Viver uma vida espiritual significa viver acima do sentido humano de vida, sem recorrer aos meios e processos humanos, isto é, viver pelo Cristo.
Viver uma vida espiritual significa nunca retribuir o mal com o mal, nunca orar, alegrar-se, pedir ou desejar que outrem sofra por causa de suas ofensas – mesmo pelas ofensas dirigidas a nós; nunca desejar recuperar as perdas, ou seja, não viver em conformidade com a vida humana e dentro de suas leis.
Viver uma vida espiritual significa nunca retribuir o mal com o mal, nunca orar, alegrar-se, pedir ou desejar que outrem sofra por causa de suas ofensas – mesmo pelas ofensas dirigidas a nós; nunca desejar recuperar as perdas, ou seja, não viver em conformidade com a vida humana e dentro de suas leis.
De fato, se alguém nos engana, é considerado legal, próprio e legítimo processá-lo, mas esse procedimento não é espiritual.
“Se alguém quiser te arrastar diante dos juízes e tomar o teu manto, deixe-o levar também a túnica.”
Se alguém nos desse conselhos como: “Eu lhe digo, pode parar com suas demandas. Se alguém quiser sua propriedade, deixe-o tomar; se quiser tomar sua casa, seu carro, deixe-o tomar; e se ele decidir levar suas jóias, deixe-o levá-las também e olhe à sua volta para ver se pode dar mais alguma coisa além do que já levou”, tal conversa pareceria totalmente contrária a qualquer raciocínio normal.
E no entanto é o que Jesus nos diz no quinto capítulo do Evangelho segundo Mateus, e neste momento não temos como saber se estava certo ou errado. Não temos como saber se iríamos nos beneficiar obedecendo a esse mandamento, pois a maioria de nós nunca tentou aplicar o “não resistais ao mal”.
À primeira vista, um tal ensinamento pode parecer significar que deveríamos deixar qualquer um e todo o mundo nos pisotear, nos enganar, nos tomar tudo o que temos, enquanto nós, suave e gentilmente, permitiríamos tudo isso. Jesus, o Cristo, porém, nunca quis dizer isso.
O que Ele quis dizer foi que nós não deveríamos, humanamente, revidar; mas não disse o que poderia acontecer espiritualmente se tal conselho fosse seguido.
Ele não disse uma só palavra sobre o que Deus faria por nós se parássemos de fazer por nós mesmos.
Ele não explicou como deveríamos abordar o problema sem invocar a lei do olho por olho.
Contudo, a implicação disso é que a Presença espiritual vem em nosso socorro para nos elevar acima da injustiça e da desonestidade.
Será de fato possível que alguém possa nos fraudar se estivermos em nossa identidade espiritual de filhos de Deus?
Será de fato possível que alguém possa nos fraudar se estivermos em nossa identidade espiritual de filhos de Deus?
Quando os soldados foram prender Jesus no Horto das Oliveiras e foram puxadas as espadas para defendê-lo, Ele não permitiu que seus discípulos o defendessem, dizendo: “Voltam suas espadas para as bainhas: pois aquele que ferir com a espada, pela espada será ferido”.
Em sentido material, isso pareceu significar que Ele lhes dava carta branca para que o prendessem e fizessem d’Ele o que quisessem.
Mas Ele não fez nada disso. Ao contrário, ponderou: “Eu tenho o Infinito e Invisível no qual confio. Eu tenho aquele Algo divino que sabe o que preciso antes de mim mesmo, e é do Seu agrado dar-me o Reino”. E descansou nessa completa confiança.
Mas Ele não fez nada disso. Ao contrário, ponderou: “Eu tenho o Infinito e Invisível no qual confio. Eu tenho aquele Algo divino que sabe o que preciso antes de mim mesmo, e é do Seu agrado dar-me o Reino”. E descansou nessa completa confiança.
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