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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU ...











Quando as pessoas fazem a “Oração do Pai Nosso”, ao dizerem “seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no céu”, isto jamais significa que a Vontade de Deus já não esteja feita. 



Pelo contrário, é uma rendição do suposto ser humano à Perfeição do Universo divino, um reconhecimento de que “no céu”, esta Vontade divina está consumada e eternizada.

Não há “céu e terra” em lugar algum! 

O “céu” é a Realidade onipresente perpetuamente Se evidenciando! 

A “terra” é o “mundo do pai da mentira”, uma irrealidade de cunho hipnótico que aparenta existir, mas que é “nada”, simples crença falsa.

Quando nos identificamos com “o céu”, a ILUSÃO de existência terrena é dissipada, razão pela qual a oração é afirmativa, positiva e ativa, uma espécie de ordem dirigida à CRENÇA, e não a Deus. 

Não há oração que mude ou influencie Deus! Sempre ela reconhece a perfeição presente no lugar da imperfeição ausente.

A humanidade ficou viciada em “orar” achando que resolveu deixar Deus fazer a vontade d’Ele! 

Isto precisa ser bem entendido, uma vez que a “rendição da mente humana” é, de fato, um desprezo à ILUSÃO, para que alguém que estiver orando, esteja reconhecendo a supremacia da Vontade de Deus e a manifestação plena e livre de Suas obras, aqui e agora, como Sua Vontade permanente em evidência universal.

“Que se faça a Tua Vontade” é, portanto, a pessoa soltar dos ombros toda a responsabilidade quanto à sua suposta “vida na terra”, para entender que DEUS É DEUS, isto é, que a Vontade de Deus, soberana e única, já está abarcando a própria “vida dela”, que é, na verdade, a VIDA DE DEUS Se manifestando espiritualmente “no céu”, de forma perfeita como a “vida dela”.

Esta percepção iluminada é “perder a vida para achá-la”, citada por Jesus. Ele próprio fazia uso desta oração, dizendo sempre: “Pai, que se faça a Tua Vontade e não a minha”. 

Esta “entrega consciente” reduz a “nada” a ilusória “mente carnal”, e longe de ser “submissão”, é “comunhão”, a percepção de que DEUS É O HOMEM, E QUE A VONTADE DE DEUS É A REAL VONTADE DE TODOS NÓS.

Decorrente desta UNIDADE, é também manifestada a Vontade de Deus “na terra”, isto é, a Verdade percebida se estende como “bens acrescentados” nesta “sombra” de vida humana.









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