Uma fábula do Oriente antigo conta-nos a história de um mágico rico, mas perverso que possuía grandes rebanhos de carneiros. Não querendo mandar erguer dispendiosas cercas ou contratar pastores, imaginou um plano inteligente. Hipnotizou os carneiros e lhes contou toda sorte de mentiras sobre suas respectivas identidades. Convenceu um carneiro de que ele era um leão, outro que era uma águia, e assim por diante. Pelo hipnotismo levou-os a acreditar que tudo o que fazia era em beneficio deles e que mal algum lhes aconteceria enquanto nele confiassem. E desta maneira os ingênuos carneiros serviram às finalidades egoístas do maldoso mágico.
De idêntica maneira são os homens hipnotizados. O cruel mágico é o conjunto de falsas ilusões de cada um. Não apenas pensam que as ilusões são boas, mas não têm a mínima ideia de que estão em estado hipnótico! Enquanto sonham, não sabem que sonham. (Chuang-tse ).
A principal ilusão do homem, nutriz de todas as demais, é o falso senso do eu.
Um homem não é o que pensa que é. Observou, a respeito, o filósofo escocês David Hume: "É fictícia a identidade que atribuímos à mente do homem...”
Por ora, podemos dizer o seguinte: Não tema desfazer-se da identidade adquirida, inventada, desse falso sentimento de "Eu". Isto equivaleria temer o desaparecimento de uma dor de cabeça. E é isso o que é o imaginário EU - uma grande dor de cabeça.
Ao começar a suspeitar de que não é o tipo de pessoa que pensa ser, você se tomará crescentemente perturbado. Considere isso como uma manobra meramente astuciosa do falso eu que quer apegar-se à falsa exigência à sua custa. Pacientemente suportando a perturbação, você se dirige para outra grande região - a compreensão - que constitui a vitória.
Daí se segue irrefutavelmente que aquele que usa corretamente esta compreensão não pode ser vítima da dor. (Baruch Spinoza).
Justamente porque não existe o eu humano habitualmente concebido, tampouco existem coisas tais como força ou fraqueza humanas, sabedoria ou estupidez, sucesso ou derrota, bondade ou maldade, ou outros opostos do mesmo jaez.
Coisa alguma nos pertence: pertence tudo a Deus, à Supermente, ou a qualquer nome que você decida dar à realidade final.
Lindo! Como é bom ver que a luz se espalha, dissipando a ilusão. Como é maravilhoso sabermos que fazemos parte de uma realidade maior, infinita e perfeita! Grato por espalhar essa consciência!
ResponderExcluirOi Adriano,
ResponderExcluirQue bom falar com Você!!!
já te conheço faz tempo .. através do Dárcio ..
dos consertos do PCS e das histórias dos felinos.. rsrsrs
AGRADEÇO O SEU COMENTÁRIO ILUMINADO, Mr. Lopes ..
abraços na Paz e no bem,
LEILA
O prazer é meu! Bom então somos dois que nos conhecemos pelo Darcio. Me sinto honrado pela lembrança e por fazer parte do TODO EM UM.
ResponderExcluirGrande abraço e tudo de Bom!