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terça-feira, 18 de março de 2025

A Percepção De “Ser Um”

 



Na literatura espiritual e metafísica, inúmeros textos repetem que “Deus e Homem são um”. Isto porque Deus é TUDO, e, obviamente, TUDO, necessariamente, é UM. 

A Bíblia registra Jesus dizendo: “Eu e o Pai somos um”, ou “aquele me vê a mim, vê o Pai”. E também encontramos a seguinte rogativa de Jesus: “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim”.

Os diversos ensinamentos relativos, apesar de propagarem esta Unidade, deixam várias e comprometedoras brechas de dualidade, tanto no linguajar expositivo como nas formas sugeridas de preces ou orações. Uma só coisa é preciso discernir: que este Um é o “VOCÊ” que é “Eu”: o Um e o Único! Ou o “você” desaparece de sua percepção, para que o Um seja seu “Eu”, ou a dualidade o cegará à Verdade absoluta, com suas crenças falsas mantenedoras de “outro ao lado de Mim”.

As religiões ortodoxas conseguiram dar fim à revelação iluminadora da Unidade, ensinando que ao dizer: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”, Jesus se referia à sua pessoa, e não à Unidade ou ao Único sendo “tudo em todos”. Diante desta falsa crença religiosa, passou-se a endeusar Jesus e a taxar de “heresia” ou “blasfêmia” qualquer suposto “outro” que assumisse estar na mesma e idêntica condição divina nesta Unidade.

A própria rogativa de Jesus foi deixada de lado, ou entendida como “fato futuro”, através do entendimento errôneo de que “Jesus orou para que sejam um” porque “ainda não são”. 

Se todos já não fossem o único “Um”, Jesus não poderia estar sendo UM com o TODO, pois estaria faltando “algum um” de nós na Unidade reconhecida! Não existe “Verdade não manifestada”, para que “alguém”, futuramente, “seja um com Deus”. Por isso, o “estudo da Verdade” parte única e exclusivamente deste Fato ESPIRITUAL permanente, que cada um contemplará sem reservas e sem dualidade: “Eu Sou Deus, Eu Sou Consciência Iluminada, ao lado de “Mim” não há “outro”.

Esta percepção requer que saibamos o que significa “SER UM”, no sentido de discernirmos realmente, em total identificação com esta Verdade, que “o Pai” está sendo nosso Universo, nossa Consciência, nossa Mente, nosso Corpo, nossa Atividade, nossa Totalidade!

Contemple, portanto, a Verdade radicalmente, vendo-se desvinculado de “aparências”, e “mergulhado” nesta percepção absoluta!







GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

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