Ao ser indagado sobre os motivos pelos quais havia ali um cego de nascença,
Jesus respondeu:
"Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus" (João 9;3).
Esta "cegueira" não é física. Por que a Realidade existe, é perfeita, mas não está sendo vista? Culpa de quem?
Eram estas as dúvidas que estavam sendo levantadas pelos discípulos.
Eram estas as dúvidas que estavam sendo levantadas pelos discípulos.
E a resposta de Cristo, como não poderia deixar de ser, excluiu toda culpa ou justificativa: "Foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus".
Em outras palavras, até que ELE SEJA VISTO TAL COMO SEMPRE TEM SIDO, O EU VERDADEIRO APARENTARÁ POSSUIR ESTE ASPECTO IMPERFEITO.
Porém, esta "aparência" não tem causa, por ser ILUSÓRIA.
Quando nos identificamos unicamente com a Mente divina, o conceito de pessoa imperfeita, retido na suposta mente humana- pensamento, deixa de ser reconhecido, e o "cego" se mostra como sempre foi realmente, "manifestando as obras de Deus".
A imagem ilusória do "cego de nascença" jamais esteve exteriorizada (manifesta no mundo exterior).
SOMENTE EXISTE A PERFEIÇÃO DIVINA EXTERIORIZADA.
O quadro ilusório, assim como todos os quadros deste mundo aparente e seus "problemas", jamais chegaram a ser alguma coisa além de um simples sonho.
Em I Coríntios 13, 12, podemos ler: "Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte (conceito), mas então (por Autocontemplação) conhecerei como também sou conhecido".
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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