina isso somos nós, e quando abandonamos os cuidados e as coisas deste mundo e vivemos com o constante desejo de conhecer corretamente a Deus, deixando as demais considerações de lado, então, quando Deus é compreendido, Ele se manifesta na nossa experiência como uma vida perfeita.













segunda-feira, 26 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÀS APARÊNCIAS - 1









Viver uma vida espiritual significa viver acima do sentido humano de vida, sem recorrer aos meios e processos humanos, isto é, viver pelo Cristo. 

Viver uma vida espiritual significa nunca retribuir o mal com o mal, nunca orar, alegrar-se, pedir ou desejar que outrem sofra por causa de suas ofensas – mesmo pelas ofensas dirigidas a nós; nunca desejar recuperar as perdas, ou seja, não viver em conformidade com a vida humana e dentro de suas leis. 

De fato, se alguém nos engana, é considerado legal, próprio e legítimo processá-lo, mas esse procedimento não é espiritual.

“Se alguém quiser te arrastar diante dos juízes e tomar o teu manto, deixe-o levar também a túnica.”

Se alguém nos desse conselhos como: “Eu lhe digo, pode parar com suas demandas. Se alguém quiser sua propriedade, deixe-o tomar; se quiser tomar sua casa, seu carro, deixe-o tomar; e se ele decidir levar suas jóias, deixe-o levá-las também e olhe à sua volta para ver se pode dar mais alguma coisa além do que já levou”, tal conversa pareceria totalmente contrária a qualquer raciocínio normal. 

E no entanto é o que Jesus nos diz no quinto capítulo do Evangelho segundo Mateus, e neste momento não temos como saber se estava certo ou errado. Não temos como saber se iríamos nos beneficiar obedecendo a esse mandamento, pois a maioria de nós nunca tentou aplicar o “não resistais ao mal”. 

À primeira vista, um tal ensinamento pode parecer significar que deveríamos deixar qualquer um e todo o mundo nos pisotear, nos enganar, nos tomar tudo o que temos, enquanto nós, suave e gentilmente, permitiríamos tudo isso. Jesus, o Cristo, porém, nunca quis dizer isso. 

O que Ele quis dizer foi que nós não deveríamos, humanamente, revidar; mas não disse o que poderia acontecer espiritualmente se tal conselho fosse seguido.

Ele não disse uma só palavra sobre o que Deus faria por nós se parássemos de fazer por nós mesmos. 

Ele não explicou como deveríamos abordar o problema sem invocar a lei do olho por olho. 

Contudo, a implicação disso é que a Presença espiritual vem em nosso socorro para nos elevar acima da injustiça e da desonestidade. 

Será de fato possível que alguém possa nos fraudar se estivermos em nossa identidade espiritual de filhos de Deus?

Quando os soldados foram prender Jesus no Horto das Oliveiras e foram puxadas as espadas para defendê-lo, Ele não permitiu que seus discípulos o defendessem, dizendo: “Voltam suas espadas para as bainhas: pois aquele que ferir com a espada, pela espada será ferido”. 

Em sentido material, isso pareceu significar que Ele lhes dava carta branca para que o prendessem e fizessem d’Ele o que quisessem. 

Mas Ele não fez nada disso. Ao contrário, ponderou: “Eu tenho o Infinito e Invisível no qual confio. Eu tenho aquele Algo divino que sabe o que preciso antes de mim mesmo, e é do Seu agrado dar-me o Reino”. E descansou nessa completa confiança.





domingo, 25 de outubro de 2015

A ILUSÃO DO "BUSCAR" OU DO "ALCANÇAR"










Apesar de ser extremamente enfatizada a premissa básica do estudo absoluto da Verdade, DEUS É TUDO, TUDO É DEUS, a humanidade está saturada da CRENÇA de “viver fora de Deus”, e esta ILUSÃO é encontrada sob diversas formas nos variados ensinamentos existentes. 

Como o linguajar do mundo é limitado, incapaz de traduzir com fidelidade algo de natureza transcendental, pode ele, em muitos casos, mais atrapalhar do que ajudar, quando o assunto é percepção espiritual.

Não existe “mundo material” - ESTAMOS EM UM UNIVERSO ESPIRITUAL AQUI E AGORA! Enquanto esta ILUSÃO for mantida sem ser desmantelada, os verbos “buscar” ou “alcançar” irão se mostrar tendo algum sentido. 

E é quando lemos que “devemos buscar o Reino de Deus”, ou que “devemos alcançar o Nirvana”, como se já não estivéssemos neles! 

Os verbos “buscar” ou “alcançar”, na verdade, significam “perceber”, ou seja, o cristão deve “perceber” que já está no Reino de Deus, o budista deve “perceber” que já está no Nirvana. E tal “percepção” já É!

A ilusão chamada “mundo material” é gerada pela ilusória “mente humana”, chamada de “inimizade contra Deus” pelo apóstolo Paulo, e chamada de “ladra” por Buda. 

Esta suposta mente humana aparenta roubar-nos a “percepção da Verdade”, por nos entreter com suas “imagens fantasiosas”!  
Porém, este “roubo” é irreal, uma vez que NADA INTERFERE OU PODE INTERFERIR NA MENTE UNIVERSAL ABSOLUTA QUANTO À SUA FACULDADE DE PERCEBER CORRETAMENTE A VERDADE!

Esteja alguém “sonhando” ou não com “mundo material”, há, nele, a CONSCIÊNCIA ILUMINADA INCÓLUME, DISCERNINDO O UNIVERSO ESPIRITUAL DA REALIDADE! Este é o fato principal a ser notado e reconhecido, para ser entendido o emprego da premissa básica!

A MENTE EM ILUSÃO NÃO É A NOSSA MENTE, ENQUANTO A NOSSA MENTE JAMAIS CAI EM ILUSÃO!

O conhecimento destes princípios deixa claro o motivo pelo qual sempre é dito para fazermos as “contemplações da Verdade” já a partir da Mente do Absoluto, sem levarmos em consideração a ilusória “mente humana” e suas imagens fraudulentas, sejam elas boas ou más.

A Experiência de Deus é Fato onipresente, que já nos inclui a todos! NADA HÁ, SENÃO DEUS! 

Portanto, sempre que encontrar os verbos “buscar” ou “alcançar”, mude o referencial para o REFERENCIAL ABSOLUTO: TUDO JÁ É – AQUI E AGORA! 

Desse modo, VOCÊ ESTARÁ EM AUTOCONTEMPLAÇÃO: 
EU SOU DEUS, CONTEMPLANDO A MIM MESMO COMO TUDO! 











                       
                            Gratidão ao Meu Amigo Dárcio


sábado, 24 de outubro de 2015

A DUALIDADE DEUS E HOMEM NÃO EXISTE





Diante do coração endurecido da humanidade, desde as Escrituras mais antigas até as mais atuais, predomina a dualidade Deus e homem. Sempre é revelado que existe um Deus, e que existe um homem separado de Deus. Se for dito abertamente que esta é a grande mentira, a aceitação de uma tremenda ilusão, como disseram Krishna, Buda, Jesus, Paulo, e outros, esta Verdade não será levada a sério em sua profundidade! 


A maioria sequer daria ouvidos a ela! E, dentre a minoria, prevaleceria a CRENÇA de que ALGO O HOMEM AINDA TEM DE FAZER: 

“TORNAR-SE”, RENASCER, DESPERTAR, “UNIR-SE A DEUS”, CEDER À VONTADE DE DEUS, SEGUIR OS MANDAMENTOS DE DEUS, COMUNGAR COM DEUS, FAZER ALIANÇA COM DEUS, ETC..

De onde vem tanta “obrigação”? 
DA ILUSÃO! DO APARENTE DESCONHECIMENTO DE QUE O EU ÚNICO É ONIPRESENÇA!

A aceitação de “outro eu”, chamado “homem”, visto como imperfeito, pecador, criatura carente de “ser salvo”, é a ideia dominante, quando aparentemente esta CRENÇA é vista por toda parte, com cada um se esforçando ou lutando para ser melhor, viver melhor, evoluir, enfim, cumprir as “obrigações” a ele impostas pela ilusão.

“A Tua graça nos basta” – disse o apóstolo Paulo!  

Que significa esta graça? 

O SUMIÇO – DESCARTAR – DA ILUSÃO! 

O SUMIÇO DA DUALIDADE “DEUS E HOMEM”! 

O SUMIÇO DE “OUTRO EU” AO LADO DO IMACULADO “EU DIVINO”!

A GRAÇA É ADMISSÃO PURA E RADICAL DE QUE DEUS FAZ EVIDENCIAR A SI PRÓPRIO COMO O SER QUE ESTAMOS SENDO!

A “graça que nos basta” é, portanto, a percepção de que SOMENTE EXISTE DEUS! 

É O FIM DA CRENÇA EM DEUS E HOMEM! 

O FIM DA CRENÇA EM QUE DEUS SALVA O HOMEM, QUE ENXERGA O HOMEM, QUE FAZ ALIANÇA COM HOMEM! 

A GRAÇA É PERCEBER QUE, POR SOMENTE EXISTIR DEUS, DEUS JÁ É A TOTALIDADE DA EXISTÊNCIA, INCLUSIVE DO SER QUE SOMOS!

QUE É DEUS? COMO É DEUS? COMO SOMOS VISTOS POR DEUS? TODAS AS PERGUNTAS DEIXAM DE EXISTIR, QUANDO É ACEITO QUE SOMENTE EXISTE DEUS! POR QUÊ? 

PORQUE SERIAM PERGUNTAS SEM FORMULADORES! 

DEUS NÃO FAZ PERGUNTAS! 

E SOMENTE EXISTE DEUS!

Faça as “contemplações da Verdade” percebendo que VOCÊ É DEUS, E QUE DEUS É VOCÊ – POR SOMENTE EXISTIR DEUS!

ESTA É A PERCEPÇÃO PLENA DA VERDADE: SEM “OUTRO”, SEM “TEMPO”, SEM “SEPARAÇÃO”.
O IMACULADO “EU ÚNICO” AGORA É!

POR ISSO É QUE VOCÊ UNICAMENTE PODE DIZER: “EU SOU”!



                     Gratidão ao Meu Amigo Dárcio


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

PERCEBER PARA NUNCA MAIS TER QUE PEDIR ...










Pedir coisas a Deus teve sua origem no paganismo, quando as pessoas do mundo procuravam descobrir algum poder sobrenatural, e este conceito perpetuou-se até hoje sob as formas de oração. 

A maioria dos ensinamentos religiosos continua a acreditar em um Deus ao qual podemos pedir coisas e isso geralmente se externaliza em carência. 

Nosso pedido deve ser para a percepção de uma Presença dentro de nós, para a percepção de nossa unicidade com Ela.


A grande verdade é que não precisamos daquilo de que parecemos precisar. 

O que precisamos é da percepção de Deus e é só disso que precisamos. 

Percebendo a presença de Deus como a NOSSA PRESENÇA, pecados, carência e doença revelam-se como não-presença. 

“Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (II Coríntios, 3:17). 

Onde Deus está já há liberdade. 

Deus percebido é a consecução da luz, em cuja presença não há trevas e em cuja presença há liberdade, abundância e realização. 

A graça de Deus é AGORA nossa suficiência em todas as coisas; não dinheiro, investimentos ou saúde, só a Sua graça.
















quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A NOSSA REAÇÃO DIANTE DAS APARÊNCIAS DO BEM E DO MAL DEMONSTRA SE TEMOS OU NÃO A PERCEPÇÃO DO "MEU REINO"


       




“Eu vos digo que, a menos que vossa virtude seja maior que a dos escribas e dos fariseus, de modo algum entrareis no reino dos Céus” (Matheus 5:20)




No sermão da Montanha, Jesus faz uma clara distinção entre o ensinamento do Antigo Testamento, o caminho do “ouvistes o que foi dito aos antigos...” e o novo ensinamento do Novo Testamento de que  “meu reino...” que não é deste mundo – algo diferente de ser meramente uma pessoa humanamente boa e vivendo um padrão de vida que considera dois poderes. 

No Novo Ensinamento proclamado por Jesus havia um afastamento total dos velhos ensinamentos hebraicos: havia um padrão completamente novo que não tomava conhecimento de bem e de mal.

Podemos ter uma noção se estamos percebendo o “Meu reino”, observando nosso grau de reação diante do bem e do mal. 

Quanta alegria há em nossa reação diante do bem, e quanto nos incomodamos com o mal? Em que medida nos tornamos indiferentes ao bem e ao mal humanos?

Há o reino espiritual, e o nele habitar nos tornará completamente imunes, mesmo às boas coisas da vida. 

É só no começo da nossa jornada no caminho espiritual que pensamos que o intuito final é o de melhorar nossa experiência humana, que dobrando nossas receitas teremos uma boa demonstração, ou que termos um coração, fígado, pulmões que funcionam normalmente, ou até perfeitamente de acordo com os padrões humanos, possa representar uma demonstração espiritual e uma indicação de progresso nesse caminho. 

A verdadeira demonstração que observaremos não será simplesmente um aumento monetário ou uma melhoria de saúde, por mais que sejam desejáveis, mas será um renascimento, uma percepção de que “o meu reino não é deste mundo”.

Se quisermos apenas ser humanamente felizes, saudáveis e prósperos, continuaremos a ser cristãos nominalmente, pois seguir à risca os ensinamentos do Cristo cobra um altíssimo preço, um modo de vida restrito e disciplinado. 

É bem verdade que há, de fato, contentamentos interiores indescritíveis e uma paz interior além da imaginação, mas por um bom tempo haverá uma luta agitada da Alma com o pequeno demônio chamado “ego”, uma luta com o sentido pessoal de “eu” e de “meu”.

Somos em grande parte responsáveis pelo estado em que se encontra atualmente nossa vida, não tanto no sentido de termos cometido erros conscientes ou inconscientemente, ou transgressões ou mesmo ofensas voluntárias, e sim por causa de nossa ignorância da vida e de seus princípios, o que nos tornou presa fácil das crenças do mundo. 

Tivéssemos sido corretamente orientados desde a infância, e tivéssemos nós tido o conhecimento da lei espiritual, teríamos aprendido a evitar muitas das discórdias em nossa experiência.

Certamente o volume de problemas que temos se deve à nossa ignorância da vida, e mesmo um pouco de nossa boa sorte pode ter vindo do que o mundo considera fortuna ou circunstância fortuita.

Desde nossos primeiros passos, a conveniência de ser uma pessoa empreendedora, de forte personalidade, dinâmica, que sabe o que quer e vai ao seu encalço, e a importância de obter, conseguir, têm sido impressas em nós. Contudo, essas qualidades podem ser responsáveis por diversos problemas nossos, uma vez que por meio desses traços aquisitivos teremos certamente violado a lei espiritual.

Não só o pão que lançamos às águas volta a nós, mas com bastante freqüência, dependendo de nossa esperteza e amiúde da falta de escrúpulos, manobramos para capturar algo que pertence a outrem e, fazendo isso, violamos a lei e a obrigamos a reagir contra nós. 

Do mesmo modo, sempre que dobramos ou passamos alguém para trás mental ou fisicamente, ou o logramos sobre aquilo que seria do seu direito, nesse mesmo grau também violamos a lei espiritual.

Mesmo aquilo pelo qual tenhamos legal e legitimamente lutado será por vezes a única coisa a nos destruir porque, visto que somos infinitos e de acordo com os ensinamentos de Jesus temos tudo o que o Pai tem, qualquer tentativa de acrescentar algo ao infinito é por si só uma violação da lei de Deus. 

Para estarmos espiritualmente sintonizados e viver de acordo com as leis de Deus, temos de começar por descobrir que tudo o que o Pai tem está incorporado em nós – o pão da vida, o vinho da inspiração -; o inteiro Reino está plantado dentro de nós. 

Então, em vez de começar a vida com a ideia de ganhar, de conseguir ou de alcançar, teremos de reverter isso, e nossa atitude terá de ser a de servir, doar, conceder, repartir e cooperar. 

Teremos de viver fora do nosso egoísmo, na confiança e certeza de que nosso contentamento está em repartir e cooperar. Em tal estado de consciência, nosso ter no plano humano seria o reflexo do repartir e doar.

Toda vez que houver algo ou alguém a ser ganho ou vencido, nome, fama ou fortuna, estaremos de fato a violar o principio espiritual da vida, que é doação. 

Como filhos de Deus, Espírito de Deus feito carne, tudo o que o Pai é, nós somos, e tudo o que o Pai tem é nosso. Aceitar outro modo seria romper a relação de unicidade, como o fez o filho pródigo quando pensou e acreditou que aquilo que tinha fosse dele mesmo, embora lhe tivesse sido doado pelo Pai; viveu uma vida devassa, desperdiçando sua substância. 

O mesmo se dá conosco, mesmo que comecemos a descobrir que Deus é a nossa sabedoria, nosso suprimento, nosso isso ou aquilo, para depois esquecermos de continuar a reconhecer nossa Fonte. 

Em vez de ter gratidão, nós a usamos e reivindicamos como se fosse nossa mesmo, frequentemente desperdiçando e exaurindo o suprimento; ao reivindicarmos alguma coisa como nossa, nós nos excluímos da Fonte, e tal separação resulta em limitação.

Se compreendermos Deus como a Fonte e como nosso SER, não há nada que estejamos gastando – esforços, anos, saber, substância ou força vital, pois inicialmente não são nossos. 

Tudo flui através de nós na medida em que o solicitamos à Fonte Infinita. Acreditar num suprimento limitado se parece bastante com medir o fornecimento de água de uma comunidade pela somatória dos fluxos dos tubos num certo instante, sem levar em conta que há um reservatório próximo, sempre reabastecido pela fonte inesgotável da chuva e da neve.

A convicção de que estamos usando nossa inteligência, nosso saber, nosso esforço, vitalidade e nossos anos vai ao encontro da crença ignorante de que somos alguma coisa por nós mesmos, e de que a duração de nossas vidas poder ser determinada ao usar os setenta anos geralmente aceitos como duração média.

Aprendemos desde o começo da lição que aquilo que Jesus nos deixou claro sobre nossa verdadeira relação com Deus é que não é nossa vida que está sendo vivida, mas a vida de Deus, não é nosso esforço que é usado, mas o Dele, não é nossa compreensão ou suprimento que são infinitos, mas os Dele, e que somos apenas instrumentos pelos quais Deus faz fluir Sua Vida para glorificar a si mesmo.

De há muitos descobrimos que é nossa função viver, não como seres humanos velhos e enfermos, mas como imagem e semelhança de Deus, manifestando Deus no nosso suprimento, no nosso esforço e saber diários.

Não será meritório para você ou para mim se vivermos ate cento e cinquenta anos com a aparência de  cinquenta, na plena posse de todas as faculdades, juízo, inteligência, resistência e saúde. Será Deus glorificando a si mesmo por intermédio de você ou de mim, assim como glorifica a si mesmo por meio do sol, da lua e das estrelas.

"Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento manifesta a Sua Obra". 

Nós não louvamos nem atribuímos mérito às estrelas por serem belas ou ao sol por ser luminoso e quente, ou à lua por refletir a luz. Se glorificarmos alguma coisa, devemos antes glorificar a Deus, que expressou a si mesmo de tal modo.

Assim sempre que mostrarmos adiantamento no caminho da harmonia espiritual, não teremos mérito por este motivo, perceberemos que Deus está manifestando Sua Obra por meio de nós, glorificando a si mesmo como nossa forma, saber e graça.

O Sermão da Montanha nos aponta claramente estes dois modos de vida: o caminho do ouvistes o que foi dito aos antigos.."- o caminho do obter, do conseguir, do lutar pela vida - e o caminho do "eu porém vos digo...", do deixar, do doar e do repousar na "minha paz".  





quarta-feira, 21 de outubro de 2015

VOCE NÃO É PESSOA





A ilusão muitas vezes aparece como “pessoa” e não como ”ilusão”, isto é, ela surge como pessoa que, de alguma forma, o ilude para acreditar na existência de problemas ou imperfeições. 

Você não é “pessoa”, mas sim DEUS, manifesto como indivíduo. A ilusão aparece como a “sua pessoa”, e, se você acreditar “ser a pessoa” que ela diz que você é, acabará iludido. E será quando você confirmar “estou indisposto”, “estou depressivo”, ou infinitas outras frases ilusórias, que você terá caído na arapuca ilusória!

“Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos. E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre, mas CRISTO É TUDO EM TODOS.” (Colossenses; 3: 9-11).


No linguajar cotidiano, usamos chamar todo mundo de “pessoa”, e até falamos de “minha pessoa”. 

Entretanto, durante a “Prática do Silêncio”, seja qual for a “ilusão” envolvendo “pessoa”, devemos realmente “nos despir do velho homem com seus feitos” para discernirmos o “Cristo em tudo em todos”, inclusive como o nosso ser. 

Você não é pessoa! O CRISTO É VOCÊ! Mas a ilusão aparece como pessoa e, se você não a detectar dessa forma, irá se deixar enredar por sua teia fraudulenta. 

Seja o que for que aparente existir como “problema pessoal”, seu ou de outrem, expulse o mais rápido possível a crença de que “existem pessoas” num Universo em que DEUS É TUDO INCLUSIVE VOCÊ! 

Estas Verdades precisam ser contempladas e reconhecidas! 

Quando você desmantela a crença de estar sendo “pessoa”, estará “impersonalizando a ilusão”, e aplicando este princípio conforme explica Joel S. Goldsmith em seus livros; em seguida, deverá “nadificar a ilusão”, vendo-a como “miragem” sem substância, realidade ou lei.

De nada lhe servirá ler mil livros explanando princípios espirituais se você não meditar e se amoldar a eles! Eles existem unicamente para isso! 

Seja qual for a ilusão envolvendo “pessoa”, mesmo a “sua pessoa”, conscientize: 

“Eu não sou pessoa! A ilusão tenta me fazer crer que eu seja uma pessoa! Mas, esta “minha pessoa” é, de fato, a ILUSÃO me aparecendo e tentando nublar minha percepção de que O CRISTO - 
DEUS - manifesto como indivíduo
 É MEU SER!”.

Use ideias desse tipo para desmantelar a ILUSÃO e aplique efetivamente a Verdade em sua vida.

Não espere o Cristo atuar em “sua pessoa” para eliminar a ILUSÃO, ou estará, de novo, se aceitando “ser pessoa” e não o CRISTO! Não caia nesse dualismo! 

É NESSE PONTO QUE VOCÊ DEVE ADOTAR O ENFOQUE ABSOLUTO! 

Use o tempo que lhe for necessário para realmente aplicar os princípios corretamente, para que, o quanto antes, em suas “contemplações”, VOCÊ esteja plenamente consciente de SER O CRISTO, uma vez que DEUS, REALMENTE, É A ÚNICA EVIDÊNCIA!





                       Gratidão ao meu Amigo Dárcio