Sabemos que a Existência genuína que vemos, ouvimos, experienciamos e conhecemos não é visível à suposta visão do homem.
Entretanto, sabemos que esta Existência perfeita é visível, que ela pode ser vista, e é vista, clara e distintamente.
Como Consciência iluminada, nós vemos este Universo eterno e perfeito, este Corpo perfeito (e qualquer Corpo) tal como ele é. E nós jamais poderemos ser enganados por alguma simulação superposta deste belo e glorioso Corpo perfeito.
Nós sabemos, e temos consciência de que sabemos. Sabemos que somos e que conhecemos, e não sabemos nada além disto. Nada mais resta para se saber.
Há, nisto que estamos conscientizando agora, um poder tremendo.
O que estamos vendo – percebendo – neste exato momento significa a dissolução do vapor aparente. Que é este vapor?
É a miragem universal ou de massa, que faz com que as coisas pareçam diferentes do que realmente são. É meramente um conceito enganoso, ou concepção equivocada, daquilo que o Homem verdadeira e eternamente é.
Em nossa Bíblia podemos ler: “Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. O senhor Deus formou o homem de barro da terra, e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente” (Gen., 2: 6-7).
Estes dois versículos do Gênesis contam toda a história. O Homem – o Cristo – já existia eternamente, e é, exatamente agora. O Universo, eterno, perfeito e glorioso, era – e é – completo.
Entretanto, aparenta existir uma miragem fraudulenta, simulada, que anula este Universo glorioso e a Substância na Forma de tudo e de todos. Esta ilusão de massa é descrita com clareza nestes versículos.
Temos também aqui o registro de que o homem ilusório, “cujo fôlego está em suas narinas”, fora formado do próprio barro da terra, que absorvera o vapor espectral.
Aqui, Deus é mostrado como sendo um Criador. E nesta exata representação equivocada, a Vida é suposta “entrar” no corpo do homem; a alma é suposta ter “entrado” neste corpo.
A ilusão de que o homem é um criador ou uma criação está inteiramente fundamentada neste quadro ilusório, apresentado pelo Gênesis.
A Alma é Consciência. A Alma está viva. Ela é uma Substância viva porque a Consciência é Substância, e a Consciência é Vida- É ATIVIDADE
A Alma, a vida, jamais pode “entrar” no Corpo, pois a Consciência viva é a Substância perfeita e eterna, que é o Corpo.
MARIE S. WATTS
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