Se nos habituarmos a anular o egoísmo e a ouvir atentamente o sussurro da qualidade divina que aflui do nosso interior, gradativamente esse sussurro começará a ser captado mais nitidamente.
Se nos limitarmos a ouvir esse sussurro e o ignorarmos, deixando de colocá-lo em prática, estaremos menosprezando a nossa própria natureza divina; por isso, prosseguindo dessa forma, o sussurro passará a não ser ouvido, por mais que o tentemos.
Portanto, se pretendemos ouvir constantemente a revelação da nossa própria natureza, precisamos obedecer sempre à "revelação que vem de dentro", anular a nós próprios e colocá-la em prática na vida cotidiana.
A fonte da nossa "Vida" é alimentada pela "Vida" que corre com Deus; por isso, se procurarmos, da melhor forma, escutar com os ouvidos da mente a sabedoria da fonte sem criarmos barreiras mentais contra essa fonte, toda sabedoria que se fizer necessária a nós fluirá para o interior de nossa mente.
Nós precisamos apenas abrir a janela e contemplar a paisagem: o mundo belo já se encontra neste lugar, antes mesmo de abrirmos a janela. Basta abrirmos a janela que a paisagem desse mundo belo torna-se nossa. Isto é uma alegoria que mostra que o mundo ideal da Imagem Verdadeira já existe, e que, se abrirmos a janela do coração, ele se tornará o nosso mundo presente.
Ao mesmo tempo, ela é uma alegoria que simboliza o fato da fluência da Sabedoria de Deus para dentro de nós.
Abra, portanto, a janela do coração, e a Sabedoria de Deus passará a ser sabedoria sua.
Para abrir a janela do coração, é preciso saber o que está travando essa janela. Essa trava que mantém fechada a janela do coração é a sagacidade humana medíocre.
Abandonando a sagacidade humana medíocre estaremos abrindo também a porta do coração.
*- Masaharu Taniguchi*
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