O mundo não é realmente como a mente humana o traduz; caso fosse, somente a perfeição seria observada.
Portanto, ao nos depararmos com os quadros “deste mundo”, passemos a entendê-los como mera “aparência”, recordando com clareza que “nada é realmente como aparenta ser”.
Como estão se dando os fatos verdadeiros no Reino de Deus?
Em que condições de saúde, finanças, felicidade, harmonia e paz estão os habitantes deste Reino divino?
Contemplemos a Onipresença de Deus; assim, iremos perceber que já estamos todos, aqui e agora, em Seu Reino perfeito, dotados de perfeição absoluta, na qualidade de habitantes eternos deste Reino.
A mente humana tenta nos sugerir um mundo humano e tridimensional, supostamente coexistente com a Realidade absoluta. Se concordarmos com a “aparência”, estaremos concordando tanto com suas ilusórias imperfeições como com a errônea noção de que dois mundos coexistem. Pior ainda, estaremos nos posicionando justamente naquele mundo que, se supõe, é imperfeito, aceitando como nossa a imperfeita mente humana e acreditando sermos possuidores de um corpo mortal, sempre imperfeito ou sujeito a imperfeições. Tudo isso é ILUSÃO!
Fiquemos cegos para “aparência”!
Não há dois mundos!
Não há duas mentes!
Não há dois corpos!
O Universo Real é único! A Mente divina é única! O Corpo real é único! E esta UNICIDADE é puramente Espírito!
Se acreditarmos na “aparência”, logo nos veremos envolvidos em esforços para corrigir alguma de suas ilusórias imperfeições. Precisamos acabar de vez com este hábito infrutífero!
A “aparência” não é algo a ser odiado, temido ou melhorado: a “aparência” é uma ILUSÃO, algo a ser reconhecido e descartado como NADA!
De que forma faremos o reconhecimento da “aparência” como sendo “nada”? Contemplando a totalidade e unicidade da Perfeição onipresente; contemplando as coisas como realmente elas já são; contemplando-as no lugar infinitodimensional em que realmente estão.
Tudo é Perfeição, e tudo está na Mente que é Deus.
O Universo existe na Mente de Deus; nós existimos na Mente de Deus; nossas atividades reais se desenrolam no Reino de Deus. Portanto, a PERFEIÇÃO ABSOLUTA constitui a totalidade da Existência.
Durante nossas “contemplações silenciosas”, fechemos os olhos para esta “aparência” chamada mundo material; consideremos que, exatamente agora, vivemos “imersos” na Infinitude da Perfeição Absoluta, inclusive como formadores da Mesma, exatamente como a gota, imersa no oceano, está a formá-lo.
Consideremos que, por estarmos imersos nesta Perfeição infinita, inexiste algo passível de ser melhorado, mudado ou corrigido.
Reconheçamos que Deus está “em nós” e que nós “em Deus”, e que esta UNIDADE é eterna e imutável.
Em seguida, permaneçamos em total silêncio e quietude, até sentirmos um “sinal interno de alívio”, comprovador da Verdade de que a “aparência” era mero efeito hipnótico sem realidade, uma “ausência” já preenchida pela Presença da Harmonia divina.
Toda “aparência” é uma AUSÊNCIA. Ela somente simula ser “presença”, e esta farsa se dissipa quando a Onipresença de Deus é radicalmente admitida e reconhecida.
Toda “aparência”, seja boa ou má, é “ausência”.
E, por ser “ausência”, mero “vazio”, quaisquer imperfeições “nela” mostradas não estão, realmente, em lugar algum!
Por pior ou por melhor que seja uma “aparência”, ótima ou péssima, ela representa o “vazio”, algo destituído de real presença, poder, substância e realidade.
Assim como um sonho desaparece diante de nosso acordar, a “aparência” se desfaz através do nosso Despertar espiritual.
Deixemos de nos envolver com a “aparência”; paremos de perder tempo em analisá-la. Ocupemo-nos com os fatos reais; ponderemos sobre “como” tudo realmente já está acontecendo no Reino de Deus; logo após, reconheçamos que o Reino divino é o ÚNICO Universo em que temos estado sempre.
Eis por que Cristo disse: “Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem (o Reino) vejam, e os que os vêem (a “aparência”) sejam cegos.” (João 9:39)
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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