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terça-feira, 27 de outubro de 2015

NÃO RESISTAIS ÀS APARÊNCIAS - 2

























“Não resistais ao mal” soa-nos como o mais louco e menos prático dos ensinamentos humanos, embora seja o mais sábio e o mais prático dos princípios espirituais. 

Aqueles que atingem uma PERCEPÇÃO em que podem deixar os inimigos se aproximarem munidos das armas do mundo, com facas, lanças, revólveres ou com processos, e podem ficar tranquilos, sem resistência, nunca podem perder; assim foi com Davi em seu duelo com Golias, ou com os hebreus, que eram numericamente muitos inferiores em suas batalhas.



Enquanto resistirmos ao mal - às aparências, não estaremos vivendo sob a Graça, mas sob a lei; e qualquer faca que atirarmos aos outros se tornará um bumerangue a nos ferir o peito, num relâmpago, a qualquer momento. 

Não haverá caminho para que a Graça desça sobre nós se aceitamos o modo de vida humano. 


Podemos orar pela Graça por um milhão de anos, mas Ela não virá até nós enquanto não pararmos de utilizar as armas do mundo e até que tenhamos a compreensão de Jô: “Ele suspendeu a Terra do nada”. Então, se quisermos nos amparar nesse “nada”, ou seja no infinito invisível - o Espírito se precipitará e nos carregará para a frente, aparecendo na forma do que venha a ser necessário.

Jesus revelou que a lei básica do Carma - da mente humana - é “como semeares, assim colherás”, mas também esclareceu um caminho seguro e certeiro para nos erguermos acima da lei de causa e efeito, e que é acionar a causa – fazendo nada, pensando e sendo nada por nós mesmos. 

Por exemplo, se orarmos com algum objetivo ou propósito em mente, vamos provavelmente produzir um efeito de acordo com o objetivo inicial. 

Mas, se orarmos sem objetivo especifico, apenas para a realização de Deus, nós não teremos acionado uma causa e não teremos o efeito. Apenas teremos a Deus mesmo se manifestando como harmonia em nossa vida.

Assim ocorre que, se nós não usarmos as armas humanas de defesa em nosso favor, não poderemos ser atingidos por essas mesmas armas. 

Se nós não medirmos a justiça de acordo com os padrões humanos, a justiça humana não poderá se voltar contra nós. 

Qualquer coisa a que nos ligarmos estará a nós ligada; qualquer coisa que liberarmos estará liberada. 

Quem determina isso somos nós, e quando abandonamos os cuidados e as coisas deste mundo e vivemos com o constante desejo de conhecer corretamente a Deus, deixando as demais considerações de lado, então, quando Deus é compreendido, Ele se manifesta na nossa experiência como uma vida perfeita.













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