Translate

terça-feira, 8 de julho de 2014

CONTEMPLANDO A NOVA JERUSALEM

 



“As primeiras coisas passaram” adiante e “todas as coisas se tornaram novas…
e embora eu fosse cego, agora eu vejo”,
e não “através de um espelho em enigma”,
mas “face a face”.
 
Sim, mesmo em meu corpo de carne, eu vi Deus.
 
As montanhas se afastaram, e já não há horizonte pois a luz do céu torna claras todas as coisas.
 
Por longo tempo te procurei, oh Jerusalém, mas só agora meus pés de peregrino tocaram o chão do paraíso.
 
Não há mais lugares desertos.
 
Diante de mim estão terras férteis, como jamais eu sonhei.
 
Oh! Na verdade “lá nunca haverá noite”.
 
Sua glória brilha como o sol do meio-dia, e lá não precisa de luz, pois o próprio Deus é a luz.
Sento para descansar.
 
À sombra das árvores eu descanso, e encontro a minha paz em Ti.
 
Na Tua graça está a paz, ó Senhor!
 
Eu andava exausto pelo mundo —
em Ti encontrei o repouso.
 
Eu estava perdido na densa floresta das palavras; na letra da verdade havia cansaço e medo, e só no Teu Espírito há sombra, água e repouso.
 
Quão longe estive vagando do Teu Espírito, ó Terno e Real, quão longe, quão longe!
 
Como estive profundamente perdido no emaranhado de palavras, palavras, palavras!
 
Mas agora voltei, e em Teu Espírito encontrarei minha vida, minha paz, meu vigor.
 
Teu Espírito é o pão da vida, e encontrando-o, nunca mais terei fome.
 
Teu Espírito é uma nascente de água, e dela bebendo, nunca mais terei sede.

Como um viajor cansado procurei por Ti,

e agora meu cansaço se foi.
 
Teu Espírito montou uma tenda para mim, e em sua fresca sombra me deixo ficar; a paz enche minha Alma.
 
Tua presença me encheu de paz.
 
Teu amor colocou diante de mim um banquete de Espírito.

Sim, Teu Espírito é meu repouso, um oásis no deserto das palavras da verdade.
 
Em Ti quero me refugiar do ruído do mundo dos argumentos; em Tua consciência encontrar sossego da língua maligna dos homens.
 
Eles repartem a Tua vestimenta, ó Senhor da Paz, eles se engalfinham por Tua Palavra — sim, até que se tornem apenas palavras, e não mais a Palavra.
 
Como mendigo busquei o novo céu e a nova terra, e Tu me fizestes herdeiro de tudo.
 
Como poderia eu estar diante de Ti,
senão em silêncio?
 
Como poderia eu Te honrar,
senão na meditação do meu coração?
 
Graças e elogios não Te aprazem, mas recebes um coração compreensivo.
 
Quero ficar em silêncio diante de Ti.
 
Minha Alma, meu Espírito e meu silêncio serão a Tua morada.
 
Teu Espírito preenche minha meditação,
me edifica e me preserva por inteiro.
 
Ó Tu, Terno e Verdadeiro, meu lar está em Ti.


JOEL S. GOLDSMITH




Nenhum comentário:

Postar um comentário