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quinta-feira, 17 de abril de 2014

O REAL SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO - SEXTA FEIRA DA PAIXÃO




Desde que o mundo é mundo, o homem tem se mostrado “enfrentando o mal”.

Quando passou a ter contato com ensinamentos espirituais, também eles foram vistos como “armas contra o mal”.

Entretanto, o suposto “mal” não é alguma entidade que ameace o homem!

O único “mal” que existe, se assim o pudermos chamar, é a CRENÇA FALSA de que SOMOS “OUTRO SER”, QUE NÃO DEUS - ESPÍRITO – PERFEIÇÃO ABSOLUTA

Seria esta alguma revelação nova? 

Não!

Buda já dizia:
“O mal é feito unicamente pelo eu, nasce do eu, é trazido à existência pelo eu”.

Jesus disse a mesma coisa:
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. E quem ama o filho ou a filha acima de mim, não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem procura poupar a sua vida, há de perdê-la. E quem perder a própria vida por minha causa, há de encontrá-la”.

Aquele que “crucificar o ego” terá crucificado “o mal”, uma vez que unicamente este “eu ilusório” seria capaz de registrar algo maligno no Universo em que DEUS, PERFEIÇÃO, É ONIPRESENÇA!



“Tomar a cruz” não é suportar supostos males e sofrimentos! 
 
Fosse este o sentido, não haveria Jesus dizendo:
“Eu vim para que todos tenham vida com abundância”!

 

Esta “vida ilusória do ego” precisa ser perdida, para a “vida com abundância” ser em nós achada sendo o Cristo!

O que é o ego?
A identificação com corpo carnal e mente individualizada - mente associada a crenças e experiências materiais.


A “crucificação de Jesus” sempre foi enfatizada e comemorada!
Sua “morte”, em favor da humanidade, foi repetidamente filmada, enaltecida e propagada de todas as formas possíveis e imagináveis! 


E o Real e absoluto significado da crucificação de Jesus Cristo , foi difundido e seguido? 
Não, a não ser em raríssimas exceções!
O apóstolo Paulo foi uma delas! 
 
 
Disse Paulo de Tarso:
  
“JÁ ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO”,  SEM NUNCA TER SIDO POSTO NUMA CRUZ! 
Havia entendido corretamente a “crucificação” como consciente despojamento do “eu ilusório”, para que, com a “perda da falsa vida”, houvesse o discernimento da “verdadeira Vida”, que é o “CRISTO EM TODOS”.


A “crucificação”, portanto, é cada um assumir, realmente, que “tem a Mente de Cristo”, – a Mente divina em todos nós - e com ela “contemplar” e se discernir como realmente é: como O CRISTO, como VIDA ETERNA!

“Não mintais uns aos outros, pois que já despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. Onde não há grego nem judeu; circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; MAS CRISTO É TUDO EM TODOS” (Col. 3: 11).
O que Paulo explica, é que ONDE ESTAMOS, É A ONIPRESENÇA DIVINA!  Onde não há protestantes, nem católicos, nem muçulmanos, nem krishnistas, nem xintoístas, budistas, espíritas, esotéricos, maometanos, metafísicos, ou absolutistas; MAS CRISTO É TUDO EM TODOS!

Agradecimentos ao meu amigo Dárcio

 













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