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Os nomes ou as palavras não são as coisas: são meios para designarmos nossas ideias das coisas.
Deus, como palavra, é algo abstrato, mas como experiência interna é realidade viva.
Os homens brigam por causa de palavras diferentes que querem dizer a mesma coisa, mas os realizados se identificam e se abraçam pela vivência da mesma realidade, concebida de formas muito diferentes.
Deus, como palavra, é algo abstrato, mas como experiência interna é realidade viva.
Os homens brigam por causa de palavras diferentes que querem dizer a mesma coisa, mas os realizados se identificam e se abraçam pela vivência da mesma realidade, concebida de formas muito diferentes.
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Jesus considerava Deus como Pai e introduziu esta designação no Ocidente. Dizia ele: “O Pai que está em mim”; “meu Pai trabalha até agora”; “quem vê a mim vê ao Pai que me enviou”; “não crês que estou no Pai e o Pai está em mim?”; Eu e o Pai somos um”.
Quando nos referimos a Deus como Pai, naturalmente pensamos num forte poder em que podemos confiar, numa vigorosa Presença que nos ampara e mantém, ou num poder disciplinador - não no sentido de um Pai humano, pois seria absurdo atribuir-Lhe as falhas e natureza masculina de um homem terreno. Mas na Índia, embora às vezes O chamem de Pai, a designação mais comum é a de Mãe, que acabou sendo introduzida na Europa e aplicada por muitos europeus.
Com o tempo acabaram empregando o conceito de Pai-Mãe, numa amálgama Ocidente-Oriente. Os Quakers introduziram na América do Norte essa denominação de Deus Pai-Mãe e a Ciência Cristã a adotou.
Desse modo, os atributos maternos de suave presença, de desvelado amor, de influência protetora, se uniram às qualidades masculinas anteriormente citadas, formando uma nuvem amorosa e forte em torno de nossos ombros, e de luz em volta de nossos pés.
Quando nos referimos a Deus como Pai, naturalmente pensamos num forte poder em que podemos confiar, numa vigorosa Presença que nos ampara e mantém, ou num poder disciplinador - não no sentido de um Pai humano, pois seria absurdo atribuir-Lhe as falhas e natureza masculina de um homem terreno. Mas na Índia, embora às vezes O chamem de Pai, a designação mais comum é a de Mãe, que acabou sendo introduzida na Europa e aplicada por muitos europeus.
Com o tempo acabaram empregando o conceito de Pai-Mãe, numa amálgama Ocidente-Oriente. Os Quakers introduziram na América do Norte essa denominação de Deus Pai-Mãe e a Ciência Cristã a adotou.
Desse modo, os atributos maternos de suave presença, de desvelado amor, de influência protetora, se uniram às qualidades masculinas anteriormente citadas, formando uma nuvem amorosa e forte em torno de nossos ombros, e de luz em volta de nossos pés.
Todavia, a natureza divina deve ser concebida como uma vivência que dispensa qualquer nome.
Se você lhe der um nome, este não é Deus. Isto só o entendem aqueles que já o contataram internamente. Estes podem chamá-lo de Amigo, como fazia Abraão no Velho Testamento.
Se Jesus chamou Deus de Pai, mesmo estando em perfeita união com Ele, é por questão de ensino. Pois ele mesmo, em fusão completa com a Presença divina preferia dizer:
“Eu Sou”; “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida”; “Eu Sou a videira”; “Eu Sou a porta”, etc..
Deus, quando Se manifestou a Moisés, falou a mesma coisa, em unicidade: “Eu Sou o que Sou”: inominado.
Se você lhe der um nome, este não é Deus. Isto só o entendem aqueles que já o contataram internamente. Estes podem chamá-lo de Amigo, como fazia Abraão no Velho Testamento.
Se Jesus chamou Deus de Pai, mesmo estando em perfeita união com Ele, é por questão de ensino. Pois ele mesmo, em fusão completa com a Presença divina preferia dizer:
“Eu Sou”; “Eu Sou o caminho, a verdade e a vida”; “Eu Sou a videira”; “Eu Sou a porta”, etc..
Deus, quando Se manifestou a Moisés, falou a mesma coisa, em unicidade: “Eu Sou o que Sou”: inominado.
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O propósito ou objetivo de O Caminho Infinito não é o de fazer-nos capazes de atribuir um nome a Deus, mas de termos a experiência de Sua Presença, até ao ponto em que Ele seja tudo em nós, embora revelado por nossa maneira individual.
A mais elevada prece, a mais alta meditação, é a que elimina inteiramente todas as opiniões preconcebidas, crenças, etc., e, abrindo-nos em receptividade, leva-nos a dizer:
“Pai, revela-te!”
A mais elevada prece, a mais alta meditação, é a que elimina inteiramente todas as opiniões preconcebidas, crenças, etc., e, abrindo-nos em receptividade, leva-nos a dizer:
“Pai, revela-te!”
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Havendo sentido e compreendido que Deus não é Pai e nem Mãe, nem Lei ou Princípio ou Vida, mas é Tudo ou o Todo, lançamos fora os conceitos e, ao chamá-Lo Pai, vir-nos-á um “sentimento” e uma “consciência” do Todo que Ele é, que o intelecto não pode captar, mas o coração pode sentir com mais amplitude e fidelidade.
Meu conceito de Deus é de uma Presença indescritível. Conheço-O através de um “sentimento”; sinto-Lhe a Presença em todo o meu ser - em meu tórax, na ponta dos pés, em meus braços.
A circunstância externa não influi; ainda que eu esteja rodeado de desarmonias, mantenho-me consciente de Sua Presença como Luz a circundar-me, a abençoar-me, e a inspirar-me, fazendo de mim uma bênção, para diluir estados negativos e restituir a divina ordem.
A circunstância externa não influi; ainda que eu esteja rodeado de desarmonias, mantenho-me consciente de Sua Presença como Luz a circundar-me, a abençoar-me, e a inspirar-me, fazendo de mim uma bênção, para diluir estados negativos e restituir a divina ordem.
Ampliamos este assunto acerca da natureza de Deus, não para que você possa ganhar um maior conhecimento da verdade, mas para que procure uma elevação de consciência e possa realizar a aspiração de Jó:
“Ainda em minha carne verei a Deus”.
Sabemos que Jó, no final de seu livro, conversou com Deus. Isto virá a acontecer a todo aquele que persistir fiel e perseverantemente no caminho espiritual, num gradual erguimento de consciência, até ao ponto em que Deus lhe seja uma realidade viva.
“Ainda em minha carne verei a Deus”.
Sabemos que Jó, no final de seu livro, conversou com Deus. Isto virá a acontecer a todo aquele que persistir fiel e perseverantemente no caminho espiritual, num gradual erguimento de consciência, até ao ponto em que Deus lhe seja uma realidade viva.
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Depois disso, se alguém lhe perguntar:
“Quem ou que é Deus:” - ele simplesmente sorrirá, porque não haverá mais nada a dizer ou fazer.
“Quem ou que é Deus:” - ele simplesmente sorrirá, porque não haverá mais nada a dizer ou fazer.
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Se alguém me fizesse a mesma pergunta, não saberia o que dizer.
Uma vez que sentimos Deus, já não sabemos defini-lo.
Parece uma incoerência, mas não existem palavras para descrevê-Lo e nem modos para ilustrá-Lo.
Se uma pessoa nos perguntasse acerca do gosto de uma fruta que jamais experimentou, a mais simples e cabal explicação seria a de lhe dar um pedaço para experimentar
(...) Mas com Deus (...) melhor é apontar o íntimo e mandá-lo experimentar.
Uma vez que sentimos Deus, já não sabemos defini-lo.
Parece uma incoerência, mas não existem palavras para descrevê-Lo e nem modos para ilustrá-Lo.
Se uma pessoa nos perguntasse acerca do gosto de uma fruta que jamais experimentou, a mais simples e cabal explicação seria a de lhe dar um pedaço para experimentar
(...) Mas com Deus (...) melhor é apontar o íntimo e mandá-lo experimentar.
Só quando atingimos aquele estado interno em que podemos sintonizá-Lo e pedir-Lhe: “Pai revela-Te”, e Lhe sentimos a Presença, é que podemos ter a compreensão espiritual a Seu respeito, porque “o que é espiritual se discerne espiritualmente”.
Joel S. Goldsmith
Tradução de Darcio Dezolt
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