O Espírito é a Substância de todas as coisas viventes, o Espírito é a Vida em Si.
É o Espírito que é Mente e pensar divinos; o Espírito é que é Amor divino e amoroso; o Espírito é que compõe, compreende e inclui toda Vida e Existência reais.
Quando a Vida é descoberta como sendo Espírito e, em vista disso, encarada como incorruptível e eterna, assim Ela se torna para nós.
Quando o Amor é descoberto como sendo Espírito, e visto como eternamente puro e imutável, assim ele se torna para nós.
Quando Mente e pensar são descobertos como sendo Espírito, eles se tornam nossa única Mente e nosso pensar, e somos mantidos num estado ininterrupto de felicidade, harmonia e paz.
A palavra “humano” pertence a um tipo de ser ou existência além de Deus; ela designa o impuro, imperfeito e incompleto.
Nem melhoria, nem desenvolvimento e nem progresso humanos são requeridos para que experienciemos a perfeição; pelo contrário, a grande necessidade está num despertar para o Espírito, para que possamos deixar de lutar com a concepção equivocada de uma existência separada do Um, e aprendamos que tudo que há, é o “EU SOU” Autoexistente.
A ideia de tornar puro o impuro, de trazer o espiritual para o material pode, a princípio, parecer a alguém ser um degrau capaz de conduzi-lo a coisas e condições melhores; porém, se ele se estagnar nessa aceitação, ela lhe será uma verdadeira armadilha, um lugar em que terá que se esforçar e trabalhar incessantemente.
Nossa Vida, Mente, Corpo e Existência são eternamente estabelecidos no Espírito – perfeito, completo, presente.
A necessidade única reside num despertar para este fato sublime, para que alguém possa se identificar somente com o Espírito, o divino. Assim fazendo, ele tomará posse da plenitude de todo bem e coisa perfeita.
Como nossa natureza é Espírito, e não matéria, é impossível que alguém se livre da imperfeição e limitação antes que este fato supremo lhe seja revelado.
Tampouco esta Revelação divina será por ele recebida, caso não esteja desejoso de deixar o imperfeito pelo Perfeito, o intelecto pelo Coração e os meios e formas do eu pessoal pela identificação com aquele “EU” que é o Eu perfeito todo-abrangente.
A Revelação de que somos Espírito cumpre a totalidade de nossos desejos. Ela vem àqueles que estão espiritualmente preparados para recebê-la, àqueles de pensamentos simples cujos corações são receptivos ao conhecimento mais pleno do Real.
A Revelação é compreensão e liberdade imediatas.
É imperativo que nos voltemos dos remédios paliativos para percebermos aquilo que é supremo, não por ser mais elevado, mas por ser o Todo, a Única natureza da Vida e existência.
Quando suficiente Verdade for revelada a alguém, ele deixará de tentar purificar sua mente e pensamentos; saberá que quantidade alguma de trabalho mental poderá trazer-lhe o Conhecimento de que a Mente única não tem oposto.
A regeneração pessoal deixará de ser praticada, quando alguém aceitar o Espírito como sendo agora o seu “Eu perfeito” .
O “sétimo dia” está presente quando deixamos de pensar que somos seres humanos ou humanidade, destinados a dominar o mal e demonstrar o bem numa existência humana.
“Quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11: 25). Quem é este “Mim”?
Não é um Deus externo, ou uma Mente divina externa.
Conforme registros, Jesus disse aquelas palavras; contudo, ele não as estava pronunciando como um homem, como um ser humano, como um mestre ou curador: ele as proferiu como o “EU ÚNICO EM SI”.
LILLIAN DEWATERS
Nenhum comentário:
Postar um comentário