No 13° capítulo de Mateus, Jesus propôs a parábola do joio.
Quando a multidão se dispersou, Jesus falou particularmente sobre ela com seus discípulos.
Nos versículos 39 e 40, ele fala da ceifa como fim do mundo, ou o fim deste mundo. Sim, isto é verdadeiro.
A Integralidade, a Inteireza, a Totalidade, que é Deus, (a Ceifa) conscientemente percebida, significa que não existe percepção alguma de um mundo de matéria, ou do “homem cujo fôlego está em suas narinas” (Isaías, 2: 22).
Em outras palavras, nós vemos as coisas como elas são, ao invés de ver a ilusão distorcida que elas aparentavam ser.
Por exemplo: quando a ilusão de um homem com a mão mirrada foi trazida a Jesus, ele simplesmente disse: “Estende a tua mão”.
Ele não disse “Eu vou curá-lo”; tampouco disse: “Eu vou tornar a sua mão perfeita”.
Ele meramente ordenou: “Estende a tua mão”. Estenda a sua mão verdadeira, eterna, integral, imutável e completamente perfeita.
Jesus nem mesmo via alguma mão mirrada. Via somente a inteireza, a integralidade, a perfeição que era a única mão existente.
Oh! Há um profundo sentido e poder nesta conscientização.
Como se vê, não existe nada em ou como este Universo todo, que alguma vez possa ser tornado inteiro, completo ou perfeito.
Como se vê, não existe nada em ou como este Universo todo, que alguma vez possa ser tornado inteiro, completo ou perfeito.
Não é preciso haver tratamentos ou trabalho mental para a perfeição imutável eterna que já é, ser o que ela é.
O chamado tempo não é necessário para a Perfeição ser evidenciada como ela é.
Se a Perfeição for onipresente, (e Ela é), então a Perfeição é Onipresença.
Onde poderia haver imperfeição? O que poderia ser imperfeito? Se tudo é completo exatamente aqui e agora (como de fato é), então a Perfeição completa está evidente exatamente aqui e agora, e inexiste qualquer outra evidência.
Em João, 4: 35, encontramos Jesus dizendo: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa?
Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa”.
Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa”.
A ceifa não vem. A ceifa não se vai. A ceifa é.
A ceifa é Infinitude. A ceifa é Deus, que é a sua Consciência e a minha.
A ceifa é Infinitude. A ceifa é Deus, que é a sua Consciência e a minha.
A ceifa é Deus sendo Deus como a sua identidade plena e completa.
A ceifa é Deus sendo Deus como a Inteireza, a Integralidade, a Totalidade, e a Evidência de Si mesmo – aquilo que constitui este Universo inteiro. Isto é VOCÊ. Esta é a sua ceifa.
Como você sabe, entre nós há aqueles que veem a Inteireza que está eternamente aqui.
Através dos tempos, tem havido sempre aqueles que enxergam “com o olho do Espírito”, e esta maneira iluminada de “enxergar” está crescentemente sendo a experiência dos que estudam o Ultimato Absoluto.
Por exemplo, quando nós enxergamos uma árvore (realmente a enxergamos), podemos vê-la TODA. Nós vemos a raiz, a semente, o tronco, os galhos, as folhas, flor e fruto maduro, simultaneamente.
Se você não viu esta Inteireza, não tente forçar a vê-la nem visualizá-la. Se fizer isso, apenas adiará esta gloriosa experiência.
Não se preocupe com o fato de estar ou não enxergando-a dessa maneira; em vez disso, “conserve sua Mente estabelecida em Deus”.
Chegamos a mencionar este aspecto da iluminação somente para esclarecer o significado espiritual da palavra “ceifa”.
Como se pode observar, este foi o modo com que Jesus enxergou as terras. Ele viu a Inteireza que já existia. Viu que a Vida eterna é Vida completa. Ele viu que a semeadura e a ceifa eram simultâneas.
Em João, 4: 36, ele diz: “E a ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem”.
Se você contemplar a grandiosa Verdade que está revelada neste único versículo, poderá se maravilhar e se deleitar com a gloriosa conscientização que possivelmente irá experienciar.
Basta que se diga o seguinte: você irá descobrir que palavras como “Inteireza”, “Totalidade”, “Unidade”, “Eternidade”, e tantas outras, estarão insistindo por serem reveladas e reconhecidas.
MARIE S. WATTS
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