A Grande Vida é o Bem; portanto, a sua finalidade também é o Bem.
A Grande Vida não pode trabalhar para outra coisa que não seja o Bem.
Contanto que se entregue totalmente à correnteza dessa Grande Vida, o homem pode obter tudo que há de melhor.
Esse espírito de “entrega total” é o “espírito natural e espontâneo” do homem, é o “espírito conforme a vontade de Deus”.
Quando o homem contraria a natureza, ele se desvia do curso da Grande Vida e atrai as infelicidades.
Os males, as desgraças e as doenças não existem originariamente. Tais estados não passam de fenômenos que se manifestam no momento em que o curso da nossa vida se separa do curso da Grande Vida, a qual se dirige unicamente para o Bem.
Usei o termo “separar da Grande Vida”, mas trata-se apenas de força de expressão.
Na verdade, no plano da Realidade absoluta, jamais podemos nos separar da Grande Vida.
Mas, quando a nossa mente consciente (e também a subconsciente) fecha as portas de comunicação com a Grande Vida (assim como uma pessoa que, estando iluminada pelos raios do Sol, fecha os olhos e não vê a luz), começam a surgir coisas que parecem “males”.
O “mal”, porém, não tem existência real. Assim sendo, ele infalivelmente acaba desaparecendo, se não o retivermos na mente e vivermos totalmente entregues ao curso natural das coisas.
* MASAHARU TANIGUCHI
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