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quinta-feira, 19 de junho de 2014

ISTO É O MEU CORPO! - “Corpus Christi”

 

 

 

“E tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim”.

Lucas, 22: 19

 


A festa católica, chamada “Corpus Christi”, comemora a importante passagem bíblica em que Jesus, tomando o pão e dividindo-o entre seus discípulos, disse a eles: “Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim”.
 
Estaria Jesus prevendo uma contínua “comemoração terrena” desta distribuição do pão, um símbolo de seu corpo? Não. Só se ele contasse que nenhum dos discípulos fosse “buscar o Reino de Deus em primeiro lugar”!
 
Qual foi a pregação de Jesus?
“Eu Sou o Pão da Vida”! Nunca deixou de salientar que este “Eu Sou” era a Presença do Pai infinito atuando como o Cristo que ele sabia ser!
 
Que sentido há na “distribuição do pão” igualmente a todos os discípulos? REVELAR O CRISTO EM NÓS!
Esta passagem retrata o ponto alto da Revelação de Jesus, onde o “pão”, mesmo dividido na “aparência”, insinua a Verdade Absoluta de que, subjacente ao que a “mente humana” enxerga e traduz como seres avulsos, separados, com mentes pessoais apartadas de Deus, na realidade todos eles são um.
O Infinito Eu Sou, o Pão da Vida, - UNO em Essência
– manifesta-Se como “unidade perfeita”, unidade que nós todos ETERNAMENTE formamos. 


A revelação de que “Eu Sou” – o Pão da Vida – é a Presença indivisível do Pai, Se expressando como o Cristo em todos, inclui a percepção de que “nosso Corpo é o Corpo de Cristo”!
Por isso Jesus disse que “seu corpo” por nós era dado.
Desse modo, cada um que “recebe este pão”, recebe “a Mim”. Este é o sentido de se fazer isto “em memória de Mim”.


Cada um poderá se olhar, mas sem mais se prender à “aparência de corpo”; voltará sua atenção “a Mim”, ao “Eu Sou”, ao “Pão da Vida”, ao “Corpo de Cristo”, o Corpo real, perfeito e glorioso de todos nós!
 
Este é o sentido absoluto de Eucaristia, o entendimento real da “comunhão”: uma reinterpretação iluminada dos vários seres das “aparências”, segundo o “juízo justo”, vistos como formadores espirituais do INDIVISÍVEL “PÃO DA VIDA”, ONIPRESENTE, PRESENTE, PORTANTO, AQUI E AGORA COMO O NOSSO CORPO DE LUZ, QUE É O CORPO DE CRISTO!   
 
Cada vez que VOCÊ meditar e fizer este “reconhecimento”, estará, de fato, fazendo-o “em memória de MIM”!

Gratidão Eterna a Dárcio Dezolt

 


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