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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Deus: Vida Divina Não Confinada Às Formas

 




Assim como um triângulo existe na mente de um matemático, todos os seres, ideias, e formas eternas estão na Mente do Uno. Acreditar que estas ideias existam na matéria se compararia a crer que o triângulo estivesse na forma desenhada pelo matemático numa lousa ou num pedaço de papel. A vida não está na matéria, assim como o triângulo não está em sua representação gráfica. 

A suposta mente humana é ilusória: mostra-se como dotada de substância, desenha, por exemplo, um triângulo na tela deste mundo, e, ela própria dá o falso testemunho de que o triângulo “surgiu” ou teve começo. E esta ilusão gera a crença também falsa de que teremos o fim do triângulo, caso ele seja apagado da lousa, ou do papel, ou caso a lousa ou o papel deixem de existir.

Mary Baker Eddy assim disse: “Deus é Vida divina, e a Vida não está confinada às formas que a refletem, assim como a substância não está na sua sombra. Se a vida estivesse no homem mortal ou nas coisas materiais, estaria sujeita às limitações de ambos e terminaria em morte A Vida é Mente, é o criador refletido nas Suas criações. Se Deus estivesse dentro daquilo que Ele cria, Deus não seria refletido, mas absorvido, e a ciência do ser estaria perdida para sempre devido a um sentido mortal, que falsamente testifica que há um começo e um fim”.

Se, nesta ilustração do matemático e o triângulo, entendermos que a forma chamada “triângulo” existia na “mente do matemático”, ali ela teria tido um “começo”; entretanto, a forma triangular, ou quaisquer outras, não têm sua origem nesta mente ilusória; antes, são todas “sem começo”, e são todas eternamente presentes na Mente única que “nós todos” somos! 

A “forma de Jesus”, vista pela mente falsa “deste mundo”, ocultava sua “Forma Verdadeira”, eternamente existente, sem começo e sem fim. “Antes que Abraão existisse, eu sou”, disse ele àqueles que cegamente o captavam segundo os sentidos humanos! Revelava o “Eu Sou” único: sem começo e sem fim!

“Deus é Vida divina”, e este princípio revela que sendo única, a Vida divina é o que somos. 

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida”, disse Jesus. Explicava o princípio universal, e nunca uma suposta “verdade pessoal”.

Marie S. Watts, certa vez, comparou a “vida humana” com um “sonho noturno”, dizendo que as imagens do sonho contém, de modo distorcido, elementos existentes na corriqueira vida humana. Ela, então, equiparou a “vida humana” com um “sonho diurno”, explicando que, da mesma forma com que o “sonho noturno” lida com imagens distorcidas da existência humana, a própria vida humana deve ser encarada como um “sonho diurno”, em que são “vistas” distorções ou aparências da Realidade espiritual: “De fato, existe um Universo. Este Universo inclui os Corpos de estrelas e planetas, e também os Corpos que são o meu e o seu, como também inclui árvores, flores, carros, estradas, e tudo que pertence à vida normal de cada dia. Porém, eles não são materiais: SÃO ESPIRITUAIS, POR SEREM COMPOSTOS DE ESPÍRITO - vibração Divina. Aquilo que aparenta ser o “sonho do sonho diurno” inclui a aparência daquilo que realmente existe. Entretanto, não há Substância genuína ou Atividade no “sonho diurno”. O sonho noturno parece ser um sonho com relação ao sonho diurno. Por sua vez, o sonho diurno aparenta ser um sonho com relação ao fato real da Existência. O sonho noturno jamais toca realmente a vida, corpo ou experiência do sonhador diurno. As distorções do sonho diurno jamais tocam a Vida genuína e única, nem o Corpo e experiência da Identidade que é Deus identificado. Há uma Luz tremenda no entendimento pleno desta analogia. Ela nos permite ver a total falácia da crença de que somos sonhadores. Permite-nos discernir que “sonho e sonhador” são somente ilusões da ilusão referente ao fato genuíno da Existência. Vendo isto, não mais ficaremos interessados, seja no sonho ou no sonhador. Deixamos o sonho seguir sonhando. Ele é nada; ele não tem significado algum em nossa Existência e Experiência divinas. Nós conhecemos o fato da Existência. Isto é suficiente para nós. A Presença ou o Ser de Deus é, agora, conhecido como nossa única Vida, Ser e Corpo” (Marie S. Watts).



GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

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