A pregação de Jesus não tinha qualquer intenção de mudar ou corrigir seres humanos. Unicamente a “visão” deles deveria ser radicalmente mudada, tanto a visão de si mesmos como a visão do Universo em que todos vivem.
Por isso, Jesus declarou: “Eu vim para que os que veem sejam cegos e para que os que não veem passem a ver”.
O sentido é o seguinte: veio para eliminar o “hipnotismo de massa”, revelar o Cristo cósmico onde um “carnal” era “visto”, e revelar o “Reino de Deus” onde um “mundo material era visto”.
DEUS É TUDO – Realidade perfeita, permanente, que inclui a tudo e a todos!
As revelações do Evangelho são unicamente para “despertar” a humanidade para esta Verdade gloriosa e absoluta.
“Negar-se a si mesmo”, “nascer de novo”, para alguém se perceber no Reino de Deus é todo um trabalho interior, em
que as “aparências materiais” são negadas como irrealidades e quando o
suposto “eu nascido” é despojado pelo reconhecimento da Verdade
Absoluta: o Homem real é a Automanifestação do próprio Deus.
A Ortodoxia comemora o chamado
“Domingo de Ramos”, a passagem bíblica em que Jesus, montado num
jumentinho, entra triunfalmente em Jerusalém, quando a multidão de
discípulos, em alta voz, dá louvores a Deus, dizendo: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas”.
Por idolatrar Jesus como “pessoa”, e não como o “Cristo Cósmico”, como o Cristo que “está em nós” e que “é tudo em todos”, como nos revelou o apóstolo Paulo, a Ortodoxia se limita a “comemorar a entrada de Jesus em Jerusalém”, perdendo todo o significado rico e absoluto da passagem.
Ao mandar dois de seus discípulos buscarem o jumentinho, Jesus disse-lhes que “nenhum homem havia ainda se assentado sobre ele”.
Era o jumentinho destinado a se submeter ao Cristo, ou seja, um símbolo da “mente carnal” se rendendo ao domínio da “Consciência crística”.
O “Rei bendito”, que “vem em nome do Senhor”, é o Cristo cósmico Se revelando em cada um de nós, e é esta Verdade que deve ser comemorada!
Chegando a Jerusalém, vendo a cidade, Jesus chorou sobre ela, dizendo: “Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos” (Lc. 19: 42).
O foco da Metafísica está em
“desvendar os olhos” da humanidade, removendo o ilusório “véu da ilusão”
que, através de puras “imagens hipnóticas”, ocultam a “Nova Jerusalém” e
sua Paz celestial.
De nada adianta “comemorar a entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém”, se ela não for vista como “motivação”
para o “despertar em massa”! Seria apenas “endossar o choro de Jesus”!
A Metafísica não fica em “símbolos” nem em “comemorações” do mundo! Revela que, AQUI E AGORA, todos “somos o Cristo”, e que “o solo em que pisamos é solo sagrado”.
Estas Verdades precisam ser
contempladas no silêncio, para serem percebidas como JÁ PRONTAS E
EVIDENCIADAS, exatamente onde as “aparências fraudulentas” pareciam
estar!
Entre em “contemplação absoluta”, e diga a si mesmo:
“Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!
”Receptivo, “receba” este “Rei”, o Filho Espiritual de Deus, o Cristo que, verdadeiramente, VOCÊ É!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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