Consideremos o assunto da cura sob o ponto de vista do Espírito.
Para entendermos como nos ajudar ou a outrem através do Espírito, devemos, primeiramente, refutar e destruir a crença e ensinamento de que já agora não somos Espírito, mas mortais tentando alcançar ou receber o Espírito.
Quando alguém chega a ponto de se julgar insatisfeito com argumentação mental e com a crença de cura, de domínio ou destruição de alguma coisa, então pode ele aprender que existe somente a Existência única – que é Espírito.
O Espírito não admite nenhum “tornar-se”. Ele é um estado constante de Ser.
O Espírito não tem oposto: Ele é o Único.
O Espírito não tem oposto: Ele é o Único.
A percepção espiritual é o Conhecimento de que o Espírito é uma Presença inseparável.
A compreensão espiritual, portanto, nada tem a ver com o ensinamento de mente humana, pensamento humano e corpo humano.
A compreensão espiritual, portanto, nada tem a ver com o ensinamento de mente humana, pensamento humano e corpo humano.
Quando alguém atinge a posição em que a prática mental falhou em ajudá-lo, e ele se encontra, agora, desejoso de se voltar a Deus com Espírito, verdadeiramente, sua própria Consciência espiritual, logo discernirá o Espírito constituindo a totalidade de seu Mundo; e que nesta Totalidade não pode haver nenhum outro.
Identificado como um ser pessoal ou humano, ninguém poderá aprender ou compreender o significado da Revelação direta ou da Consciência cósmica.
Primeiramente, terá de abrir seu coração, receber o chamado e ouvir a Voz.
Ao interromper com sua crença em caminhos mentais ou humanos, em mestres e líderes, e em humanidade, ele se tornará receptivo à Verdade de que unicamente a Luz espiritual satisfaz.
O Espírito, conhecedor de Si mesmo como a Inteireza de Tudo, não tem conhecimento algum de algo físico ou material.
“É o Espírito o que vivifica, a carne (crença em dualidade) para nada aproveita” (João 6: 63).
Em metafísica, “carne” geralmente é considerada como matéria, ou corpo físico, a ser transmutada em Espírito.
No Absoluto, discernindo que a crença em duas existências (matéria e espírito) é falaciosa, nós destruímos o ensinamento de que a matéria possa ser transmutada em Espírito.
Sabemos que nem pode a matéria ser transmutada e nem pode um mortal emergir no Espírito; sabemos que o “não existente” deve permanecer “não existente”.
A crença de que o corpo é um conceito humano, ou que ele é matéria, retrata uma posição em que a Luz da Verdade não está presente. Não há nenhum plano humano, plano físico ou plano mental.
A Verdade é Espírito, e o Espírito ou Verdade é a única Existência.
Uma experiência da Luz espiritual pode ser breve ou prolongada. Naturalmente, nenhum senso de tempo está presente.
Ao experienciarmos o Real e Verdadeiro, perdemos completamente todo o senso de algo pessoal, conhecendo somente Paz, Amor e Bem-aventurança do Eterno.
O desejo pela cura é consumido na experiência da vibrante Integralidade e Harmonia do Espírito.
Nós todos necessitaremos de nos manter neste Reino do Perfeito cada vez mais, até finalmente sermos capazes de torná-lo nossa permanente moradia.
Abandonando o senso de dualidade, somos “salvos pela graça” – pecado e separação são desconhecidos. Depois de cada experiência, a Vida assume um resplandecente significado novo.
A doçura e a maravilha destes momentos são verdadeiramente inesquecíveis. Se rolarem lágrimas, deixe que rolem. Frequentemente as lágrimas realizam o que nada mais seria capaz de fazer quanto à preparação de alguém para a apreciação da Existência Perfeita.
O Caminho Único é Cristo – a Percepção espiritual do Espírito como a única Existência – exatamente aqui e agora.
O Espírito, em sua plenitude, é em cada ponto o mesmo.
Nós estamos sempre em contato com a Vida, Verdade e Harmonia como um Todo indivisível – sempre presente.
Nós estamos sempre em contato com a Vida, Verdade e Harmonia como um Todo indivisível – sempre presente.
A Presença inteira do Infinito existe igualmente em toda parte. Assim, em nossa experiência do Espírito, não mais nos consideraremos como personalidades, por sermos aquela Consciência que é Espírito. Conservamos nossa presença distinta, mas sem qualquer noção de separatividade.
LILLIAN DE WATERS
LILLIAN DE WATERS
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