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domingo, 31 de julho de 2022

ÚNICO

 




No ilusório mundo da aparência, parece existir positivo e negativo para tudo. Parece haver um NÃO para cada SIM. Parece haver uma mentira ou falsidade para cada Verdade; e haver uma ilusão para cada fato. Tudo isso tem seu fundamento no dualismo, que se baseia na ilusão de que há duas mentes, dois poderes, e que um poder se oponha ao outro.

Se houvesse alguma Verdade nesta ilusão, necessariamente haveria oposição. 

Toda consideração da palavra oposto implica oposição. 

Se houvesse um oposto ao Bem, Deus, ele teria de ser o mal. 

Se o mal pudesse existir em oposição a Deus, este mal teria de existir como um poder capaz de se opor ou resistir à Onipotência que é Deus. 

O certo é que Deus não se opõe nem resiste a Si mesmo. 

Portanto, qualquer ilusão de uma presença ou poder de oposição há de ser o falso pressuposto de que existe outra presença ou poder que não seja Deus. Eis toda a base da dualidade, e a dualidade parece constituir nosso maior obstáculo, no que diz respeito a ver as coisas como realmente são.

Há muitos estudantes sinceros que sentem a necessidade de afirmar o Bem e negar o mal. Com efeito, a maioria de nós vem aplicando os chamados “tratamentos”, com a utilização de afirmações e negações. É verdade que chegamos a constatar diversas manifestações maravilhosas da perfeição mediante nossos tratamentos baseados em afirmações e negações. 

Entretanto, verificamos estes mesmos tratamentos também se mostrando ineficazes para revelar a Perfeição onipresente que constitui o fato ou a realidade. Com freqüência ficávamos a imaginar por qual motivo se dava a revelação da manifestação da Perfeição numa situação, enquanto numa outra, isto não acontecia.

Entre nós, alguns nunca foram capazes de afirmar a Verdade e negar o erro. E outros, fizeram uma breve tentativa nesse sentido, mas concluíram não ser este o enfoque a nós destinado. Caso tenhamos experienciado um simples lampejo do fato eterno de que Deus é Tudo, não poderemos dar “tratamento”, no sentido aceito dessa palavra, e tampouco poderemos fazer uso de afirmações e negações.

Nós observamos que, para um tratamento ser dado, é preciso haver a aceitação de alguma condição maligna em oposição a Deus, o Todo indivisível. 

Sabemos, ainda, que todas as afirmações e negações teriam de estar baseadas numa falsa premissa. A impossível base de tal premissa falsa é a de que Deus seria Tudo, mas que algo, sem que fosse Deus, estaria existindo. Obviamente, isto soa como ridículo; mas, realmente, qualquer dualidade é ridícula para todos nós que sabemos que Deus é Tudo.

Toda declaração afirmativa tem por base o fato incontestável de que Deus é Onipotência e Onipresença; Toda declaração de negação, por sua vez, se baseia na suposição de que existe uma presença e um poder que não seja Deus, o Bem, mas o mal; além disso, prevê que esta presença e poder do mal devam ser negados e contrariados. Este é o ponto exato em que a dualidade reclama atenção; e a maioria das falhas de não-percepção da Perfeição onipresente manifesta pode ser atribuída à falsa suposição do dualismo.

Talvez o que acabamos de expor dê a entender que fazemos críticas aos estudantes sinceros que se utilizam de afirmações e negações. Nada poderia estar mais longe da verdade. Entendemos que, se não houvesse nenhum mérito nessa prática, não se realizaria sequer uma simples manifestação da perfeição por meio de sua utilização. Apenas explicamos não ser este o caminho para aqueles, dentre nós, que já puderam perceber e se estabelecer firmemente no fato de que Deus é Tudo; Tudo é Deus.

Jesus reconheceu que alguns, provisoriamente, iriam sentir a necessidade de fazer afirmações e negações. Você irá recordar que, em Mateus 5; 37, ele diz: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Este sim é referente à afirmação; e o não, à negação. Certamente ele deve ter notado que grande parte de seus ouvintes estava com esta visão do sim, sim; não, não. E entendia que, para estes, útil seria que prosseguissem neste caminho, até que se revelasse, no interior da própria Consciência, o fato de que Deus é Tudo

Jesus demonstrou de diversas formas esta grande compreensão complacente. Ele sempre lhes falava sob o ponto de vista da percepção espiritual em que pareciam estar. Em outras palavras, ele procurava alcançá-los em seu ponto máximo de elevação. Isto explica o uso freqüente que fazia de parábolas.

Todavia, Jesus sabia que havia um caminho além das afirmações e negações. Sabia que, por Deus ser Tudo, nada poderia existir para oferecer resistência, e que não poderia haver opostos. 

De fato, no 39° versículo deste mesmo capítulo de Mateus, encontramos Jesus a dizer: “Não resistais ao mal…”. A percepção que possuía da totalidade de Deus não lhe permitiria encerrar seu sermão sem que esta declaração fosse feita, embora bem soubesse que ela poderia não ser entendida.

Mas Jesus sabia que o mal parecia real e aparente para aqueles a quem ele se dirigia. Tinha também consciência de que, para a maioria do chamado mundo, parece haver duas forças antagônicas. Jesus não negou esta aparência; tampouco nós a negamos

Mas, feita a contemplação da Verdade, não aceitamos nenhuma força ou condição de oposição que pudesse ser negada. Caso aceitássemos, seria o mesmo que disséssemos: duas vezes dois são quatro; duas vezes dois não são cinco. Nós simplesmente sabemos que duas vezes dois são quatro, e caso encerrado.

Existe uma palavra que engloba tudo o que se faz necessário a esta conscientização: esta palavra é “único”. 

Deus é a única Presença. 

Deus é o único Poder. 

Deus é a única Vida, Mente, Consciência; a única Identidade possível de ser identificada. 

A palavra único simplesmente exclui toda necessidade de se fazer afirmações e negações; e ela não encerra conteúdo algum de uma presença ou poder passíveis de serem negados.

O oitavo capítulo de Mateus registra a ida de um centurião até Jesus, em busca de auxílio para um de seus servos. Jesus lhe disse: “Eu irei, e lhe darei saúde”. Mas o centurião afirmou a Jesus que não era preciso que ele fosse à sua casa, mas que “dissesse somente uma palavra, e o seu servo sararia”. Ouvindo isso, Jesus exclamou: “… nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”. 

Obviamente, a perfeição onipresente estava manifesta como aquele servo. Mas a revelação maravilhosa, aqui encontrada, é que Jesus tinha consciência de que o centurião conhecia o fato absoluto de que Deus é Tudo. Ele sabia que era dispensável que Jesus fosse ver o seu servo; sabia que era dispensável que Jesus fizesse afirmações e negações, ou mesmo que desse algum tipo de tratamento. Ao afirmar: “Dize somente uma palavra”, ele sabia que a palavra é a expressão de Deus em Si, e que o poder da Palavra é tudo o que se requer para que haja a percepção da perfeição onipresente.

Com efeito, Deus realmente é Tudo. 

Tudo realmente é Deus. 

Esta é uma declaração completa de um fato absoluto e sem qualificação. 

Não importa o número de palavras que possamos pronunciar ou escrever: o fato absoluto se mantém exatamente em tais palavras. 

Somos, às vezes, ajudados na conscientização deste fato, ao dizermos que Deus é a única Presença, o único Poder; entretanto, não existem palavras capazes de alterar ou de acrescentar algo ao seguinte fato básico: DEUS É TUDO.




MARIE S. WATTS

sábado, 30 de julho de 2022

OS OLHOS DO SENHOR




A Bíblia estabelece que “Os olhos do Senhor são sobre ti”. 

Realmente, os “olhos do Senhor” são os ÚNICOS olhos que há. 

A Substância de toda Visão consciente, perfeita, eterna e imutável, existe exatamente aqui e agora. 

Este OLHO Todo-vidente, que é Deus vendo, é focalizado, ou evidenciado, neste ponto focal denominado “olhos”. 

Esta Visão é Deus — o EU SOU que VOCÊ É — distintamente vendo neste ponto focal. Contudo, não há separação, ou divisão, da Visão infinita que é Deus vendo. Esta Visão perfeita sempre vê perfeitamente, porque Ela sempre vê UNICAMENTE Perfeição.






MARIE S. WATTS

sexta-feira, 29 de julho de 2022

O OBJETIVO DA VISÃO

 





A Visão perfeita cumpre seu objetivo vendo com perfeição, aqui e agora. Este é seu objetivo. 

Os olhos tem sido considerados “veículos” ou “instrumentos” da Visão, mas isso é errado: os olhos são a Visão em si! 

A Substância dos Olhos é Consciência. 

O objetivo da Consciência é estar consciente, é perceber. Assim, a Substância dos Olhos é a Consciência que percebe ou vê. 

Tenha esta certeza: ver é o objetivo dos Olhos, distinguir as variadas Essências e Formas sob as quais a Consciência Se evidencia. Somente desse modo a Substância chamada Olhos cumpre seu objetivo. 

Toda a Substância dos Olhos consiste de Visão, Consciência que vê ou percebe variados aspectos da Substância na Forma; e esta Visão na Forma, chamada Olhos, é que distingue cada uma das variedades presentes. 

Há distinção entre as Formas vistas, mas não há separatividade. Para o limitado conceito humano de visão, a substância aparenta estar separada em partículas e porções de si mesma.

Notamos que a Presença da Consciência, a Substância que vê, não exclui a Presença da Mente, Vida ou Amor. 

O que vê ou percebe é a Consciência; o que discrimina ou faz a distinção dos objetos vistos é a Mente, ou a Inteligência. 

É a Vida a Atividade de ver; e é o Amor a Perfeição, a harmonia perfeita, tanto da Visão que vê como do objeto sendo visto. Ver como a Visão que é Amor, é ver sempre a Perfeição.

Consciência, Mente, Vida, Amor, são inseparavelmente UM. 

A Substância do Olho que vê, é a Consciência viva, inteligente e amorosa. 

A Vida é a atividade; a Mente é a Inteligência; o Amor é a Unidade harmoniosa indivisível; a Consciência é a Essência da Visão perfeita e eterna.





MARIE S. WATTS

quinta-feira, 28 de julho de 2022

VER É SER







Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. 
E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis; mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.

MATEUS 13: 13,14,16.





Que vem a ser o sentido de ver e perceber? Ele é bem claro: através da percepção é que podemos ver. 

Consciência significa percepção, e estar consciente da Verdade significa ver ou perceber a Verdade. 

Por estarmos existindo como Consciência, a percepção é algo intrínseco ao nosso ser. Assim, quando ouvimos a expressão “ver com os olhos da Alma”, seu significado é exatamente este que acabamos de expor.

Enquanto ficamos maravilhados com este conhecimento, o Ultimato vai mais além em sua revelação: a Consciência que percebe a Verdade é a própria Substância, Forma e Atividade do que é percebido. Esta conscientização é de extrema importância pelo seguinte: conhecer a Verdade sobre a Verdade não é o bastante. Há muito que vínhamos fazendo isto! 

É comum ouvirmos alguém declarar: “Eu estava apenas conhecendo a Verdade sobre alguma coisa”. E, também com muita freqüência, verificamos uma demora na manifestação da perfeição. 

Conhecer a Verdade sobre algo equivale a atribuir um conceito falso de separatividade entre o que somos e o que estamos conhecendo.
Este é o elemento que tem contribuído para que haja um aparente intervalo entre a Verdade que conhecemos e a Perfeição que almejamos ver manifesta. Este intervalo não pode existir, se observarmos claramente que a Consciência que percebe algo abrange este algo por Ela percebido.

Se a Verdade for por nós conhecida mediante tal conscientização, a aparente separação entre a revelação e sua imediata manifestação deixará de se mostrar como existente.

Fora de sua Consciência não há mais nada que possa Se revelar. 

Realmente, ver é ser aquilo que estiver sendo visto. 

Esta compreensão nos faz discernir o ver na qualidade de ser, a revelação na qualidade de manifestação: tudo é simultaneamente Um. Isto é o que constatamos quando conscientizamos instantaneamente a Onipresença da Perfeição. 

Algo está lhe parecendo obscuro ou alarmante? Nesse caso, será viável fazer ao seu próprio Ser algumas perguntas.

Deus não é a única Mente conhecedora de algo? 

Deus conheceria alguma coisa fora de Sua Inteireza infinita? 

Existe algo ou alguém em posição relativa a Deus? 

Deus não seria a própria Substância, Forma, Alma, Vida e Atividade de tudo conhecido por Ele? 

Haveria uma Consciência apartada de Deus, capacitada a Se identificar como sendo a minha Consciência ou a Consciência de alguém? 

Haveria alguma pessoa ou mente pessoal fora da Consciência de Deus? 

A Mente divina estaria fragmentada em inúmeras mente menores? 

Poderia a Consciência divina ser Onipresente como a Consciência de uma Identidade sem ser de outra? 

Deus não teria consciência de ser a inteireza de tudo que Ele estivesse percebendo? 

Alguém me poderia ser revelado sem que já estivesse incluído em e como a própria Consciência divina que Eu sou? 

Alguém poderia estar fora desta Consciência? 

Se Deus é a única Consciência que pode estar individualizada, qual Consciência poderia estar existindo deixando de estar consciente de ser a Substância, Forma e Atividade de tudo percebido por Ela? 

Após formular estas perguntas ao seu Eu, aguarde com tranqüilidade que as respostas lhe cheguem reveladas. Não se esforce para respondê-las com o intelecto. Nenhuma revelação nasce do intelecto. 

Saiba que as respostas são intrínsecas ao seu Ser; assim, certamente lhe serão reveladas. Este tipo de revelação é o próprio Eu revelado a Si mesmo.

Como sabemos que existimos? Através da percepção, através da Consciência, através do reconhecimento consciente de que somos existentes. 

Com qual consciência somos conscientes de que existimos? Deus é a única Consciência. A consciência da existência e o Existente são uma e a mesma coisa. São idênticas. Nosso suposto erro tem sido a ilusão da existência de Consciência e Vida; Consciência e Substância; Consciência e Forma. 

De fato, existe somente UNIDADE, que é CONSCIÊNCIA. É a Consciência como Vida, Substância Onipresente, Forma e Atividade.

Deus vê pela percepção, pela Consciência; e Deus é aquilo que Ele percebe. Sendo Você Consciência divina consciente, Você também vê pela percepção, E VOCÊ É AQUILO QUE ESTÁ PERCEBENDO. 

Além disso, estando Deus consciente de ser Aquele percebido por Ele, Você está consciente de ser Aquele que você está percebendo. Esta percepção exclui limitações ou restrições. Ela, por certo, não está confinada ao Corpo, mas inclui o Corpo. 

Se a Consciência não incluísse o Corpo, seria incompleta. Realmente, a percepção é a Substância, a Forma e a Atividade do Corpo por Ela percebido.

Houve quem tenha dito: “O que vês, é o que tu és”. Quem chegou a dizer aquilo constatou uma tremenda Verdade. Deus é Consciência, e Deus é Tudo. Não há nada nem ninguém postos numa posição relativa a Deus. Para existir, é requisito necessário que alguém exista COMO Consciência divina. Para estar consciente, é requisito necessário que alguém esteja consciente COMO Consciência divina, pois inexiste outra. Deus não pode estar consciente de separação entre O QUE ELE É, e AQUILO QUE ELE CONHECE, pois a consciência de conhecer é a Consciência de Ser.

Você é a Consciência divina expressa, individualizada. Sua percepção se dá COMO esta Consciência, e nenhuma outra. Como Consciência divina identificada, você pode somente perceber como Deus percebe. 

Se você existe, e isto é um fato, você precisa existir na qualidade de Deus conhecendo, Deus sendo, Deus existindo. Caso contrário, não existiria nenhum Você. De fato, Você conhece como Deus conhece; vê como Deus vê; age como Deus age, e é consciente como Deus é consciente. 

Você percebe seu Eu sendo a Substância, Forma e Atividade de tudo que sua percepção abranja, pois esta Sua percepção é Deus percebendo; Sua consciência é Deus consciente; Seu próprio Ser é Deus sendo Você.


"VER É SER”

COMENTÁRIOS


O estudo da Verdade é a “prática da Verdade”; a prática da Verdade é o reconhecimento de DEUS como TUDO: a única Presença, o único Poder, a única Atividade e a única Substância em evidência. 

Este texto, “VER É SER”, é um alerta quanto a isso tudo, uma vez que erradica o dualismo e revela a unidade “percepção como manifestação”.

Diz a autora: “A Consciência que percebe a Verdade é a própria Substância, Forma e Atividade do que é percebido”. Mais adiante ela diz: “Fora de sua Consciência não há mais nada que possa se revelar". 

Realmente, ver é ser aquilo que estiver sendo visto. Esta compreensão nos faz discernir o ver na qualidade de ser, a revelação na qualidade de manifestação: tudo é simultaneamente Um”.

Os diversos textos sobre a Verdade revelam que DEUS É TUDO e que o chamado “mundo material- NA - CAPTADO PELOS SENTIDOS HUMANOS ” é o VAZIO: pura ILUSÃO ou NADA- UMA IMAGEM MENTAL - UMA PROJEÇÃO DA mente iludida. Isto porque a Consciência é Deus, é Uma, e é a Consciência de todos e em todos. 

Por que Jesus disse que o “Reino de Deus está em nós”? Por ser a única presença como a Consciência infinita e iluminada que somos. 

Estas verdades requerem contemplação absoluta e radical. Ninguém pode despertar de um sonho excluindo somente o que dele é tido por desagradável: o despertar é radical! 

Medite e exclua a possibilidade de haver “mundo material” e faça sua identificação com a Consciência que unicamente percebe a Onipresença. 

Todos os princípios espirituais, juntos, formam a base a ser utilizada para este discernimento de que “VER É SER”. 

O que “vemos”, descartada a ilusória “mente humana”, é o que “somos”, porquanto a Existência é UMA. 

Por este motivo, quando a Consciência “percebe ALGO”, ela própria é a Substância, Forma e Atividade deste “ALGO PERCEBIDO”. 

Este discernimento é a revelação absoluta de que “TUDO ESTÁ FEITO”, quando não mais o suposto “mundo de aparências” é levado em conta, uma vez que toda a atenção fica focada em “nós mesmos”, em “nossa Consciência”, que é Deus, ao lado de que, “nada existe”. 

Portanto, se nossa atenção estiver numa “árvore”, esta, em termos absolutos, estará sendo a Consciência que somos; se nossa atenção estiver numa “pessoa conhecida”, esta, em termos absolutos, estará sendo a Consciência que somos. 

“Naquele dia conhecereis, eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós”, disse Jesus.  Falava desta Verdade que estamos conhecendo, não intelectualmente, mas espiritualmente, e por meio de “contemplações” radicais e absolutas!






GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Revelação

 



“Está escrito nos profetas: 
E serão todos ensinados por Deus. 
Portanto todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim… Não que alguém visse o Pai.”

João 6: 45-46

Estas inspiradas palavras de Jesus são declarações de tremendo significado espiritual, quando seu real conteúdo é revelado. 

Jesus afirma plenamente que ao sermos ensinados por Deus, ou quando estamos conscientes de Deus, alcançamos a revelação de que nós também somos o Cristo. 

Ao declarar que “todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim”, por certo não pretendia dizer que alguém, consciente de sua Identidade divina, viria a um Jesus pessoal para receber instruções mais elevadas. Tampouco intencionava dizer que aqueles que estivessem conscientes de Deus se tornariam seguidores de um Jesus pessoal.

Qual o sentido espiritual deste “vem a mim?” Vir ao Cristo significa descobrir nossa única e verdadeira Identidade como sendo Deus identificado. 

Realmente, Deus não ensina homem algum. Deus revela, identifica e manifesta a Si mesmo como toda a Vida, Consciência, Inteligência e Corpo de cada Identidade. 

Assim, em vez de sermos ensinados por Deus, somos Deus revelado. Talvez fosse esta a melhor colocação: somos a Autorrevelação de Deus. 

Aquele que se conscientizou de que toda revelação deve ocorrer dentro de sua própria Consciência, já percebeu a própria Identidade crística. Que é Identidade crística? 

Identidade crística é Deus Se revelando, Se identificando e se manifestando como você, eu e todo o resto do mundo. 

O Cristo não passa de outra forma de se dizer que Deus está aparecendo como aquele que se intitulava “homem”.

O segundo versículo da citação acima esclarece este fato, e, inclusive o enfatiza. 

A afirmação de Jesus de que “somente quem for de Deus tem visto ao Pai”, é particularmente reveladora. Nenhum homem, nenhum ser humano ou mortal pode ver (perceber) a Deus. 

Somente quando se dissipa o falso senso dualista, Deus é percebido; e, nesta percepção, 

Deus é conhecido por ser a totalidade de cada Identidade específica. 

Por outro lado, também a Identidade específica passa a ser conhecida por ser tudo o que Deus é, e nada mais. 

Em outras palavras, ver ao Pai significa ver a Si mesmo, pois o Pai é o Eu próprio de cada um. Ver, de fato, o próprio Eu, significa ver ao Pai, pois o Eu é tão somente o que o Pai é, e nada mais. 

Toda revelação é Autorrevelação. Isto já havia sido estabelecido anteriormente, sendo que agora o significado espiritual deste ponto será ampliado.

Se alguém acredita que algo exterior, ou algum outro, que não o próprio Eu, é possível de ser revelado, estará acreditando achar-se separado da revelação essencial à sua Autorrealização completa. Estará crendo também na existência de algo exterior, ou de algo além de Si mesmo, para ser revelado. Isto é duplicidade. Isto é dualidade, e constitui sutil aspecto de autoengano. Tal falha ludibriante é o que nos faz parecer presos, restritos e cegos diante da imensurável vastidão que constitui nosso Ser Divino.

Esta ilusão dualista possui dois aspectos. Um deles, obviamente, é a ilusão amplamente aceita de que existe mais alguém, além de seu próprio Eu, capaz de levar conhecimento espiritual à sua Consciência, aumentando com isso a sua espiritualidade e seu conhecimento de Deus. As igrejas vinham se utilizando deste método de pregação e ensino através dos séculos. O leigo da igreja sempre era ensinado ou aconselhado por um padre, ministro, ou alguém supostamente mais espiritualizado do que ele. Com efeito, em algumas destas igrejas, o leigo era julgado como sendo dono de uma fé insuficiente para poder orar a Deus diretamente; entretanto, haveria um padre ou ministro capaz de fazer isto por ele. Nada poderia ser mais dualista do que isto! Naturalmente, num caso destes, a aparente separatividade entre Deus e o homem é detectada de modo deslumbrante por aqueles de Consciência iluminada. Nesta limitação ortodoxa, facilmente se observa que o membro da igreja estaria negando, o tempo todo, a sua própria Identidade divina, indo em busca de terceiros com a intenção de obter ajuda espiritual, orientação ou conhecimento.

No entanto, o que dizer daqueles que deixaram a igreja para continuar buscando algum líder, mestre ou autor que lhes trouxesse um entendimento mais amplo de Deus? Não seria apenas outra faceta daquela mesma antiga limitação, Autonegação e dualismo? Não seria apenas outro aspecto da antiga limitação da ortodoxia? Realmente, é! E está começando a ocorrer um despertar para este fato.

O segundo aspecto errôneo desta ilusão dualista é ser ela uma negação da única e verdadeira Identidade. É verdade que o despertar espiritual parece ocorrer gradativamente; é também verdade que alguns aparentam ser espiritualmente mais iluminados que outros. 

Entretanto, sabemos que Deus não Se divide em partes para identificar-Se. Sabemos que este mesmo Deus é que está identificado como cada um de nós todos. Jamais conscientizaremos a totalidade e a inteireza de nossa Identidade divina pela negação de que tudo o que Deus é, está expresso, identificado e manifestado como cada aspecto específico de Sua própria identificação. 

Nosso Ser divino consciente não poderá ser revelado, enquanto insistirmos em aguardar maior comunicação vinda de fora de nossa própria Identidade divina. Na verdade, não há forma de se medir a imensidão ilimitada de nosso Ser divino consciente.

Estaríamos apresentando aqui uma nova Verdade? Não! Seria esta a primeira vez em que este importante aspecto da Verdade está sendo visto, escrito ou expresso? Não! 

Séculos atrás, LaoTse, o grande Iluminado chinês, já conhecia plenamente este fato. Tanto era assim, que ele não tinha vontade de escrever extensivamente, ciente que estava de que toda realização deve ser Autorrevelada. 

Em nossa Bíblia, encontramos o profeta Jeremias, em grande iluminação, dizendo: “Ninguém ensinará mais o seu próximo, nem o seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior, diz o Senhor…” (Jeremias 31:34). Citamos apenas dois, dentre os iluminados que perceberam tão importante Verdade. Realmente, ela foi percebida, falada e escrita repetidamente por aqueles que eram iluminados. Nós apenas começamos a perceber a importância tremenda desta Verdade fundamental.

Isto significa que devemos parar com a leitura de obras inspiradas de autores modernos e antigos da literatura espiritual iluminada? Não, em absoluto. Tampouco significa que devemos evitar a ida a cursos e palestras, caso o desejarmos. Porém, façamo-nos estas perguntas: Qual é a finalidade de estarmos lendo esta literatura? Por que estamos assistindo a estas aulas e palestras? Na expectativa de haver uma revelação maior de Deus para nós? Acreditamos que Deus Se exprima mais completamente como o autor do que como o ouvinte ou leitor? O autor ou o instrutor existe como alguma Consciência diferente daquela que é o leitor ou o ouvinte? O leitor ou o ouvinte não é exatamente a mesma Consciência divina que o autor ou o instrutor é?

Tendo se dirigido ao seu Eu com tais questões, e estando consciente de suas respostas, você poderá frequentar as aulas ou fazer as leituras em plena liberdade gloriosa. Completamente liberto do aparente vínculo com o instrutor ou autor, você descobrirá que as palavras que ouve ou lê não passam de sons e símbolos para relembrá-lo daquilo que você sempre conhece, e é. Uma aula, uma palestra, um livro inspirado…tudo se torna uma experiência maravilhosa e satisfatória, quando você já estiver consciente de sua inteireza como Deus completamente identificado, e quando você souber que não existe Verdade sendo passada a você, e que estivesse fora ou sendo outra, senão a sua própria Consciência.

Caríssimo, você é a realização. Você é Deus revelando e realizando o Seu próprio Eu glorioso. Tudo que existe como você, é Deus, dizendo: Observai; isto sou Eu.







*MARIE S. WATTS

terça-feira, 26 de julho de 2022

“Tão Puro de Olhos”

 



Há, na Bíblia, uma citação profundíssima, e abarrotada de poder. Este grande livro apresenta diversas declarações profundas, todas poderosas; porém, desconheço outra tão simples, tão curta e que tenha revelado a perfeição onipresente com tanta frequência e rapidez como a seguinte: “Tu és tão puro de olhos que não podes ver o mal, e a opressão (iniquidade) não podes contemplar...(Habacuque 1: 13).

É óbvio que se não houver um discernimento espiritual, o sentido desta citação será mínimo, e não fará revelar a Perfeição que é. 

Portanto, percebamos o que a torna tão poderosa e profunda. E descubramos o motivo que a leva a revelar a Perfeição presente com tanta frequência.

É um fato verdadeiro: Deus não pode ver, conhecer ou ser o mal. Mas isso não nos ajudará, caso continuemos a ver, conhecer e ser a ilusão chamada mal.

Deus é pura Verdade Absoluta. Isto significa que Deus é “livre de imperfeição; completo em Sua própria natureza; perfeito; integral; livre de mistura; livre de limite ou qualificação.” 

Esta definição foi extraída do Dicionário Webster. Tal definição do Absoluto é certamente a Verdade Absoluta, e Deus é a Verdade Absoluta. Ademais, a Verdade Absoluta é Deus. 

Deus é Perfeição completa; completa como Ele próprio; Integralidade completa; e completamente livre de limites ou qualificações de qualquer espécie.

Por que Deus “é tão puro de olhos que não pode ver o mal?” Deus é TUDO. Sendo Tudo, Deus somente pode contemplar a Si mesmo. 

Deus pode apenas estar consciente daquilo que Deus é.

Mas é importante perceber que Deus está consciente de ser aquilo que eterna e infinitamente Deus é. 

Sendo Perfeição incondicionada, sem limites e qualificações, Deus somente pode estar consciente da Perfeição. 

Sendo tudo – e sendo livre de qualquer mistura com algo além de Si próprio – Deus somente pode estar consciente de sua inteireza pura e sem contaminações. 

Sendo irrestrito e imensurável, Deus não pode estar consciente de alguma coisa externa a Ele mesmo, ou que fosse outra além dele próprio. Desse modo, como já dissemos anteriormente, Deus pode somente contemplar a Si mesmo.

É bom levar em consideração o seguinte: 

Deus é aquilo que Deus contempla. 

Deus é aquilo que Deus vê, aquilo que Deus conhece e aquilo que Deus experiencia. Isto tem de ser verídico, pois nada há além de Deus para que Deus pudesse ver, conhecer ou ser. 

Decorrente disso, Deus deve sempre contemplar Sua própria Perfeição imutável; Sua própria Pureza incontaminada; Sua própria Natureza ilimitada, inqualificada e incondicionada.

Se Deus contemplasse o mal, Deus teria que ser o mal sendo contemplado. 

Se Deus conhecesse a impureza, Ele teria que ser a impureza que estivesse conhecendo – pois Tudo é Deus. 

Se Deus conhecesse ou experienciasse restrição, Deus teria que estar restrito a Ele mesmo – pois não há outro ao lado de Deus. 

Se Deus fosse incompleto, Ele teria que ser Sua própria “incompleteza”. 

Se Deus fosse limitado ou de algum modo restrito, Ele teria que ser Sua própria limitação, Sua própria restrição – pois nada há que não seja Deus.

Sim, Deus pode somente ver a Si mesmo, e ser aquilo que Ele vê e conhece. 

Sendo Tudo, Deus é o único Um que contempla; o único Um que conhece; e o único Um que existe. 

Assim, toda a Existência é constituída por Deus: vendo, conhecendo e sendo unicamente aquilo que Deus é. 

Não há mais ninguém para ver, senão Deus. 

Não há mais ninguém para conhecer, senão Deus. 

Não há mais ninguém para ser, senão Deus. 

Não há nada para ser visto, senão Deus. 

Não há nada para ser conhecido, senão Deus, e não há nada para estar sendo, senão Deus.

Agora, você existe. Você sabe disso muito bem. Você está consciente; assim, você está consciente do fato de que você existe. 

Você e capaz de saber que você existe somente porque você está consciente. 

Deus é a única Consciência existindo. Sua consciência de existir, é Deus sendo consciente de ser Ele próprio. Você percebe o que isto quer dizer? 

Significa que você é incapaz de saber alguma coisa de si mesmo. 

Significa que sua exata consciência de existir nada é, senão Deus sendo consciente de ser Ele próprio; e, que é impossível, a você, conhecer alguma coisa que seja desconhecida por Deus.




*MARIE S. WATTS

segunda-feira, 25 de julho de 2022

A Constância Da Consciência

 



A palavra Consciência tem enorme importância em nosso vocabulário espiritual. Muitos estudantes do Absoluto têm-na como a mais importante de todas. 

Indubitavelmente, a completa percepção do seu sentido é de vital valor para todos nós.

Consciência é percepção. Consciência é uma percepção sempre presente. Consciência é agora. Consciência é aqui. 

Os chamados “tempo e espaço” nada têm a ver com a palavra Consciência. 

Consciência implica sempre aquilo que está aqui, aquilo que é agora. 

Ao dizer EU SOU, a própria palavra SOU já indica o aqui e o agora. Jamais você diria “Eu sou lá adiante”; jamais você diria “Eu sou ontem” ou “Eu sou amanhã”. Não. 

O simples dizer “EU SOU”, significa realmente que você está consciente de SER, exatamente aqui, exatamente agora.

Outra palavra de extrema importância, cujo valor a maioria ainda não vinha notando, é Constância. Observemos o porquê de ser ela tão importante em nosso vocabulário espiritual. 

Aparentemente, todos já tivemos a seguinte experiência: estudamos e contemplamos a Verdade pela manhã, tornamo-nos bem iluminados e cônscios da veracidade desta Verdade, e então, aparentamos precisar sair para cuidar dos afazeres diários, o que nos impele a entrar – aparentemente – num mundo de aparências. Logo depois, sentimo-nos como se nem tivéssemos feito o estudo e a contemplação pela manhã. 

As aparências de imperfeição, desarmonia, etc., parecem se amontoar sobre nós. Desse modo, a Verdade parece ter ficado no esquecimento, enquanto o “mundo das aparências” passa a ser encarado como se fosse, de fato, a totalidade do que é verdadeiro ou real.

Há mais um aspecto desta aparente ausência em e como nossa experiência: talvez estivéssemos calmos, pacíficos e seguros, quanto à veracidade da Verdade; poderíamos inclusive estar inspirados e iluminados; mas de repente, surge algo inesperado, com aparência de muito sério, ou, talvez, alguma crise pareça ser eminente. 

Nesses casos, é frequente a Verdade ser temporariamente esquecida, cedendo espaço para dúvida ou medo, Ah, todos já passamos aparentemente por tais experiências! Portanto, analisemos o que devemos ver, durante nossa contemplação, e que implicará uma percepção constante, pronta e contínua do que é verdadeiro. 

Desse modo, esta percepção da Verdade será permanente, não importando o que aparentará ocorrer no desenrolar de nossos afazeres diários.
Não devemos ser pegos desprevenidos. Nunca esperemos até que o mundo de aparências pareça desabar sobre nós, ou até que, repentinamente, nos apareça como algo chocante. 

Durante nossa contemplação, percebamos conscientemente e de modo bem definido, a Constância da Consciência.

A Constância é uma Verdade Absoluta. Entre as definições de “constância”, que o Dicionário Webster registra, encontramos “VERDADE”. 

E ele define o termo “constante” como sendo invariável, não sujeito a mudanças. Realmente, isto é verdadeiro. A Constância é uma Verdade constante, onipresente, eterna, imutável e universal. 

Portanto, será muito útil incluirmos em nossas “contemplações” esta percepção: a Natureza constante, onipresente, eterna e universal de toda Verdade.





*MARIE S. WATTS

domingo, 24 de julho de 2022

A Percepção Da Consciência Única Revela a Paz

 



Jesus sabia que na dualidade nunca há paz. Sabia que não poderia haver paz enquanto houvesse a crença, o sonho, a ilusão de que exista Deus e homem. Sabia que não poderia haver paz enquanto aparentássemos estar iludidos pela crença em universo material e mundo material, e, também, em Universo espiritual, em Mundo espiritual. Ele sabia que não poderia haver senão a guerra, enquanto houvesse uma crença na existência de Mente divina e mente humana. Sabia que as guerras seriam inevitáveis nesse tipo de ilusão.

No Evangelho de Tomé, Jesus diz: “Os homens possivelmente pensam que eu vim trazer paz ao mundo; não sabem que eu vim para trazer divisões à terra, fogo, espada, guerra. Pois haverá cinco numa casa, três serão contra dois e dois contra três, o pai contra o filho e o filho contra o pai, e eles ficarão solitários”.

Ele busca revelar a falácia de qualquer esperança de paz até que esta Verdade seja vista, ou seja, de que há um Universo e um Mundo, um Ser, que é Deus existindo. Jesus percebia haver sempre, na dualidade, uma alegação de divisão, de separatividade.

Jesus sabia que aquilo que chamamos de cinco sentidos é o que traz informações de dualidade. Sabia também que, por causa dos cinco sentidos, pareceria haver separação e divisão na Existência. 

Sabia que enquanto um nascimento humano parecesse existir, os relacionamentos humanos também aparentariam existir. E ele sabia que, nestes relacionamentos, ocorreriam divisões, desarmonias, enquanto fossem consideradas mentes separadas, consciências separadas, religiões separadas e vidas separadas. Sabia que isso, levado adiante, significaria ideologias separadas.

Jesus explica que, em vez de cinco sentidos, em vez do “homem cujo fôlego está em suas narinas”, em vez de separação, existe o Sentido único, que é o da Alma. Existe uma Consciência. Há inúmeras funções desta Consciência única, mas existe um só Sentido, e este é o Sentido da Alma.

Este é a Consciência espiritual, e inexiste qualquer outra consciência. Nesta Consciência, não há separação, não há divisão. Não importa quantas identidades existam, e, certamente são infinitas, todas são a Consciência única, a Consciência inseparável, manifesta como toda e como cada identidade. 

Portanto, não pode haver relacionamentos humanos, nem relações entre nações, nem relacionamentos de planetas, astros, etc..

Jesus sabia que, sendo percebida esta Verdade, os discípulos estariam conscientes de que eram exatamente este Um.

CONTEMPLO A CONSCIÊNCIA UNIVERSAL SENDO A CONSCIÊNCIA ILUMINADA QUE EU SOU. 

CONTEMPLO QUE, SENDO ÚNICA, A MINHA CONSCIÊNCIA É A MESMA CONSCIÊNCIA PRESENTE EM TODOS OS SERES. 

CONTEMPLO O FATO DE QUE ESTA CONSCIÊNCIA INSEPARÁVEL, ESTÁ, AQUI E AGORA, MANIFESTA COMO PAZ ONIPRESENTE.





*MARIE S. WATTS