Joel S. Goldsmith – “Setas no Caminho do Infinito” –
Ed. Alvorada
A percepção da consciência que se
desdobra eternamente nas formas individuais da criação ou manifestação é a
imortalidade demonstrada aqui e agora. “Esta consciência é você”.
O Cristo é a atividade da Verdade na
consciência individual. É mais uma receptividade à Verdade do que a sua
verbalização. Na medida em que conseguimos a quietude interior, tornamo-nos
sempre mais receptivos à Verdade que se nos revela, dentro de nós mesmos.
A
atividade desta Verdade na nossa consciência é o Cristo, a própria presença de
Deus.
A Verdade recebida e mantida continuamente em nossa consciência é a lei
da harmonia em todas as nossas vicissitudes. Ela governa, dirige, orienta e
suporta todas as nossas atividades da vida cotidiana. Quando nos aparecer a
idéia de doença ou carência, esta Verdade onipresente será o nosso curador e
nosso recurso; será mesmo nossa saúde e nosso suprimento.
Para muitos, a palavra Cristo
continua sendo um termo mais ou menos misterioso, uma entidade desconhecida,
algo raramente ou nunca vivenciado diretamente.
Se, porém, quisermos nos
beneficiar com a revelação da Presença divina ou Poder dentro de nós, feita por
Cristo Jesus e outros, teremos de modificar este estado de coisas.
Devemos
chegar à experiência do Cristo como uma revelação permanente e contínua.
Temos
de viver com a percepção consciente e contínua da verdade interior ativa;
mantendo sempre uma atividade receptiva – ouvidos atentos – não demorará para
que tenhamos a experiência do despertar interior.
Esta é a atividade da Verdade
dentro da consciência, ou o Cristo que alcançamos.
Joel S. Goldsmith – "As Palavras do Mestre" – Ed. Pensamento
Quando a Consciência toma conta, Ela elimina todos os traços ou desejos errôneos que possamos ter e o faz à Sua própria maneira e em Seu próprio tempo. Se nós próprios tentarmos eliminá-los, estaremos sendo apenas farisaicos. Isto não quer dizer que nada devemos fazer. Devemos fazer esforço para compreender o que é Consciência, mas esse esforço não envolve o uso de saco e cinza.
Joel S. Goldsmith – “Viver Agora” – Ed. Ibrasa
É possível ter os prazeres do mundo e se alegrar com eles, ou não tê-los e não lhes sentir a falta. O que passa a existir é uma alegria interior que não precisa de estímulos externos.
Joel S. Goldsmith – “O Caminho Infinito” – Ed. Martin Claret
Eu mesmo encontro prazer em muitas das coisas bonitas e desfrutáveis deste mundo, mas já não existe mais um apego exagerado por elas.
Joel S. Goldsmith – “A União Consciente com Deus” – Ed. Pensamento
É aqui, nessa questão que muitos espiritualistas fracassam.
Não se preocupar com os desejos, ou não lhe atribuir poder e focar a atenção na busca da verdade conforme sugere também o filósofo Nietzsche, é a mesma coisa que não amar, odiar ou temer os desejos, ou o que quer que seja. Embora, muitos fazem confusão a respeito disso. Do contrário poderemos voltar a ser uma pessoa medrosa e reprimida, e não realmente livre.
Quando odiamos as coisas externas, condenamos ou excomungamos a existência. Quando tememos, estamos acreditando em poderes externos. Assim ignoramos e negligenciamos o nosso Ser interior, o Todo-Poderoso, o único Poder real. Desse modo, não há como não ser escravo dos desejos, das coisas externas, mesmo que não queiramos e lutemos contra com todas as nossas forças.
O despertar da nossa consciência espiritual, não é algo que exija sacrifício e esforço próprio, porém apenas compreensão e prática diária de reflexão e meditação, a respeito da verdade única interior.
Não significa um viver triste e desagradável, através de repressão e abstinência, pois “onde está o espírito de Cristo, aí há liberdade” (II Coríntios, 3:17).
Lembre-se que Jesus não foi abstêmio assim como foi João Batista, conforme consta, não só nos Evangelhos considerados apócrifos, mas também nos Evangelhos considerados canônicos.
Na verdade, não somos nós como pessoas humanas quem alcança algum equilíbrio espiritual, porém o despertar da nossa consciência, já que isso é um dom de Deus, segundo o apóstolo Paulo (Efésios, 2:8 a 10).
Veja esta questão através de outro ângulo:
... a própria coisa que tememos e de que estamos tentando fugir se apega a nós, mas se não pusermos amor, ódio ou medo na coisa, estaremos livres dela. Esta é a lei de causa e efeito.
Só se experimenta o mal porque existe uma crença universal em sua realidade e em seu poder. Na proporção em que você conseguir aceitar Deus como Onipotência, o mal perde seu poder aparente, seu poder em crença.
... podemos aceitar o mal em nossa mente e fazer dele um poder em nossa vida, não que ele tenha poder por si só, mas porque permitimos que ele tenha poder pela nossa aceitação dele.
O amor que estou pedindo a vocês que abandonem é aquele que cria dependência ou esperança em relação a alguma pessoa. Em outras palavras, precisamos voltar para dentro de nós.
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