Quando Buda declarou que “olhos, ouvidos nariz, língua, corpo e mente são o nada”, por certo contava com a existência de ouvintes abertos a vivenciar esta Verdade e a encarar a ilusão como “nada”, mesmo que à sua época fossem poucos tais ouvintes.
Sua declaração radical, em que negava como irrealidades os sentidos humanos, a mente humana e o corpo humano, teria de ser recebida e endossada por todos eles, para que UNICAMENTE a Realidade eterna fosse admitida como FOCO, “presente”, “perfeita”, “permanente”, e abarcando tudo e todos em Sua Eternidade Consumada!
As supostas “pessoas do mundo” acreditam piamente que aquilo que aparentam captar com os sentidos humanos seja real, inclusive com muitos crendo que seja criação de Deus!
Por isso, em sua declaração absoluta, Buda deixou a Verdade exposta e seletiva, para ser ouvida e praticada pelos realmente interessados e desejosos de conhecê-la, deixando-a bem marcada, para que jamais fosse maculada por enfoques dualistas de variados ensinamentos, evitando que as REVELAÇÕES ABSOLUTAS fossem maculadas pela aceitação de suposta “vida paralela”, percebida pelos chamados “sentidos humanos”.
A Realidade única e absoluta é ONIPRESENTE, ILUMINADA E PERFEITA, enquanto o que é “visto” como “existência material” é uma ILUSÃO.
Aceitar de forma radical e decidida que os “sentidos humanos” apenas veem ILUSÃO, significa aceitarmos a revelação de Buda também radicalmente, no sentido de que ILUSÃO É SINÔNIMO DE NADA!
Se a ILUSÃO for aceita como “sendo alguma coisa”, estará iludindo alguém com “coisa nenhuma”.
Por isso, diante da ILUSÃO, aceitamos somente a REALIDADE PERMANENTE E PERFEITA Se expressando como EXISTENTE, sem que nos detenhemos em suas falsidades, em busca de explicações, causas e hipóteses referentes ao seu suposto “surgimento”: O que é NADA jamais pode “surgir”, razão pela qual nos identificamos unicamente com a Realidade de Perfeição Permanente!
É desse modo que JAMAIS A ILUSÃO PODE SER EXPLICADA, ANALISADA OU JUSTIFICADA, MESMO SENDO APARENTEMENTE “VISTA” PELOS TAMBÉM ILUSÓRIOS “SENTIDOS HUMANOS”!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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