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sexta-feira, 21 de março de 2014

Eu faço novas todas as coisas

 
"As primeiras coisas já passaram:
eis que faço novas todas as coisas" (Apoc. 21: 4,5).
 

Eis que faço novas todas as coisas.
- Como podemos fazer novas todas as coisas?
- Como podemos ver que todas as experiências são novas?
Somente quando partimos do referencial de que Somos Consciência Pura, Somos Consciência Divina, ou seja, somente quando aceitarmos a Revelação de que temos a Mente de Cristo, a Mente Divina.
 
O que acontece quando entramos nas experiências do mundo sem essa percepção de que temos a Mente Pura?
- Somos arrastados por movimentos transitórios - pensamentos e condicionamentos de antigas experiências que culminam por levar-nos a fazer julgamentos pelas aparências.
Com efeito, teremos apegos àquilo que é “aparentemente bom” ou teremos rejeição àquilo que é “aparentemente mal”, que nos conduzirão a um ciclo interminável de sofrimento.
Sem a percepção de Quem somos e sem a percepção da Mente Divina que temos, sempre julgaremos pelas aparências.
 
Como podemos fazer um julgamento justo a qual se referiu Jesus Cristo?
O Julgamento justo não é feito pela mente humana condicionada nem pelas aparências, mas pela Mente de Cristo que temos. 
Quando percebermos que temos a Mente de Cristo, não fazemos julgamentos, não fazemos divisão, porque tudo se mostra como Unidade Perfeita. 
 
E como é possível perceber que temos essa Mente Crística?
Só é possível ter tal percepção se houver o desapego de pensamentos,  abrindo mão de tocar em pensamentos, fazer análises, justificações e comparações em cada experiência vivida.
Importante lembrar que, durante as experiências, seja por descuido ou falta de vigilância, se tocarmos nos pensamentos, não devemos colocar outro substituindo o anterior, não devemos criar um pensamento de autojulgamento. 
Somente quando deixamos o “sepulcro” vazio de pensamentos é que o Cristo em nós se Revela. Somente quando deixamos o “sepulcro” vazio de pensamentos é que o Cristo ressurge em nós, fazendo novas todas as coisas, fazendo com que vivamos cada experiência como nova. Somente quando deixamos o “sepulcro” vazio de pensamentos é que passamos a ter a percepção de que temos a  Mente Crística. 
A Mente Crística é a Mente que apenas percebe o Eterno Agora, sem fazer análises, justificações e comparações em cada experiência vivida. 
“Essa Mente Crística ou Mente Búdica, é a Mente Real em todos nós. Assim, pela nossa total identificação e entrega a ela, "todas as coisas nos são renovadas" e são reconhecidas pelo que verdadeiramente são: iluminadas, perfeitas, gloriosas, permanentes”.

Autoria: Leila Selma Tavernard de Oliveira 
Revisão gramatical: Helton Caldas França
 
 
 







 
 
 

 
 
 
 
 
 

Um comentário:

  1. Muito bom Leila! Adorei o blog! Parabéns!! É de uma grande importância acompanharmos, para evitarmos o esqueciemtno da verdadeiro Eu, pois com a meditação e as leituras vamos nos aperfeiçoando. Obrigada pelos seus ensinamentos!
    Beijos. Bia

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