Frequentemente se pergunta: “Por que as curas pela fé cega são às vezes mais rápidas do que algumas das curas efetuadas por Cientistas Cristãos”?
Porque a fé cega é crença e não compreensão; e é mais fácil crer do que compreender a Verdade espiritual.
Admitir as pretensões dos sentidos corpóreos e pedir alívio a Deus, baseando-se num conceito humanizado de Seu poder, não exige tanto que carreguemos a cruz, demanda menos abnegação e menos Ciência divina, do que negar estas pretensões e aprender o caminho divino – ou seja, beber do cálice de Jesus, ser batizado com seu batismo e alcançar a meta através da perseguição e da pureza.
Milhões são os que creem em Deus, ou o bem, sem apresentarem os frutos da bondade, por não terem alcançado sua Ciência.
A crença é virtualmente cegueira, quando admite a Verdade sem compreendê-la.
A crença cega não pode dizer com o apóstolo: “Sei em quem tenho crido”. Existe perigo nesse estado mental chamado crença, porque se a Verdade for admitida, mas não compreendida, pode perder-se, e o erro pode entrar pelo mesmo canal da crença ignorante.
A cura pela fé tem adeptos sinceros, cuja prática cristã está muito mais adiantada que sua teoria.
O trabalho de cura, na Ciência da Mente, é o poder mais sagrado e salutar que se pode exercer.
Meus alunos cristãos, imbuídos do verdadeiro sentido do grande trabalho que os espera, entram nesse caminho reto e estreito, e trabalham conscienciosamente.
Sigamos o exemplo de Jesus, o Mestre metafísico, e adquiramos suficiente conhecimento do erro para destruí-lo com a Verdade.
Não se pode subjugar o mal com o mal; só se pode vencê-lo com o bem. Esse fato evidencia a nulidade do mal, bem como aquela substancialidade que é eterna; apoia o Princípio divino e melhora a raça de Adão.
MARY BAKER EDDY
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