Quando os cristãos despertarem realmente e deixarem de considerar como criação de Deus este mundo material cheio de imperfeições, tragédias, doenças, conflitos e guerras, certamente todas as igrejas cristãs passarão a pregar A VERDADE.
Aqueles que pregam o cristianismo considerando este mundo material como existência verdadeira e afirmando que Deus é o Criador deste mundo em que se confrontam a luz e a treva, o bem e o mal, não resistem ao argumento ateu de que "não pode existir um Criador tão fraco e cruel; e, se existisse, não mereceria confiança".
Portanto, para propagar o verdadeiro ensinamento de Cristo, deve-se imperiosamente compreender que o mundo da matéria não é existência verdadeira, não é o mundo criado por Deus, e que o mundo perfeito, criado por Deus perfeito, existe em algum lugar que não o mundo da matéria.
Jesus diz claramente na Bíblia: "O meu reino não é deste mundo". Ele afirma que o seu reino não é o mundo material, e jamais disse que este foi criado por Deus.
Quando interpretamos o cristianismo e o budismo com base na Verdade de que "a matéria não existe", compreendemos que Deus e Buda são um só ser.
Se interpretarmos o termo "mundo" da expressão bíblica "Deus criou o mundo..." como mundo material, estamos errando.
Mas, se o interpretamos como mundo da Imagem Verdadeira (JISSO), absoluto, indestrutível e eterno, que transcende o mundo material, então é correto que o Criador deste mundo seja Deus, que é Buda ao mesmo tempo.
Seus atributos estão enumerados na sutra sagrada com as seguintes palavras: "Infinito, Mente que permeia o Universo, Vida que permeia o Universo, Lei que permeia o Universo, Verdade, Luz, Sabedoria, Amor absoluto - isto é a Grande Vida. Sendo esta a natureza verdadeira de Deus absoluto...".
E esta "Grande Vida" sumamente maravilhosa, que é a Verdade absoluta, luz infinita e eterna, que transcende o mundo material e os três mundos (passado, presente e futuro) é o próprio Buda.
Masaharu Taniguchi*
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