NOTA: Esta série de comentários sobre o texto SEU MELHOR ANO, de Allen White, tem por objetivo detalhar um pouco mais o seu riquíssimo conteúdo. Como todo artigo sobre a Verdade Absoluta, é para ser lido profundamente, para que cada um dos princípios citados fique em nós muito bem marcado, e, dessa forma, possamos “contemplar” todos eles” com eficiência máxima, durante a “Prática do Silêncio”.
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Você já deve ter notado que apenas ficar afirmando que Deus é Tudo não é o bastante para imunizá-lo frente às batalhas e tempestades da vida.
A mera repetição destas palavras não tem revelado visivelmente a nulidade da existência humana. Mais se faz necessário.
Como ser humano, você não poderá viver uma vida gloriosa, radiante e triunfante, livre de discórdia e doença.
Proclame para si próprio, exatamente agora, que sua Identidade já é o Deus que é Tudo. Os chamados milagres começarão a surgir.
Assumindo esta Verdade, real e confiantemente, poderá dizer: Eu Sou Tudo, Eu Sou todo Poder, Eu Sou Onipresença, Eu Sou Infinidade, Eu Sou Perfeição, Eu Sou Verdade, Eu Sou Substância, Eu Sou Luz, etc. Isto não será uma elevação da identidade humana para a Divina; antes, será a eliminação da humana pelo reconhecimento da Divina como sendo tudo que há.
(Allen White)
A premissa básica deste estudo é realmente esta: DEUS É TUDO!
Aqui é ressaltado que meramente ficarmos afirmando esta frase não nos fará desacreditar das aparências que se mostram como “existência humana”. Que nos faltaria?
O “nascer de novo”, ou seja, o processo que temos chamado de “a troca essencial”: pararmos de nos identificar com seres humanos e existência terrena e nos contemplarmos radicalmente como a própria “corporificação da Verdade”.
Jesus não disse que “a Verdade é tudo”, mas sim, “Eu Sou a Verdade”.
Realmente, a Verdade é TUDO; entretanto, se formos afirmar isto como se fôssemos “outro”, e não a própria Verdade, estaremos nos posicionando na ILUSÃO, na fraudulenta crença de que somos HUMANOS!
O autor, aqui, fala da nossa IDENTIFICAÇÃO TOTAL com a Verdade, algo de vital importância sobre o que já comentei aqui anteriormente, e que vale a pena relembrar.
Jesus disse aos judeus: “Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses? Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada), àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas; porque disse: “Sou Filho de Deus? (João, 10: 34-36).
Jesus está expondo aqui exatamente a IDENTIFICAÇÃO com a Verdade, por parte daqueles que recebem estas revelações ou princípios! A palavra de Deus lhe é dirigida!
Logo, é VOCÊ um dos “deuses” citados por Jesus. Entretanto, caso não haja um reconhecimento absoluto, e na esfera da Verdade, a ilusória personalidade humana, irreal, falsa ou inexistente, aparentará ser a sua identidade!
Daí a explicação de Allen White: “Como ser humano você não poderá viver uma vida gloriosa, radiante e triunfante, livre de discórdia e doença.
Proclame para si próprio, exatamente agora, que sua Identidade já é o Deus que é Tudo”. (…) Assumindo esta Verdade, real e confiantemente, poderá dizer: Eu Sou Tudo, Eu Sou todo Poder, Eu Sou Onipresença, Eu Sou Infinidade, Eu Sou Perfeição, Eu Sou Verdade, Eu Sou Substância, Eu Sou Luz, etc.
Unicamente VOCÊ PRÓPRIO poderá, em seu lugar, “assumir esta Verdade real e confiantemente”, e dizer de SI MESMO: “EU SOU TUDO”.
O parágrafo termina com a explicação de que “não há duas identidades” sendo o Ser que somos, para que o processo pudesse ser entendido como “elevação da identidade humana para a Divina”; antes, sempre SOMOS o que SOMOS: OBRAS PERMANENTES DE DEUS!
A “identificação radical com a Verdade” é meramente um “descartar da ilusão”: VOCÊ afirmar, ser e vivenciar o que sempre foi, é e será: Deus manifestado como Ser individual.
Por este exato motivo, muitas vezes eu coloquei nos textos que nossa Ascensão se dá “de cima para baixo”, ou seja, não partimos de uma personalidade ilusória para tentarmos elevá-la ao Cristo que somos: partimos da Verdade que “já é verdadeira”: “Cristo é tudo em todos” (Col. 3-11).
Atenha-se, portanto, à Verdade que já é verdadeira sobre VOCÊ, e, como diz o autor, “proclame para si próprio, exatamente agora, que A SUA IDENTIDADE JÁ É O DEUS QUE É TUDO!
Continua..>
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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