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terça-feira, 15 de julho de 2014

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - PARTE 2

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Os antigos gregos diziam: “Homem, conhece-te a ti mesmo”. Esse “Ti” não é outro senão o filho de Deus em nós.
Há uma parte de nosso ser, uma área de nossa consciência, que é o filho de Deus; e quantos de nós possui qualquer conhecimento dessa parte do ser, ou possui qualquer familiaridade com este nosso SER mais íntimo?
Como poderemos conhecer aquele filho de Deus em nós? Somente nos volvendo para nosso interior, onde o reino de Deus está, reservando um tempo para ficarmos a sós e buscando o reino de Deus dentro de nós.
Se formos pedir algo a Deus, então peçamos a Deus que Se revele, que mostre o filho de Deus em nós, que revele a natureza de Sua graça e do reino espiritual e a natureza das riquezas celestiais das quais somos herdeiros.
Ao nos dedicarmos à busca desse reino espiritual, descobriremos nosso mundo exterior se ajustando em seu lugar por si mesmo; as coisas começam a acontecer; e, de repente, despertamos para a descoberta de que a graça de Deus nos tem trazido algo de natureza incomum na forma de cura, suprimento, companhia, ou de um instrutor para abrir os nossos olhos.
Mas estes não vêm enquanto estivermos orando por eles. Surgem, não devido aos nossos pensamentos ou orações, mas pela retirada deles de nossos pensamentos, deixando Deus cuidar de nossas necessidades à Sua maneira, enquanto centralizamos nossa atenção naquilo que o reino   Deus permanentemente é.
Todas as coisas duradouras do reino material nos são acrescentadas quando não oramos por elas, quando buscamos somente o Reino, quando nosso pensamento não está mais nas coisas “deste mundo”, mas está centralizado no reino espiritual.

Quando tivermos progredido o suficiente neste Caminho, seremos também tentados, como foi o Mestre, a usar o poder espiritual, e é quando precisaremos resistir à tentação de realizar milagres e sermos guiados pela sabedoria espiritual do Mestre, de não glorificar ou nutrir o ego.
Se pudéssemos transformar pedra em pão, não precisaríamos de Deus, e nós, que trilhamos este caminho espiritual, preferimos ficar famintos a procurar nossos próprios recursos sem recorrermos a Deus.
Seria trágico chegar ao ponto de acreditar termos atingido uma elevação tal em que Deus deixasse de ter mais lugar em nossa vida. Então, melhor que tentar realizar um milagre, que seria uma mostra de nosso poder, será deixarmos a tentação de orar mentalmente por pessoas, condições ou circunstâncias, e fazer de nossa vida uma prece de busca espiritual e graça espiritual e uma prece para compreensão da natureza das riquezas espirituais e preenchimento espiritual.
Que significa este preenchimento?
Que significa “em tua presença está a alegria plena”?
Como pode aquela plenitude ser interpretada e expressa? Que é a totalidade de Deus?
Quando buscamos a compreensão desta sabedoria espiritual, todas as coisas nos são acrescentadas,  aparecendo em seu devido tempo, sem os nossos pensamentos; precisamos apenas realizar tudo o que nos é dado fazer a cada hora de cada dia, e realizá-lo dando o máximo de nossa habilidade, mantendo a nossa mente centralizada em Deus, nas coisas de Deus e no reino de Deus.

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