Na Cura
Espiritual não existe ação mental, não existe preocupação consciente, não existe
afirmação ou negação consciente. Ao contrário, existe a convicção de que,
enquanto a realidade do quadro que lhe é apresentado está em Deus e é de Deus,
você irá deixar que ELE o interprete para você.
Mesmo quando
você está lendo um livro, lendo a Bíblia ou ouvindo uma conferência ou um mestre,
sente-se novamente com a seguinte sensação: “ Eu não estou interessado nas
palavras que estou lendo ou ouvindo, mas no modo como Deus vai interpretá-lo
para mim”.
Deixe seu
estado de receptividade absorver o que está sendo dito ou lido, deixe que o
infinito dentro de você lhe traduza o que está sendo dito ou lido.
É tolice
alguém sentar-se e olhar para um pessoa pecadora ou doente e dizer: “Você é
imagem perfeita de Deus”. Isso é realmente levar as coisas um pouco longe
demais! Mas é bem diferente voltar-se para o interior e pedir a Deus:
“Que tal interpretar isto para mim e
deixar que eu veja o fato como ele é”?
Ao pedir a
Deus para interpretar a situação para você, não há resistência, não há o
reconhecimento de que existe um erro a ser vencido, não há reconhecimento de
que existe um pecador a ser reformado,
não há reconhecimento de que
existe carência ou limitação que precisa atendimento – existe apenas a
convicção de que há alguma coisa que você não entende mais do que entenderia se
alguém estivesse falando em sânscrito e você não pudesse compreender o
significado da confusão que está sendo despejada sobre a sua consciência, a não
ser por meio de um intérprete versado em língua. Assim, você deve deixar que
Deus interprete a situação que lhe está
sendo apresentada, na linguagem do Espírito.
Desde que
nossa premissa é a de que toda a ação é ação da Mente, e que essa Mente é o
instrumento de Deus, tudo o que aparece para nós é atividade de Deus. Por isso,
o que estamos fazendo agora não é sobrepujar o erro, mas interpretar o quadro
que está diante de nós.
O mal não é
uma coisa, nem uma pessoa: É uma interpretação errônea de alguma atividade de
Deus, porque DEUS é literalmente TUDO.
Visto que
não há ação fora da ação da mente, e visto que não há atividade fora da vida Eterna, mesmo olhando aquilo que o mundo chama de morte, na realidade estamos
testemunhando a vida eterna em ação.
Esta é a
única razão pela qual Jesus pôde ressuscitar alguém dentre os mortos. Esta é a
única maneira pela qual um prático pode trazer um moribundo de volta à vida,
não dizendo: “Você está morrendo, e eu o estou trazendo de volta à vida”, mas
reconhecendo que não está se passando nada além da atividade de Deus que se interprete através da mente. O Prático
precisa sentar-se em paz e sossego até que Deus, O Intérprete interior do seu
ser, interprete a cena para ele. O prático nunca faz a interpretação.
Joel S. Goldsmith
Joel S. Goldsmith
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