Há uma frase metafísica, que diz: “Ilusão é o nada vendo coisa nenhuma”. Ela decorre da Verdade Absoluta de que DEUS É TUDO, de que SOMENTE EXISTE DEUS.
Como a suposta “mente humana” capta “aparências do mal”, para que elas sejam entendidas como “aparências enganadoras”, como “miragens insubstanciais”, como “ilusórias”, emprega-se aquela frase: “Ilusão é o nada vendo coisa nenhuma”!
Na Seicho-no-ie, encontramos o seguinte: “A mente que está em ilusão profunda dá forma à sua crença e manifesta uma imagem falsa. Porém, seja qual for o aspecto manifestado, a falsidade é eternamente falsa e jamais será Realidade”.
Joel S. Goldsmith, em seus escritos sobre a cura espiritual, enfatiza dois princípios: “impersonalização da ilusão” e “nadificação da ilusão”. Absolutistas radicais não aprovam estas táticas, dizendo que devemos nos ater à totalidade de Deus.
Eu aprovo os dois modos de encarar, pois, segundo Goldsmith, o conhecimento pleno da “natureza da ilusão” como sendo “impessoal” e sendo “nada”, facilita sua “soltura” para reconhecermos a UNICIDADE E TOTALIDADE DE DEUS.
Como disse, eu concordo com as duas colocações. Se alguém, praticando os dois princípios, sente mais facilidade em “anular aparências negativas”, não vejo motivo para não empregá-los; contudo, se a pessoa sente mais facilidade em “soltar todo o fenômeno”, e já ir diretamente à percepção da TOTALIDADE DE DEUS, também não vejo motivo para ela empregar os princípios de O Caminho Infinito.
Portanto, usá-los ou não, no meu entender, deve ficar a critério de cada um.
O importante, seja qual for a escolha, é a prática bem sucedida: diante de qualquer “aparência do mal”, aquilo ser reconhecido como AUSÊNCIA, – puríssimo nada– uma vez que a ONIPRESENÇA DE DEUS impossibilita a realidade de tudo quanto possa nos aparecer com a pretensão de ser “realidade maligna”.
De nada adianta alguém ficar lendo a vida toda que “o mal é ilusão”, se esta “ilusão” não for entendida como “NADA”!
Quando Jesus nos instruiu para “não resistirmos ao maligno”, estava estabelecendo a Verdade de que UNICAMENTE DEUS, O BEM ABSOLUTO, É REALIDADE!
Diante da tempestade, vista pelos seus discípulos, postou-se impassível diante da miragem, contemplando o Universo Consumado, de Harmonia permanente, sempre reconhecendo-O, não com a “mente de Jesus”, mas com a Mente Crística! E dirigindo-se à MENTE ILUSÓRIA COLETIVA, ordenou: “Paz, sê quieta!”... e o NADA, na forma de tormenta, SUMIU!
Jamais existiram “tormentas” ou “males” NA TOTALIDADE DE DEUS!
Cada um, de posse dos princípios da Verdade, deverá achar o “seu modo” de admitir unicamente a TOTALIDADE E UNICIDADE DE DEUS, pela admissão de que “A ILUSÃO É O NADA VENDO COISA NENHUMA”.
Isto, dito com outras palavras, seria: “A ilusão é a própria mente carnal ILUSÓRIA vendo suas mentiras em forma de imagens FALSAS, supostamente criadas por ela própria”.
Um bom começo, para estas “contemplações”, está em admitirmos resolutamente que “TEMOS A MENTE DE CRISTO” – A MENTE QUE DISCERNE A REALIDADE PERFEITA, SEM TER CONHECIMENTO ALGUM DE CRENÇAS NO BEM E NO MAL.
SIMULE, AGORA, VOCÊ NO LUGAR DE JESUS, DIANTE DA “TORMENTA”, RECONHECENDO A VERDADE ETERNA DA FORMA COM QUE ELE RECONHECEU! ATÉ “NADIFICAR”, DE FORMA CONVINCENTE A VOCÊ MESMO, A ILUSÓRIA “TORMENTA” DESTA SUA IMAGINAÇÃO!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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