“Não resistais ao mal” – poderá ser que, e início, alguém queira lhe tomar até o último centavo que você tiver no mundo, mas esse alguém não poderá lhe tomar nada permanentemente, pois, mais rapidamente do que possa tomá-lo de você, isso voltará para suas mãos de algum modo; e não estará longe antes que você tenha tanto quanto tinha antes e, provavelmente, muito, muito mais. Contudo, se você se apegar a isso, poderá ficar sem nada.
Guerras e processos são conseqüências da convicção de que a posse de terras, de dinheiro ou de pessoas deva ser mantida nas garras do possuidor a qualquer preço, mesmo que isso desperte inveja, ciúme e ódio.
Quando qualquer forma de mal ou perigo nos ameaça, entra em ação, de imediato, a lei de autoconservação, que causa em nós, instintivamente, o levantar a mão de punho cerrado; e, se formos estudiosos da metafísica, construiremos rapidamente uma parede mental de defesa atrás da qual nos refugiaremos com afirmações e negações como: “Isso não é verdade – isso não é assim – Não há vida nisso – Deus é tudo”.
Há uma resistência ao erro, como se ele fosse um poder, e, enquanto só a verdade é poder, o erro é só um “braço da carne”. Uma atitude como essa nos deixa sem qualquer sentimento ou necessidade de superar, ou destruir, coisa alguma.
A resistência física dos punhos ou das espadas e a resistência mental das afirmações ou negações são praticamente a mesma coisa, mas a elevação para além do físico e do mental, para o reino espiritual, nos traz para essa nova dimensão onde não há poder, onde não há bem nem mal, onde todas as situações são enfrentadas apenas repousando no Espírito.
Somente o Espírito de Deus em nós nos capacita a nos elevar além do desejo de vingança, da necessidade de nos defender de calúnias, de escândalos e de boatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário