Encontramos confirmação desta
verdade no Velho e no Novo testamento. Lemos no velho testamento:
“Tu o conservarás em paz, aquele
cuja mente está firme em ti”
“Reconhece-o em todos os
caminhos, e ele aplainará a tua senda”
Por toda a Bíblia, encontramos
enfatizada a necessidade de reconhecer
Deus como a realidade de nosso ser.
Quando nos voltamos para Jesus,
encontramo-lo dizendo:
“Eu nada posso fazer de mim
mesmo”
“Minha doutrina não é minha, mas
daquele que me enviou”
“O Pai, que habita em mim, é que
realiza as obras”
E Paulo nos diz:
“Tudo posso naquele que me
conforta”
“Eu vivo ,mas já não sou eu, é o
Cristo que Vive em Mim”
É como o início do Salmo 91: “Ao
que está sob a proteção do Altíssimo”. Então, as outras coisas – as coisas – as
coisas más – não o atingirão, e todas as coisas boas, sim.
Devemos querer a verdade, na qual
estamos habitando e que estamos permitindo que habite e nós, se torne a
fortaleza, se torne a rocha. Não
precisamos de um revestimento de aço para as nossas Bíblias, não precisamos de
armadura, não precisamos de dinheiro no banco, não precisamos de uma herança de
títulos e ações. Não quero dizer que não devamos ser ricos, quero dizer que não
precisamos sê-los. Chegamos a um grau de consciência, no qual esta verdade se
torna realmente o nosso abrigo e proteção, se torna fortaleza, se torna o nosso
revestimento de aço, se torna nossa conta no banco, a nossa fonte de suprimento
e o nosso próprio alimento.
No Deuteronômio, encontramos o
primeiro mandamento:
“Amarás o Senhor teu Deus, com
todo o coração, com toda alma, com todas as forças”
Com todo o coração, ame o senhor.
E não tenha outros deuses antes Dele. Reconheça só a sua PRESENÇA. Voltamo-nos,
então, para o Levítico e lemos:
“Amarás a teu próximo como a ti
mesmo”.
Aqui, temos dois mandamentos do
Velho Testamento, que se tornaram a verdadeira base do cristianismo, porque,
quando perguntaram a Jesus sobre os mandamentos, ele respondeu com o Primeiro
Mandamento e acrescentou-lhe o segundo:
“Amarás o próximo como a ti
mesmo” ele transformou essas duas leis
hebraicas na base do ensinamento cristão.
Por que é necessário e importante
para nós, antes de mais nada, conhecer estes dois mandamentos e, depois, saber que eles são ensinamentos do
Velho como também do Novo testamento?
Há uma razão muito importante
para isso. É importante conhecer os mandamentos, independente de onde vieram,
porque explicam o princípio de todo o nosso trabalho que é a Totalidade de Deus e a Universalidade
daquela Verdade.
Em outras palavras: Tudo o que é
verdade em Deus é Verdade no ser individual.
Este ser individual é todo judeu e
todo gentil, é todo protestante e todo católico, é a verdade de todo hindu e
mulçumano, é toda pessoa no Universo, seja branca, preta ou amarela.
Se não aceitarmos a Universalidade desta Verdade, deveremos incorrer no
mesmo erro que causou todas as guerras, as divergências e as doenças futuras.
Este erro está na crença de que somos algo separado e
à parte de Deus, se não somos, alguém o é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário