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O grande segredo da meditação é o silêncio:
não repetições, não afirmações, não negações – apenas o reconhecimento da totalidade de Deus, seguido de profundo e profundo silêncio, que anuncia a presença de
Deus.
Quanto mais profundo o silêncio, mais poderosa se torna a meditação.
As coisas sagradas, que sejam mantidas em sua sacralidade: conservem-nas sagradas e secretas.
Nada há, de natureza sagrada, que se deva compartilhar com alguém.
Todos são livres para buscar Deus à sua própria
maneira, e, a cada um, cabe se esforçar para achar o que está buscando..
Não há ocasiões para compartilharmos as experiências mais profundas, as nossas descobertas mais sagradas de nosso relacionamento com Deus, porque cada um é livre para seguir e fazer o mesmo.
As coisas profundas e sagradas devem permanecer ocultas em nossa própria consciência.
Quanto mais as mantivermos secretas e sagradas dentro de nós, maior será o poder..
Contínuas meditações interiores, contínuas investidas ao centro de nosso ser, acabarão por nos levar à experiência do Cristo.
Naquele instante,
perceberemos o mistério da vida espiritual:
deixaremos de nos preocupar com o que comer, com o que beber, com o que vestir.
Deixaremos de fazer planejamentos; abandonaremos todos os esforços.
Somente o Cristo pode viver Sua vida para nós, e encontraremos o Cristo dentro de nós mesmos,
em meditação.
O grau em que atingirmos a experiência do Cristo, a presença do Espírito de Deus em nós, determinará o grau de nosso desenvolvimento individual.
Quando, em meditação, alcançamos a percepção do Espírito de Deus, e nEla habitamos, retiramo-nos ao centro de nosso ser, dia após dia, de forma a jamais fazermos um movimento sem Sua certeza interna; a atividade do Cristo nos alimenta, nos supre, nos enriquece, nos cura, e nos conduz à plenitude da vida.
E então, com toda certeza, saberemos:
“Eu vim para que
todos tenham vida com abundância.”
JOEL S. GOLDSMITH
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