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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Comentando o Artigo “Seu Melhor Ano”-3

 




NOTA: Esta série de comentários sobre o texto SEU MELHOR ANO, de Allen White, tem por objetivo detalhar um pouco mais o seu riquíssimo conteúdo. Como todo artigo sobre a Verdade Absoluta, é para ser lido profundamente, para que cada um dos princípios citados fique em nós muito bem marcado, e, dessa forma, possamos “contemplar” todos eles com eficiência máxima, durante a “Prática do Silêncio”.


                         – 3 –

Sem flutuações, permaneça em e como esta Verdade. Contemple diariamente a Verdade de sua Identidade. “Já faço assim”, pode você estar pensando. Muitos dizem isto, mas, depois da contemplação matinal, acabam entrando em flutuações e vacilações. 

Suas conversas, ao longo do dia, expõem o fato de que eles realmente parecem acreditar que suas identidades são humanas. 

Portanto, persista diariamente na “Eu-Sou-Contemplação”, até deixar de se identificar com alguém de cor branca ou negra, de sexo masculino ou feminino. 

Continue até parar de identificar seu Eu Eterno com uma data de nascimento ou data de morte futura. Continue até compreender, sem nenhuma sombra de dúvida, que você não é senão a presença visível de cada Verdade que veio ouvindo ou lendo. 

Sim, Amado, persista, até todos os vestígios de humanidade visivelmente serem derrubados, revelando mais e mais o Esplendor Consumado de sua Identidade “EU SOU”.
(Allen White)

Este parágrafo busca fazer com que nos dediquemos às contemplações absolutas sem esmorecimento e sem volta à dualidade, não apenas durante a “Prática do Silêncio”, quando unicamente levamos em conta nossa real identidade divina, mas também durante as atividades naturais do dia-a-dia. 

Diz o autor: “Persista diariamente na “Eu-Sou-Contemplação”, até deixar de se identificar com alguém de cor branca ou negra, de sexo masculino ou feminino. 

Continue até parar de identificar seu Eu Eterno com uma data de nascimento ou data de morte futura. 

Continue até compreender, sem nenhuma sombra de dúvida, que você não é senão a presença visível de cada Verdade que veio ouvindo ou lendo”.

Quando entra o fator “dedicação de cada um”, não há mais regras! 

Cada um deve, de si mesmo, discernir o seu interesse, maior ou menor, diante deste estudo, no que diz respeito aos períodos entre os horários da “Prática do Silêncio”. 

Durante as “contemplações”, muito temos dito sobre a forma como as devemos conduzir; porém, quando aparentemente assumimos as supostas atividades cotidianas, cada um é que deverá intuir a sua forma própria de “permanecer nos princípios” e, ao mesmo tempo, fazer sabiamente as “concessões” que as “aparências” lhe irão requerer. 

Quando a “Prática do Silêncio” é feita com dedicação e assiduidade, dentro de uma identificação plena com a Verdade que somos, maior será nossa facilidade em agir sem preocupações e sem maiores envolvimentos com o “mundo das aparências”.

A Bíblia fala em “estarmos no mundo sem pertencer-lhe”, o que significa estarmos agindo sempre com a Consciência iluminada aflorada. 

No meu entender, não considero válido alguém ficar o dia inteiro “preocupado” em permanecer na Verdade a ponto de virar um “fanático por aplicação de princípios”. 

Acho válido, e mesmo obrigatório, a quem deseja realmente viver esta Verdade, ser dedicado e radical durante a “Prática do Silêncio”, ou seja, partir radicalmente da Verdade de que DEUS É TUDO e, ao encerrar a meditação, fazê-lo convicto de que DEUS constitui realmente a totalidade de seu Ser individual. 

O que realmente importa, é sabermos que as “aparências”, sejam boas ou más, são sempre irrealidades, e que os “vestígios de humanidade”, citados pelo autor, são sempre parte delas e jamais parte do Ser que somos. 

O ideal é que cada um “deixe fluir” o seu dia-a-dia, após suas “contemplações absolutas”, na certeza de que o que precisar fazer, para lidar com as “sugestões hipnóticas”, lhe será revelado em cada situação que lhe surja. 

É preferível, na minha opinião, viver naturalmente e nesta certeza, do que viver “se policiando”, a cada instante, temendo “sair da Verdade”, “ser envolvido” pela “ilusão”, ou coisa parecida! 

Não vejo “liberdade” numa vida intensa de “policiamentos”. Afora Deus, nada tem realidade! Nenhuma “crença coletiva” é poder! Vale sempre lembrar, portanto, que “a Graça nos basta”.

Allen White, na frase final deste parágrafo, explica que a nossa persistência fará revelar “mais e mais o Esplendor consumado” de nossa Identidade- EU SOU. 

O sentido que ele quer nos passar, é que já somos o Esplendor consumado; não que o “despojamento das falsas crenças” aumente mais e mais o nosso brilho, que já é de grau máximo; antes, fará com que “mais e mais” seja discernido o Esplendor que JÁ SOMOS! 

Assemelha-se a um céu nublado, que, mais e mais, revela o Sol radiante, com o passar das nuvens que, até então, aparentemente encobriam seu brilho.


Continua..>








GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

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