Ao ler os Evangelhos, podemos notar que na maioria das curas de Jesus, a pessoa curada teve de fazer algo.
O cego Bartimeu teve de clamar perseverantemente por Jesus.
A mulher que sofria de uma hemorragia teve de tocar na orla da veste de Jesus.
Ao cego de nascença, Jesus pediu: “vai, lava-te no tanque de Siloé”.
Ao homem da mão ressequida, ele disse: “estende a mão”.
Aos aleijados que curou e aos mortos que ressuscitou, ele ordenou: “levanta-te”.
Em várias ocasiões, a pessoa teve que dar seu consentimento à cura, respondendo à pergunta: “queres ser curado?”
Era comum Jesus pedir algo da pessoa que estava sendo curada, ou seja, ela precisava tomar parte ativa na cura.
No entanto, há uma cura em que isso aparentemente não aconteceu. Em Lucas 13, lemos: “Ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E estava ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; E, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.”
Na primeira leitura, parece que Jesus fez todo o trabalho, e a mulher curada não fez nada.
No entanto, há uma cura em que isso aparentemente não aconteceu. Em Lucas 13, lemos: “Ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E estava ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; E, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.”
Na primeira leitura, parece que Jesus fez todo o trabalho, e a mulher curada não fez nada.
Porém, se examinarmos o relato com mais atenção, percebemos que ela fez pelo menos cinco coisas importantes:
1) Ela foi ao lugar certo.
Por andar encurvada, essa mulher talvez tivesse dificuldade de caminhar, e provavelmente recebia olhares de dó, desprezo ou zombaria onde quer que ela fosse.
1) Ela foi ao lugar certo.
Por andar encurvada, essa mulher talvez tivesse dificuldade de caminhar, e provavelmente recebia olhares de dó, desprezo ou zombaria onde quer que ela fosse.
Portanto, o simples fato de ela ter saído de casa para ir à sinagoga já mostra que ela fez algo. Ela enfrentou a dificuldade de locomoção e o preconceito e se apossou de seu direito de estar no lugar onde ela sentia que devia estar. E por que ela queria tanto estar na sinagoga?
2) Ela desejou aprender e estar em comunhão com Deus
Em Ciência e Saúde aprendemos que “O desejo é oração” (p.1). O desejo dela de aprender foi recompensado.
2) Ela desejou aprender e estar em comunhão com Deus
Em Ciência e Saúde aprendemos que “O desejo é oração” (p.1). O desejo dela de aprender foi recompensado.
Jesus estava ensinando naquele dia. Ao ouvir seus ensinamentos, ela certamente ficou maravilhada e sentiu-se mais próxima do amor de Deus.
Talvez a mulher estivesse em um canto da sinagoga, passando-se desapercebida até ali. O fato é que, quando Jesus a viu, ele a chamou.
3) Ela atendeu ao chamado
Ela foi até Jesus. Essa é mais uma ação da mulher. Não se sabe o quão distante ela estava de Jesus, mas mesmo no caso de estarem perto fisicamente, ela teve a ação de voltar-se a Jesus, de prestar atenção no Cristo. E quando Jesus impôs-lhe as mãos...
4) Ela se endireitou
Ela sentiu o toque sanador do Cristo e respondeu a esse toque... endireitando-se.
5) Ela deu glória a Deus
Ela reconheceu que fora Deus, o Amor, quem a curara, não um poder pessoal de Jesus, e ela teve gratidão a Deus. Assim ela solidificou a cura, sabendo que aquilo que Deus fez não pode ser desfeito, pois “tudo o que Deus faz durará eternamente” (Eclesiastes 3:14).
O que podemos aprender com essa história?
A importância de fazermos a nossa parte na cura.
Talvez a mulher estivesse em um canto da sinagoga, passando-se desapercebida até ali. O fato é que, quando Jesus a viu, ele a chamou.
3) Ela atendeu ao chamado
Ela foi até Jesus. Essa é mais uma ação da mulher. Não se sabe o quão distante ela estava de Jesus, mas mesmo no caso de estarem perto fisicamente, ela teve a ação de voltar-se a Jesus, de prestar atenção no Cristo. E quando Jesus impôs-lhe as mãos...
4) Ela se endireitou
Ela sentiu o toque sanador do Cristo e respondeu a esse toque... endireitando-se.
5) Ela deu glória a Deus
Ela reconheceu que fora Deus, o Amor, quem a curara, não um poder pessoal de Jesus, e ela teve gratidão a Deus. Assim ela solidificou a cura, sabendo que aquilo que Deus fez não pode ser desfeito, pois “tudo o que Deus faz durará eternamente” (Eclesiastes 3:14).
O que podemos aprender com essa história?
A importância de fazermos a nossa parte na cura.
Se a mulher não tivesse o desejo de aprender e orar, ela não teria ido à sinagoga, e não teria sido curada.
Se ela não tivesse atendido ao chamado do Cristo e se endireitado, ela não teria sido curada. Ou seja, se ela não tivesse feito a parte dela, ela não teria sido curada.
Quantas vezes nós deixamos de fazer a nossa parte?
Quantas vezes nós deixamos de fazer a nossa parte?
Quantas vezes deixamos de ir à igreja por causa dos desafios do dia-a-dia?
A mulher também tinha seus desafios, mas ela os enfrentou e foi ao lugar certo.
Quantas vezes deixamos de lado nosso desejo de aprender e de orar, em troca de mero entretenimento?
Quantas vezes deixamos de lado nosso desejo de aprender e de orar, em troca de mero entretenimento?
Quantas vezes deixamos com que os afazeres e preocupações do dia-a-dia ocupem o nosso tempo e nosso pensamento, deixando pouco ou nenhum tempo para estudar, orar e sentir-se em comunhão com Deus?
Quando estudamos a Ciência Cristã e oramos a Deus, nós vamos para o lugar mental correto, ou seja, mantemos um estado mental de espiritualidade e receptividade que nos habilita a ouvir e atender ao chamado do Cristo, “a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (Ciência e Saúde, p.332).
Quando estudamos a Ciência Cristã e oramos a Deus, nós vamos para o lugar mental correto, ou seja, mantemos um estado mental de espiritualidade e receptividade que nos habilita a ouvir e atender ao chamado do Cristo, “a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (Ciência e Saúde, p.332).
Ao sentirmos o toque do Cristo, a Verdade, nós naturalmente endireitamos nosso pensamento e finalmente temos a cura de que tanto precisamos. Então sentimos imensa gratidão a Deus e Lhe damos a glória. É uma bênção maravilhosa! Mas, para obtê-la, nós temos que fazer a nossa parte.
FLÁVIO COLOMBINI
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