Em muitas ocasiões, em que alguém me dizia estar em contato com pessoas com sérios problemas de saúde, quando eu pensava em ajudar, passando um princípio metafísico aplicável ao caso, para ser levado àquelas pessoas, eu escutava algo assim: “Imagine! Você não conhece a pessoa! Ela já conhece tudo isso! Tem uma fé tremenda!”. E o que eu pretendia passar à pessoa era recusado, sem mesmo que ela própria tivesse conhecimento de nada! Que havia por trás desta recusa? O ego! Trabalhando a favor de sua pose, em não admitir que “princípio metafísico” algum fosse somado à “sua religião”, achando que aceitar e repassar o princípio divino seria inferiorizar as suas crenças! É milenar a frase: “O Eu é o maior amigo do homem e o ego é o seu maior inimigo”.
Os princípios metafísicos não são “religião”; antes, já estão presentes em todas as religiões, mas são encarados como científicos e não como simples fé.
Por isso, diante da recusa em passar às pessoas os princípios, muitas vezes eu dizia: “Se fosse assim como você afirmou, se a pessoa já soubesse tudo e fosse dotada de tanta fé, então não deveria estar passando por tantas dificuldades!”
Entretanto, em vez de refletir sobre minhas palavras, aí é que o ego se enfurecia de vez! Preferia defender suas crenças do que ampliar a visão sobre a cura espiritual e passá-la como “leis” àqueles aparentemente necessitados!
Na Metafísica, como foi dito, a fé é científica, ou seja, é tratada como lei e não como devoção. Que é um enfoque científico? É encarar fatos sujeitos a uma lei, sendo, portanto, demonstráveis. Exemplificando, a Física ensina a “Lei da gravitação universal”, descoberta por Isaac Newton no século XVII. A queda de uma maçã ao chão foi o que chamou-lhe a atenção, a ponto de ele chegar à lei que regia o fenômeno. Que diz a Lei de Newton? O seguinte: “Todos os objetos no Universo atraem todos os outros com uma força direcionada ao longo da linha que passa pelos centros dos objetos, e que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objetos”.
Conclusão: as pessoas não estão “presas à Terra” por acaso; as maçãs não caem por acaso, a lua não se perde pelo espaço por acaso! Tudo obedece à Lei da Gravitação!
A fé, na Metafísica Absoluta, é igualmente científica! Segue lei e não “esperança de que dê certo”, que seria meramente a fé cega de algum devoto. Por isso, os “princípios absolutos” são insistentemente enfatizados em tantos artigos: para que as “Leis Divinas” fiquem bem conhecidas para serem cientificamente aplicadas!
A Ontologia é a Ciência do Ser, a lei Absoluta do Universo Divino; a Ciência Mental elucida a ação dos fenômenos. Exemplificando, quando a Bíblia revela que “são permanentes as obras de Deus, que nada pode ser somado ou tirado delas”, está apresentando um “princípio absoluto”; e quando é dito: “Somente creia, e lhe será feito segundo sua crença”, está apresentando um “princípio mental”.
Por esse motivo, este estudo se baseia nas “contemplações absolutas”, quando reconhecemos a Presença IMUTÁVEL ou PERMANENTE de Deus sendo TUDO, inclusive o CRISTO PERFEITO QUE SOMOS, e, em nossa suposta vida cotidiana, endossamos estas “contemplações” empregando a Ciência Mental, varrendo de vez a crença no “mal” e confirmando as “contemplações” com afirmações do “bem”.
Somos “deuses”, disse Jesus,(João, 10: 34), confirmando as Escrituras!
Somos a “Força curativa” em cada ponto do nosso Ser, uma vez que o nosso Corpo, corretamente entendido, é “Templo de Deus”.
CONTEMPLO A PERMANÊNCIA DAS OBRAS DE DEUS, ENTRE AS QUAIS ME INCLUO.
CONTEMPLO A SABEDORIA INFINITA DE DEUS SENDO O TEMPLO DE DEUS QUE É MEU CORPO.
EM MINHA SUPOSTA VIDA COTIDIANA, CONFIRMO ESTA VERDADE ABSOLUTA, RECONHECENDO A PRESENÇA CONTÍNUA DA FORÇA CURATIVA PRESENTE E ATIVA COMO SAÚDE INFINITA EM CADA PARTE DE MEU CORPO!
*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO
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