Translate

terça-feira, 13 de agosto de 2019

A Onipresença do Amor Divino




Em “Ciência e Saúde”, à página 365, escreve a Sra. Eddy: “Se o Cientista Cristão alcançar seu paciente pelo Amor divino, a obra de cura se realizará numa só visita, e a moléstia se desvanecerá, voltando ao seu nada inicial, como o orvalho sob o sol da manhã. Se o Cientista tem bastante afeição cristã para conseguir seu próprio perdão e tal louvor como o que a Madalena recebeu de Jesus, então ele é bastante cristão para exercer a prática científica e tratar seus pacientes com compaixão; e o resultado corresponderá à intenção espiritual”.

Deus é Amor e Deus é Tudo. Assim, “alcançar o paciente pelo Amor divino” significa estarmos “sem ego” e totalmente envolvidos com a Onipresença do Amor divino. Estar “sem ego” significa nos vermos “despidos do homem natural e seus feitos”, renascidos como “nova criatura em Cristo”. 

Este estado de graça é o estado atual do verdadeiro Ser do homem, que é Deus. Não é a suposta “mente humana” o agente curativo, mas sim o Cristo que somos, a Verdade manifesta como o Filho de Deus que somos. 

Portanto, a dedicação não está em empregarmos poderes mentais humanos, mas sim em empregarmos a Mente de Cristo que temos, contemplando-a já no lugar das ilusória “mente carnal”.

O “arrependimento” verdadeiro não está em meramente trocarmos o conteúdo mental humano errôneo por outro supostamente “arrependido”. 

Não somos “mente humana”, mas sim o Filho de Deus que é sumamente perfeito em sua unidade com o Pai perfeito. 

Esta “troca essencial” é nosso posicionamento radical em Deus, no Amor divino, em que nos contemplamos “perdoados” pelo Cristo em nós, ou seja, o nosso reconhecimento pleno de que a Verdade é a totalidade da Existência, que nos inclui a todos, praticistas e pacientes, na Expressão única do Deus único.

Durante a “Prática do Silêncio”, contemple o Amor divino alcançando o Universo infinito, parte a parte, sem exceção; em seguida, contemple o Amor divino alcançando a “sua” existência por inteiro, e, igualmente, alcançando a existência do suposto “paciente”. 

Reconheça que não há ponto algum fora do alcance do Amor divino, que é Amor onipresente. 

Além disso, como diz a “Chave de Ouro”, de Emmet Fox: não reconheça Deus e algum problema, mas sim Deus no lugar do problema, isto é, o Amor divino no lugar de qualquer que seja a ilusória alegação de imperfeição.

A Verdade deve ser praticada desta forma, ou seja, acima das palavras e pensamentos, e exatamente onde espiritualmente discernimos a Onipotência onipresente do Amor divino. 






GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

Nenhum comentário:

Postar um comentário