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terça-feira, 30 de junho de 2015

ESTABELECENDO CONTATO COM DEUS





Antes de iniciar qualquer das nossas atividades diárias, precisamos estabelecer contato com Deus. Aquele que ainda não aprendeu como fazê-lo, a princípio levará algum tempo. 


Talvez necessite ler durante alguns minutos, sentar e meditar alguns minutos mais, tornar a ler e meditar, refletir sobre alguma verdade e meditar mais uma vez. Possivelmente levará uma hora para consegui-lo e sentir que o conseguiu.

Os que sempre estão muito ocupados com as atividades da vida cotidiana e sob a pressão das necessidades deste mundo, poderão perguntar: Como poderei dispor dessa hora? – Isso cada um terá que determinar por si. Cada um terá que decidir se vale a pena conseguir essa realização espiritual levantando uma ou duas horas mais cedo, ou se é mais importante continuar dormindo. 

Conscienciosa e honestamente, ninguém pode alegar não dispor de tempo. Todos dispõem de vinte e quatro horas por dia. Mesmo se cada um tiver obrigações diárias a cumprir durante doze horas, poderá, indubitavelmente, decidir se nas doze horas restantes assistirá a programas de televisão, ouvirá rádio, irá a um cinema, dormirá ou passará pelo menos duas dessas horas tentando sentir-se em união com Deus. A cada um cabe determinar até que ponto realmente deseja essa experiência. 

Ter contato com Deus não é apenas afirmar mental ou verbalmente que o temos; é muito mais do que isso: é sentir-nos íntima e efetivamente livres de temores e preocupações de natureza mundana. 

Depois desse contato, recebemos maior luz espiritual e opera-se uma mudança gradativa em nosso corpo, em nossa situação financeira e em outras circunstâncias de nossa vida. 

Quando atingimos esse estado de efetiva realização, sabemos que estamos sendo divinamente conduzidos, divinamente protegidos, divinamente instruídos, e que vivemos sempre na presença de Deus, seja qual for a situação em que aparentemente nos encontramos.

Há um detalhe cujo conhecimento é sobremodo importante para chegarmos mais rapidamente a esse estado de realização. É o seguinte: quando mais tempo persistirmos na crença de que Deus cura, de que Deus nos enriquece, ou nos abastece de alguma coisa, tanto mais tempo seremos deixados de lado, fora dos domínios da manifestação de Sua presença. 

Teremos que chegar a um ponto em que nos apercebemos de que Deus não é um poder, mas uma presença. Poder-se-á considerá-lo como um poder somente no sentido de princípio criador e sustentador de Sua criação. Mas Deus não é um poder no sentido que lhe atribuiria quem dissesse: Oh, se eu pudesse entra em contato com Deus, Ele curaria a todos, abasteceria e protegeria todos os meus conhecidos. Em tal sentido, Deus não é um poder. 

Deus é uma presença. Mas, por ser uma presença – e infinita -, não existe nenhuma outra presença. Todo pecado, toda doença, morte, e toda carência, desaparecem ante a presença de Deus. 

Precisamos, pois, ter muito cuidado, quando estamos meditando, para que não acreditemos que o poder de Deus vá curar alguém, ou que vá prover suprimento, ou que vá proporcionar emprego a alguém. Ele não opera dessa maneira.







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