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terça-feira, 12 de novembro de 2024

A Ilusão Já Está Separada De Você REAL

 




Deus é a única Presença, o único Poder e a única Evidência. Somente existe Deus! Em vista disso, quando afirmamos que “Eu Sou Deus”, entendendo a Existência espiritual, e não material, estamos simplesmente endossando uma Verdade Absoluta, que é eterna ou permanente.

Quando Jesus disse: “Naquele dia conhecereis, eu estou em meu Pai, vós em mim e eu em vós”, estava unicamente revelando DEUS SENDO TUDO!

Por que, aparentemente, vemos uma humanidade cheia de problemas, cheia de crenças falsas, cheia de ILUSÃO? Porque as pessoas se acham em “unidade com a ilusão” e não creem estar em “unidade com Deus”. Na verdade, esta crença errônea ou mentirosa é a ilusão em si! 

O estudo da Verdade não prevê alterações no Ser que somos, que é o revelado por Jesus como estando na “unidade com Deus”. Que vem a ser este estudo? Uma “troca de visão”, da visão da mentira – de unidade com o erro -, para a Visão da Verdade – de unidade com Deus!

Como a Verdade já está eternamente estabelecida, a ilusão, como “vapor temporal”, é NADA DESDE SEMPRE! Não há ilusão em Deus, e Deus é TUDO! Em vista disso, quando contemplamos a Verdade, contemplamos o que “sempre É”, ou seja, contemplamos o que “já É”: DEUS SENDO TUDO, E DEUS SENDO DEUS COMO O SER QUE SOMOS!

O que Jesus viu e nos anunciou, que somos um, – perfeitos em unidade – é o que igualmente iremos ver com relação a nós próprios, durante a “Prática do Silêncio”. Foi assim que João pôde testemunhar “o que era desde o princípio”: sua comunhão com Deus e com Jesus Cristo! Por isso, não há esforços mentais nas “contemplações”! Antes, iremos serenamente ‘VER O QUE É”, ou seja, fazer de hoje, deste AGORA, o “dia” em que conheceremos: “Eu estou no Pai, vós em mim e eu em vós”.

Não lute para “sair da ilusão” nem para “separá-la de você”! A ILUSÃO JÁ ESTÁ SEPARADA DE VOCÊ! É MERA CRENÇA DE SEPARATIVIDADE DE DEUS! COMO DEUS É TUDO, ESTA CRENÇA É INVÁLIDA!

Identifique-se com a Mente de Cristo, reconheça-se como sendo o Cristo, e, a partir disso, contemple que “O PAI É TUDO”: que Jesus está no Pai, ou seja, na UNIDADE essencial absoluta, que VOCÊ, igualmente, está nesta mesma UNIDADE, e que, como não poderia deixar de ser, esta UNIDADE está em VOCÊ!





*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Autorrevelação: A Convicção Que Lhe Vem Como Deus!

 




Por mais que alguém diga ter fé, confiança em Deus e viver com esta convicção, nada se compara com a Autorrevelação, que supera a fé por ser experiência vívida e própria da Verdade. 

Eu sempre falo às pessoas que a Bíblia nunca disse “leia sem cessar”, e sim “ore sem cessar”. 

A leitura faz parte do estudo e desempenha temporariamente o importante papel de deixar claro os princípios espirituais a serem adotados, para que não sucumbamos às sugestões hipnóticas do mundo; entretanto, “ler” que o homem é Deus é completamente diferente de nos abstrairmos da ilusão material para nos “percebermos” já estando sendo a Experiência de Deus.

Somente Deus tem a Experiência de Deus; somente Deus é o “Eu Sou” iluminado; somente Deus é real para Deus! Desse modo, só há um modo de participarmos destas Verdades: SENDO DEUS!

Deus teria fé? Jamais! A fé implica a dualidade, a crença em algo ou alguém além de si mesmo, 

Como poderia o “Um” , sendo único, ter fé em algo ou alguém? Impossível! O TUDO É O TUDO, E O TUDO É O QUE JÁ SOMOS! É este o enfoque absolutista da Verdade. Deus é a única Realidade, a Mente única em Oniatividade espiritual todo-abrangente, e, cada um de nós, se estivermos realmente desejosos de “conhecer a Verdade”, somente teremos de contemplá-La como “já conhecida”, ou seja, inexiste “outro”, ao lado de Deus, para “conhecer a Verdade”. A Mente divina é ÚNICA!

Em suas contemplações, jamais parta de algo ou alguém ao lado de Deus! Parta sempre de DEUS - VIBRAÇÃO DIVINA PERFEITA ONIPRESENTE E PERMANENTE COMO TUDO; e então, perceba a livre manifestação da Verdade como o seu Universo, sua Identidade e seu Corpo! 

NÃO EXISTE MUNDO MATERIAL! NÃO EXISTE CORPO NASCIDO! NÃO EXISTE NADA, SENÃO DEUS! Para isso, parta da Mente divina como sendo a SUA!

A Experiência de Deus é a Experiência da totalidade do Universo! 

Não há nada que não esteja sendo a Experiência de Deus! 

Quem poderia alegar não estar nesta Experiência é a ilusória “mente carnal”; porém, esta “mente além de Deus” jamais existiu!

Identifique-se radical e naturalmente com a Mente ÚNICA! Dessa forma, sem esforço algum, sem tempo e sem espaço fenomênicos, unicamente no real AGORA, VOCÊ, CONSCIENTEMENTE, ESTARÁ SENDO O ETERNO “EU SOU” QUE VOCÊ É! 

Em outras palavras, você estará sendo a Experiência de Deus, a única real experiência em manifestação. Esta é a Autorrevelação: a convicção permanente que descarta a fé!






*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

domingo, 10 de novembro de 2024

Trate A Revelação Da Verdade Como Verdade!

 






O suposto mundo visível não é realidade; a Realidade é espiritual e está manifesta exatamente onde a ILUSÃO de mundo material aparentemente se mostra presente. 

Quantas vezes este Verdade figurou em textos e nas Escrituras de todos os tempos? Inúmeras! O que precisamos fazer, é tratar cada Verdade revelada como verdadeira! Isto parece ser óbvio demais para ser dito; entretanto, é um “óbvio” que não somente precisa ser dito e bem enfatizado, como também praticado!

Marie S. Watts disse o seguinte: “Aquilo que é chamado “matéria” jamais está vivo, não sendo nada mais do que uma “aparência fraudulenta”. E uma “aparência” jamais poderia ter vida! Ela pode aparentar ser algo perfeito ou imperfeito, jovem ou velho, doente ou saudável. Contudo, ela não é nada daquilo! Sendo somente uma “aparência”, ela apenas pode “aparentar” ser alguma coisa. Todavia, uma “aparência” não pode sequer “parecer encobrir” para sempre o Corpo eterno e perfeito que existe”.

Estas explicações são verdadeiras? Claro que sim! Mas, de nada adiantará serem verdadeiras, se, após as lermos e com elas concordarmos, continuarmos a lidar com “aparências” como se houvesse vida ou realidade nelas! E quando isto nos é requerido, o que parecia ser “óbvio” passa a nos parecer “difícil de ser praticado”.

Esta aparente “dificuldade” deve ser por nós encarada como “diversão”, e não como “impraticável”. 

Toda nova prática se mostra “difícil” em seu começo. 

Nas contemplações silenciosas, como estamos de olhos fechados para o mundo, e com atenção plena na totalidade de Deus, isto se torna mais fácil do que em nosso dia a dia. Assim, após estas contemplações serem feitas, de forma radical e absoluta, devemos escolher momentos para “reconhecer a Verdade” durante as supostas atividades cotidianas. 

Só o fato de “escolhermos tais horários” com esta finalidade, já nos será um lembrete de que a Revelação é verdadeira!

O mundo, sugestionado pela mentirosa “mente carnal”, enxerga uma multidão e, nela, acredita haver vida! A Revelação diz ser aquilo um “quadro morto”! Uma “imagem hipnótica” sem vida, substância, realidade e inteligência! Quem se detiver para avaliar o que está sendo revelado, em nada lhe parecerá ser óbvia esta colocação! Por quê? Porque o “hipnotismo coletivo” acredita piamente que uma multidão se constitua de seres nascidos e fadados a morrer! 

Quando VOCÊ olhar a multidão com o “Olho Simples”, ou seja, com a Visão empregada por Deus, verá unicamente a VIDA DE DEUS – eterna, sem nascimento e morte – ali se expressando subjacente ao “quadro sem vida”.

O Corpo que VOCÊ agora possui, e que “aparenta” ter vida na matéria, tem sua VIDA EM DEUS, sendo a VIDA DE DEUS! Que é o suposto “corpo visível”? UMA ILUSÃO! 

Enquanto alguém confundir o Corpo REAL com a “aparência morta” de corpo, estará sendo presa fácil da ILUSÃO! Tudo que a ILUSÃO disser fazer parte do corpo, suas supostas mudanças, doenças, imperfeições, será acreditado como ALGO DO CORPO!

Grave bem a Revelação: UNICAMENTE DEUS É O SEU CORPO! DEUS É TUDO! Por isso, jamais se identifique com “aparência morta”. “Deixe aos mortos o enterrar seus mortos”, disse Jesus ao rapaz que, primeiro, pretendia “enterrar seu pai” para então segui-lo! Que estava Jesus explicando? QUE APARÊNCIAS NÃO TÊM VIDA! QUE SÃO APARÊNCIAS MORTAS! TUDO E TODOS, NELAS CONTIDOS, SÃO MORTOS COMO ELA!

Estudar a Verdade sem acreditar que o estudo é verdadeiro não faz nenhum sentido! E dizer que acredita ser verdadeiro, continuando a endossar as mentiras do “mundo do pai da mentira”, é simplesmente enganar a si mesmo! Como dizem as Escrituras, “quem tiver ouvidos para ouvir, que OUÇA!”








*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

sábado, 9 de novembro de 2024

Contemple Do Alto O Universo!

 




O Universo é Deus, e Deus é Amor. Qualquer tentativa de vincular Deus, ou o Amor divino, com uma suposta “existência humana”, somente o levará a frustrações! 

Jamais a Verdade pode estar vinculada a mentiras! 

Jamais um erro de matemática pode estar vinculado às suas respostas exatas!

Neste exato instante, neste exato AGORA, Deus é o Universo da Verdade em expressão! 

O que a suposta “mente humana” acredita existir, perceber ou vivenciar, é uma ILUSÃO! Por isso, Jesus disse: “O Meu Reino não é deste mundo”, “Eu venci o mundo”, “Eu subo a Meu Pai”, etc..

Que significa dizer que “O Meu Reino não é deste mundo”?  Significa cada um se identificar com o Reino discernido pelo Eu ÚNICO, sua real identidade crística, em SI MESMO! E isto sem levar em conta “este mundo”, sem desejar algo “deste mundo”, e unicamente se vendo “em Deus” e “como Deus”.

Que significa dizer “Eu venci o mundo”? Significa “olhar aparências” como algo que a suposta mente humana pode achar que vê, porém, ciente de que “tem a Mente de Cristo”, e não esta mente ilusória!

Que significa “subir a Meu Pai”? Significa OLHAR O UNIVERSO A PARTIR DAS ALTITUDES DE SUA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA ILUMINADA!

Enquanto sua identificação for com a ilusória “mente humana”, você aparentará vivenciar suas ilusórias flutuações entre os “pares de opostos”, registrando as “crenças no bem e no mal”, endossando as mentiras de que há “momentos alegres” e “momentos tristes”, algo decorrente da aceitação do inexistente “tempo”, uma ILUSÃO que aparenta lhe ocultar A GLÓRIA DO AGORA PLENO!

Este “estudo” se fundamenta no “Referencial da Consciência Iluminada”, que lhe dá a “Visão do Alto”, e não mais a visão do mundo, com seus altos e baixos inexistentes! Assemelha-se àquele que, sobrevoando uma cidade, é capaz de olhar a “maioria” presa em seus “congestionamentos”, lutando para se safar deles, enquanto ele, estando no avião, circula livremente pelo ar, sem se ver tolhido por fronteiras ou obstáculos!






*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Revelação

 



“Está escrito nos profetas: 
E serão todos ensinados por Deus. Portanto todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim… 
Não que alguém visse o Pai.”

João 6: 45-46



Estas inspiradas palavras de Jesus são declarações de tremendo significado espiritual, quando seu real conteúdo é revelado. 

Jesus afirma plenamente que ao sermos ensinados por Deus, ou quando estamos conscientes de Deus, alcançamos a revelação de que nós também somos o Cristo. 

Ao declarar que “todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim”, por certo não pretendia dizer que alguém, consciente de sua Identidade divina, viria a um Jesus pessoal para receber instruções mais elevadas. Tampouco intencionava dizer que aqueles que estivessem conscientes de Deus se tornariam seguidores de um Jesus pessoal.

Qual o sentido espiritual deste “vem a mim?” Vir ao Cristo significa descobrir nossa única e verdadeira Identidade como sendo Deus identificado. 

Realmente, Deus não ensina homem algum. Deus revela, identifica e manifesta a Si mesmo como toda a Vida, Consciência, Inteligência e Corpo de cada Identidade. Assim, em vez de sermos ensinados por Deus, somos Deus revelado. 

Talvez fosse esta a melhor colocação: somos a Autorrevelação de Deus. 

Aquele que se conscientizou de que toda revelação deve ocorrer dentro de sua própria Consciência, já percebeu a própria Identidade crística. 

Que é Identidade crística? Identidade crística é Deus Se revelando, Se identificando e se manifestando como você, eu e todo o resto do mundo. O Cristo não passa de outra forma de se dizer que Deus está aparecendo como aquele que se intitulava “homem”.

O segundo versículo da citação acima esclarece este fato, e, inclusive o enfatiza. 

A afirmação de Jesus de que “somente quem for de Deus tem visto ao Pai”, é particularmente reveladora. 

Nenhum homem, nenhum ser humano ou mortal pode ver (perceber) a Deus. Somente quando se dissipa o falso senso dualista, Deus é percebido; e, nesta percepção, Deus é conhecido por ser a totalidade de cada Identidade específica. 

Por outro lado, também a Identidade específica passa a ser conhecida por ser tudo o que Deus é, e nada mais. Em outras palavras, ver ao Pai significa ver a Si mesmo, pois o Pai é o Eu próprio de cada um. 

Ver, de fato, o próprio Eu, significa ver ao Pai, pois o Eu é tão somente o que o Pai é, e nada mais. Toda revelação é Autorrevelação.  Isto já havia sido estabelecido anteriormente, sendo que agora o significado espiritual deste ponto será ampliado.

Se alguém acredita que algo exterior, ou algum outro, que não o próprio Eu, é possível de ser revelado, estará acreditando achar-se separado da revelação essencial à sua Autorrealização completa. Estará crendo também na existência de algo exterior, ou de algo além de Si mesmo, para ser revelado. Isto é duplicidade. Isto é dualidade, e constitui sutil aspecto de autoengano. Tal falha ludibriante é o que nos faz parecer presos, restritos e cegos diante da imensurável vastidão que constitui nosso Ser Divino.

Esta ilusão dualista possui dois aspectos. Um deles, obviamente, é a ilusão amplamente aceita de que existe mais alguém, além de seu próprio Eu, capaz de levar conhecimento espiritual à sua Consciência, aumentando com isso a sua espiritualidade e seu conhecimento de Deus. As igrejas vinham se utilizando deste método de pregação e ensino através dos séculos. O leigo da igreja sempre era ensinado ou aconselhado por um padre, ministro, ou alguém supostamente mais espiritualizado do que ele. Com efeito, em algumas destas igrejas, o leigo era julgado como sendo dono de uma fé insuficiente para poder orar a Deus diretamente; entretanto, haveria um padre ou ministro capaz de fazer isto por ele. Nada poderia ser mais dualista do que isto! Naturalmente, num caso destes, a aparente separatividade entre Deus e o homem é detectada de modo deslumbrante por aqueles de Consciência iluminada. Nesta limitação ortodoxa, facilmente se observa que o membro da igreja estaria negando, o tempo todo, a sua própria Identidade divina, indo em busca de terceiros com a intenção de obter ajuda espiritual, orientação ou conhecimento.

No entanto, o que dizer daqueles que deixaram a igreja para continuar buscando algum líder, mestre ou autor que lhes trouxesse um entendimento mais amplo de Deus? Não seria apenas outra faceta daquela mesma antiga limitação, Autonegação e dualismo? Não seria apenas outro aspecto da antiga limitação da ortodoxia? Realmente, é! E está começando a ocorrer um despertar para este fato.

O segundo aspecto errôneo desta ilusão dualista é ser ela uma negação da única e verdadeira Identidade. É verdade que o despertar espiritual parece ocorrer gradativamente; é também verdade que alguns aparentam ser espiritualmente mais iluminados que outros. Entretanto, sabemos que Deus não Se divide em partes para identificar-Se. Sabemos que este mesmo Deus é que está identificado como cada um de nós todos. 

Jamais conscientizaremos a totalidade e a inteireza de nossa Identidade divina pela negação de que tudo o que Deus é, está expresso, identificado e manifestado como cada aspecto específico de Sua própria identificação. 

Nosso Ser divino consciente não poderá ser revelado, enquanto insistirmos em aguardar maior comunicação vinda de fora de nossa própria Identidade divina. Na verdade, não há forma de se medir a imensidão ilimitada de nosso Ser divino consciente.

Estaríamos apresentando aqui uma nova Verdade? Não! Seria esta a primeira vez em que este importante aspecto da Verdade está sendo visto, escrito ou expresso? Não! Séculos atrás, LaoTse, o grande Iluminado chinês, já conhecia plenamente este fato. Tanto era assim, que ele não tinha vontade de escrever extensivamente, ciente que estava de que toda realização deve ser Autorrevelada. 

Em nossa Bíblia, encontramos o profeta Jeremias, em grande iluminação, dizendo: “Ninguém ensinará mais o seu próximo, nem o seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior, diz o Senhor…” (Jeremias 31:34). 

Citamos apenas dois, dentre os iluminados que perceberam tão importante Verdade. Realmente, ela foi percebida, falada e escrita repetidamente por aqueles que eram iluminados. Nós apenas começamos a perceber a importância tremenda desta Verdade fundamental.

Isto significa que devemos parar com a leitura de obras inspiradas de autores modernos e antigos da literatura espiritual iluminada? Não, em absoluto. Tampouco significa que devemos evitar a ida a cursos e palestras, caso o desejarmos. Porém, façamo-nos estas perguntas: Qual é a finalidade de estarmos lendo esta literatura? Por que estamos assistindo a estas aulas e palestras? Na expectativa de haver uma revelação maior de Deus para nós? Acreditamos que Deus Se exprima mais completamente como o autor do que como o ouvinte ou leitor? O autor ou o instrutor existe como alguma Consciência diferente daquela que é o leitor ou o ouvinte? 

O leitor ou o ouvinte não é exatamente a mesma Consciência divina que o autor ou o instrutor é?

Tendo se dirigido ao seu Eu com tais questões, e estando consciente de suas respostas, você poderá frequentar as aulas ou fazer as leituras em plena liberdade gloriosa. Completamente liberto do aparente vínculo com o instrutor ou autor, você descobrirá que as palavras que ouve ou lê não passam de sons e símbolos para relembrá-lo daquilo que você sempre conhece, e é. 

Uma aula, uma palestra, um livro inspirado…tudo se torna uma experiência maravilhosa e satisfatória, quando você já estiver consciente de sua inteireza como Deus completamente identificado, e quando você souber que não existe Verdade sendo passada a você, e que estivesse fora ou sendo outra, senão a sua própria Consciência.

Caríssimo, você é a realização. Você é Deus revelando e realizando o Seu próprio Eu glorioso. 

Tudo que existe como você, é Deus, dizendo: Observai; isto sou Eu.






*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

O Enfoque Absoluto O Faz Se Ver Em “Água Viva”!

 





A maioria dos ensinamentos procura oferecer apoio, conforto e solidariedade humana às pessoas, o que, no ensinamento absoluto, não é meta, mas simples efeito ou “bem acrescentado” no suposto mundo visível. 

Quando os princípios absolutos são apresentados, se forem passar pela “análise do ego”, na maioria das vezes, ali ficarão barrados e, depois, descartados como “IMPRATICÁVEIS”! 

Não há como as “loucuras de Deus” serem avaliadas e aceitas por uma mente que não existe! 

Entretanto, a mente inexistente é vista como existente, pelo “ego” de sua própria criação, e a Verdade, revelada justamente para cortar a ILUSÃO pela raiz, acaba sendo negada, enquanto o “ego ilusório”, contestando-a, fica a argumentar, dizendo que para aceitar algo, aquilo lhe terá de parecer “lógico” ou “racional”.

Não existe “outra Mente”, senão a Onipresente Mente divina! Esta frase quer dizer o seguinte: não existe mente humana, e não existe nada do que ela diz existir! 

É evidente que aos “sentidos ilusórios” da “mente falsa”, esta Verdade não pode ser vista como racional, e, para ela, quem assim não o considerar, simplesmente será taxado de “fora da realidade”, “visionário” ou “louco”! 

Se dissermos, por exemplo: “Você já é a Mente divina em ação; já está vendo a Realidade iluminada AGORA!”, esta “mente falsa, por não ver nada disso, simplesmente ignorará a revelação!

O ensinamento absolutista não se destina àqueles que dizem “estudar a Verdade” para vivenciá-la com a mente do mundo, e no mundo! Não parte da existência material para dar conforto a humanos iludidos por falsas crenças coletivas! Não ensina a “acumular tesouros onde as traças corroem”, sendo, muitos deles, suas “elevadas” teorias espirituais, com que muitos se saturam a vida toda, sem ter a mínima noção de que deveriam se entender conscientes como a Consciência que Deus É, e não como “letrados” em conceitos de espiritualidade do mundo!

Se um peixe estivesse fora d’água, a última coisa que ele desejaria, é que alguém, condoído, lhe ficasse a alisar a barriga, mantendo-o sobre a areia, para dar-lhe “amor, carinho e solidariedade”. ELE DESEJARIA ESTAR NA ÁGUA!

Pare de se ver, e aos demais, como “peixe fora d’água!” A Verdade já está revelada: “Em Deus vivemos, nos movimentamos e temos o nosso ser” (Atos, 17: 28). 

O ensinamento absoluto não intenta paparicar o “ego” na mentira! Ele o “atira”, e imediatamente, na “ÁGUA VIVA” DA VERDADE! FAZ COM QUE VOCÊ SE VEJA EM DEUS E SENDO DEUS! 

E enquanto, você acreditar que “só irá nadar” depois de “se conscientizar que é peixe”, suas “nadadeiras” lhe parecerão “ausentes”, bem como a sua capacidade perene de “saber nadar”. Assim como peixe algum iria ficar “na areia” estudando “princípios de natação”, VOCÊ NÃO IRÁ FICAR NA MATÉRIA , ESTUDANDO, A VIDA TODA, “PRINCÍPIOS DIVINOS”! 

VEJA-SE COMO “PEIXE DENTRO D’ÁGUA”! E JÁ NADANDO! 

DEUS É TUDO, INCLUSIVE VOCÊ! VER-SE EM DEUS, E SENDO DEUS, É SUA ATUAL, REAL E PERMANENTE CONDIÇÃO! UM, “CORAÇÃO DE MENINO” O FAZ VER ESTA VERDADE!







*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Deixe Que “Deus Como Tudo” Se Revele!

 



Apesar de vasta literatura sobre a Verdade estar hoje disponível, o fundamental é que verdadeiramente “participemos” conscientemente das revelações, de forma a “sermos elas próprias”, através de uma direta e total identificação com a Verdade.

Há uma frase de O Caminho Infinito que eu sempre coloco nos artigos: “A prece é um deixar que Aquilo que É se revele”. 

Como “Aquilo que É”, é a Verdade de que DEUS É TUDO, podemos substituí-la pela seguinte: “Deixar que DEUS COMO TUDO Se revele”. 

Desse modo, nas contemplações, unicamente a totalidade de Deus é focalizada, de modo objetivo, sereno e sem dualidade.

Este “deixar” não implica o tempo, mas sim uma certeza ou convicção de que unicamente Deus é Realidade, e que, em vista disso, unicamente o que Deus É, está eterna e perfeitamente manifestado. Por isso, as “contemplações” devem ser feitas sem esforço e com dedicação.

Lillian DeWaters disse o seguinte: “Ficar mudando de uma forma de tratamento mental para outra, enquanto é mantida a crença de que alguém é uma consciência individual, vivendo uma existência humana, se compara a alguém ficar mudando de cavalinhos de um carrossel. O caminho é sairmos da crença imperfeita para o entendimento perfeito, sairmos do falso para o verdadeiro, deixarmos o homem unicamente por Deus”.

Somente o que é espiritual discerne as coisas reais e verdadeiras. Portanto, deixar que “DEUS COMO TUDO SE REVELE”, abrindo mão de suposta mentalidade humana, e de todos os seus registros, é O REAL CAMINHO!







*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO 

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Vendo O Problema Como “Tentação” De Se Crer Em Algo Além De Deus

 




Como poderia haver união consciente com Deus, quando a máscara da crença universal se interpõe entre Deus e você? Isto é possível através do reconhecimento de que este “mundo de aparências” é hipnotismo; assim, passamos a ver, através da máscara, o Coração do Universo do Espírito.

Somos um com o Pai, e nessa Unidade reconhecemos somente um Eu, uma Vida. Transcendendo o hipnotismo, observamos a glória do Universo de Deus.

Tudo que é conhecido pelos cinco sentidos físicos não passa de uma forma de hipnotismo. 

O real, o eterno, a criação divina que é a própria expressão de Deus, somente pode ser conhecido através do discernimento espiritual. 

Quando nossos olhos se abrem para a Realidade divina, ficamos conscientes de que não há pessoas nem condições que necessitem de cura ou mudança.

Toda condição negativa é uma “tentação” para que aceitemos algum poder apartado do Poder de Deus. 

Cada problema é um ponto que nos faz recordar que vivemos no Universo espiritual, perfeito e pleno. 

Se algo inferior estiver sendo reconhecido, significa que ficamos hipnotizados; e assim, temos por incumbência despertar, para vivermos constante e continuamente na atmosfera do amor, da paz e da plenitude do Reino interior.

Este trabalho contínuo de encararmos cada problema como hipnotismo, um “nada”, um “não poder” ou “não substância”, nos conduz à Consciência mística da Unidade, em que não existe “Deus e”, mas que existe somente Deus: Deus aparecendo como ser individual, e Deus aparecendo como Universo espiritual.

O Universo espiritual, feito da Substância do Espírito, formado pela Consciência e mantido pela Lei espiritual, está exatamente AQUI. 

Neste Universo espiritual não existe doença, não existe falta ou limitação, não existe infelicidade ou discórdia, nem tampouco ser algum para ser curado ou modificado. Há somente o Reino da Divina Harmonia e Paz, que a tudo permeia, sem distúrbio de qualquer natureza.

Aceitemos ou não, o fato é que estamos neste Universo espiritual neste instante. Não temos de ir a algum lugar para encontrá-Lo. Ele está exatamente aqui, onde nós estamos. 

Portanto, assim deve ser a nossa oração:  “Pai, que meus olhos sejam abertos, permitindo-me ver e contemplar este Universo espiritual! Revele-me a Sua Glória, aqui e agora. Não permita que eu tente modificar este Universo! Deixe-me somente contemplá-Lo”.

O Caminho espiritual não se reduz a meditações de dez ou vinte minutos, em que há o reconhecimento do único Poder e única Presença, enquanto saímos pelo mundo esquecidos dessa Unidade pelo resto do dia. Este Caminho é o do reconhecimento constante da Presença de Deus onde quer que estejamos, o que nos requer um estado de alerta a cada segundo.



*LORRAINE SINKLER








GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

“Elevai Ao Alto Os Vossos Olhos!”

 




“Elevai ao alto os vossos olhos”

Isaías, 40: 26.



Até hoje vemos gente apontando para o céu, quando fala de Deus. 

“Olhar para o alto”, que significa puxarmos a atenção para a Consciência iluminada que somos, também veio sendo traduzido materialmente, como se existisse um Deus no céu e um homem sesparado na terra. 

“Elevai ao alto os vossos olhos”, disse Isaías. O sentido é posicionarmos os nossos olhos como sendo OLHOS DE DEUS! 

Não há nada além de Deus em existência! 

Quando elevamos ao ALTO os nossos olhos, vemos a Verdade, vemos o que é real, vemos o que Deus vê.

Com a suposta visão abaixo das altitudes de nossa Consciência crística, a ILUSÃO ocupará a nossa atenção com seus quadros falsos ou ilusórios. Enquanto estes quadros não forem entendidos TODOS como PURAS MIRAGENS, as pessoas não irão se dedicar como deveriam para ver acima deles, o que seria atender à recomendação de Isaías: “Elevai ao alto os vossos olhos”. E quando isso for realmente entendido, ninguém deixará, um dia sequer, de atender à recomendação. Por quê? Porque é “conhecer a Verdade”, é estar atento ao que é real, é estar imune aos quadros ilusórios, vivenciando ou desfrutando da infinita herança celestial!

Que fez Jesus, vendo a multidão faminta e “enxergando” poucos pães e peixes? ELEVOU AO ALTO OS SEUS OLHOS! Não ficou se lamentando por causa da ILUSÃO de provimento limitado! Assim a Bíblia relata: “Tomando os cinco pães e os dois peixes, ERGUEU OS OLHOS AO CÉU e os abençoou. Todos comeram e se fartaram e ainda sobejou” (Mt. 14: 19-20).

Jesus fez o que Isaías recomendou, “enxergando” a Provisão INFINITA elevando ao ALTO os seus olhos!

Enquanto alguém não obrigar a “mente carnal” a se ajoelhar e se render à Verdade infinita, irá acreditar em seus quadros falsos de limitação, imperfeição e problema!
Onde estão seus olhos? Em saldos bancários? Em corpo físico? Nas MIRAGENS impostas pela ILUSÃO? Ou eles estão ELEVADOS AO ALTO? VENDO SUA ETERNA HERANÇA DIVINA, SEU CORPO DE LUZ INFINITA, SUAS IMENSURÁVEIS RIQUEZAS CELESTIAIS?

Quando um “coração de menino” substitui o “sábio intelecto”, que, com “olhos na matéria” apenas sabe endossar todas as mentiras engendradas pela ILUSÃO, a VERDADE é contemplada com OLHOS ELEVADOS AO ALTO, e este alguém experiencia ser O CRISTO, OCULTO EM DEUS, NA TOTALIDADE DE DEUS, NA ABUNDÂNCIA DO INFINITO QUE DEUS É, E QUE ELE, EM UNIDADE COM DEUS, IGUALMENTE É!







*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

domingo, 3 de novembro de 2024

Deus É – 2

 








Deus É; Vida É. Não nos é permitido fazer qualquer julgamento que ultrapasse esse ponto. Deus É. Trata-se de um treinamento para deixarmos de emitir opiniões. 

É muito fácil e agradável, para o ego de alguém, ser um bom juiz da natureza humana, ser humanamente capaz de avaliar aqueles a quem encontra; e, humanamente, talvez ele até esteja julgando certo. 

Entretanto, se ficarmos olhando o mundo e julgando a humanidade, colocando rótulo em pessoas, e permanecendo no âmbito das opiniões e análises humanas, somente atrairemos confusão. 

Há uma só forma de escaparmos disso tudo e ficarmos apartados: concordando que Deus fez tudo que foi feito, e que tudo que Deus fez é bom; concordando que Deus, Espírito, é a Vida, a Alma, e a Mente do ser individual. 

Como poderíamos aceitar um ensinamento que revela Deus como a Vida de toda a existência, como o Princípio criativo de todo ser, e, paralelamente, ficarmos classificando alguma coisa como boa ou como má?

A mulher flagrada em adultério não foi rotulada pelo Mestre: “Mulher, onde estão os teus acusadores?… nem eu, também, te condeno”. E ao cego de nascença, “Nem este homem pecou nem seus pais.” 

Você está percebendo a necessidade de se abandonar toda censura, toda condenação que se fundamenta em aparências? 

Toda revelação e ensinamento espiritual, registrados desde 1500 AC., estão baseados nos postulados: “Ame a seu próximo como a si mesmo”, e “Faça aos outros como gostaria que lhe fizessem”. 

A prece é nosso contato com Deus, e não teremos contato algum com Ele a menos que amemos nosso próximo como a nós mesmos.

Esta prática, logicamente, nos irá tirar de muitas das nossas discussões de cunho político ou social, pois não seremos mais capazes de culpar familiares, amigos, sócios ou lideranças políticas pelos nossos problemas, circunstâncias e depressões. Isto nos exigirá disciplina, e irá nos exigir mais o seguinte: um profundo e grandioso amor a Deus. 

Ninguém poderá penetrar na sagrada atmosfera de Deus exalando críticas, julgamentos e condenações referentes ao próximo. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti; deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta.” (Mt.5:23-24.)

Não é possível haver demonstração espiritual enquanto continuamos presos às opiniões humanas de bem e mal. 

Quando olhamos para o mundo sem opiniões, julgamentos ou rótulos – mesmo os bons -, conscientizando que DEUS É, criamos uma espécie de vazio interior. Neste vazio aflora a sabedoria espiritual capaz de definir e avaliar o que está diante de nós, e isto se mostrará inteiramente diferente de nossa estimativa humana. Chega-nos à consciência uma espécie de calor, uma sensação de amor pela humanidade, e a percepção de que Deus é a totalidade da Existência. 

Quando alguém contempla esta revelação da verdade espiritual, encontra-se pronto para dar o passo seguinte: o passo que o torna um praticista de cura espiritual, um salvador, um reformador, um supridor no universo aparente.

Este é o momento em que devemos olhar para toda condição, seja de prisão em cárcere, em corpo doente, em falta ou limitação, sem lançarmos opinião de bem e mal. Devemos poder encarar qualquer situação e circunstância com a conscientização de que DEUS É . 

Ser-nos-á requerido um elevado grau de consciência espiritual, para olharmos uma doença séria e sermos capazes de contemplar o Cristo. Isto não quer dizer que olharemos para o pecado, a doença, a pobreza, o cárcere, para rotularmos tudo aquilo de “bom”. Não significa que faremos afirmações mentais de que aquilo é espiritual ou harmonioso; tampouco consideraremos que algo seja “mau”, munidos da intenção de superá-lo, melhorá-lo ou curá-lo. Não, não, não. Falamos de um abandono de todo julgamento humano, na conscientização de que somente DEUS É, DEUS, SOMENTE, É.

Talvez você pergunte: “Que princípio está aqui envolvido?” No reconhecimento de Deus como infinito, poderia você admitir um doente, um pecador, uma condição de pecado ou de doença? Poderia você aceitar uma pessoa ou condição necessitada de cura, mudança ou melhoria? Não, não poderia. 

Que ocorre quando você testemunha o que o sentido humano chama de “erro”, e ora para removê-lo? A resposta é uma só: ocorre o fracasso.

Lembre-se: você não foi chamado para olhar pessoas e condições errôneas e chamá-las de boas ou espirituais, nem para dizer que uma pessoa em erro é o Filho de Deus. Uma pessoa assim não é o Filho de Deus. Você foi chamado para eliminar toda opinião, teoria ou crença, deixando de lado todo julgamento. 

Não declare que algo ou alguém seja bom. Disse Cristo: “Por que me chamas bom? Não há ninguém bom, exceto Deus”.

Não vamos chamar nada nem ninguém de bom, mas também não chamaremos de mau. Aprenderemos a olhar para qualquer pessoa e condição com apenas duas palavrinhas: DEUS É, ou ELE É . É- É- É: … nunca “será” curado, melhorado, removido. DEUS É . Harmonia É. Ele É! ELE É AGORA!

Na percepção de que DEUS É, será revelada toda entidade e perfeição espiritual. E então, você não estará vendo o mal humano transformado em bem; não estará vendo pobreza humana transformada em riqueza; não estará vendo doença humana transformada em saúde; não estará vendo culpa humana transformada em virtude; entretanto, estará percebendo a atividade e Lei de Deus presentes exatamente onde parecia existir uma pessoa boa ou má, uma condição boa ou má.

Não buscamos transformar humanidade má em humanidade boa. 

O objetivo deste trabalho e estudo é alcançar “aquela Mente que estava em Cristo Jesus”, isto é, alcançar o mesmo estado de consciência espiritual manifestado por ele, a fim de contemplarmos o mundo espiritual, o homem espiritual, o Filho de Deus. 

“O Meu reino não é deste mundo”. O reino de Deus é um reino espiritual, um universo espiritual, governado por lei espiritual. Ele é uma SUBSTÂNCIA espiritual sem começo e que não terá fim.

Podemos compreender melhor esse fato se analisarmos que jamais houve um tempo em que duas vezes dois não fosse quatro. 

Nunca houve tempo em que uma semente de roseira deixasse de produzir rosa. 

A lei “semelhante produz semelhante” vem vigorando desde antes que o tempo existisse. Ela sempre foi, é e será. A oração, no sentido comum de prece, não irá provocar esse efeito. Todo “bem” JÁ É.

Mesmo no âmago das chamadas “depressões econômicas”, a terra continuou abarrotada de frutos, os oceanos repletos de peixes, os céus repletos de pássaros. Deus não tem poder para aumentar o Seu suprimento. JÁ É INFINITO! É maior do que a terra possa usar. Ele ainda é, apesar da aparente falta de provisão e dos preços elevados que somente a ignorância é capaz de explicar. O mundo está produzindo mais do que pode consumir ou utilizar. Orar a Deus por aumento de suprimento iria realmente fazer crescer a quantidade de produtos ou benefícios? NÃO! Já existe mais que o suficiente para o mundo todo!

Naturalmente, uma pergunta pode surgir: “Como nos valeremos desta suficiência?” Resposta: “Através da prece”. Que é prece? A prece é este sentimento, esta convicção, este saber interno de que estas palavras são verdadeiras. DEUS É. Você mudaria esse fato? Mudaria algo feito por Deus? Pediria melhorias no universo de Deus? Pediria a Deus para deixá-lo influenciar as leis, a substância e a atividade de Sua própria criação? “Sim, mesmo que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo.” (Salmo 23:4.) 

DEUS É. Teríamos de orar por algo mais? O sentimento de certeza da declaração “DEUS É”, constitui a sua prece. Exatamente agora, ela lhe será o bastante, desde que possa abrir mão de todos os seus desejos, vontades e mesmo esperanças, para deixar este sentimento, esta realização, conduzi-lo a planos mais profundos de consciência, fazendo-o penetrar nos reinos mais profundos da prece. DEUS É. Isto não basta?

Agora eu reafirmo: não julgue pelas aparências. Olhe para cada pessoa, cada coisa, cada situação, munido somente desta compreensão: DEUS É! A partir daí, deixe a Realidade Espiritual se tornar visível pela ação de seu Pai interior.



F I M

sábado, 2 de novembro de 2024

Deus É-1

 


A prece é nosso contato com Deus, a Fonte infinita de nosso ser, da qual não podemos ter nenhum conhecimento intelectual, e que temos chamado de Mente, Vida, Verdade, Amor, Espírito ou Infinito Invisível. 

Deus é o único princípio criativo do universo, o princípio criativo de tudo que É; e, como esse princípio opera a partir da Inteligência suprema, sem começo e sem fim, precisamos aprender a fazer contato ou a nos tornar um com Ele. A menos que aprendamos como fazer isso, não poderemos nos valer da Onipresença, Onipotência e Onisciência de Deus.

A prece, às vezes chamada de comunhão, é a via de acesso ao contato com Deus; através dela, descobrimos nossa unicidade com Deus, nós conscientizamos Deus. Ela é o meio de se trazer à experiência individual a atividade, a lei, a substância, o suprimento, a harmonia e a totalidade de Deus. Este é um dos pontos mais importantes que um estudante de sabedoria espiritual deve saber, praticar, compreender e vivenciar.

Na compreensão da infinita natureza de Deus, entendemos a infinita natureza de nosso próprio ser. 

“Eu e o Pai somos um” é o fato a nos garantir a natureza infinita do seu e do meu ser. Isto independe de sermos ou não estudantes da Verdade; depende de nosso relacionamento com Deus, pela natureza de unicidade desse relacionamento – unicidade. Em proporção ao nosso progresso, iremos cada vez mais ouvir a respeito da palavra “unicidade”.

Qualquer coisa espiritualmente válida a certo indivíduo, seja santo ou pecador, deverá ser aceita como válida para mim e para você, porquanto o relacionamento entre Deus e Sua Criação é de uma unidade universal. 

Ao nos ensinar que “Eu e o Pai somos um”, Cristo foi muito cuidadoso em nos assegurar que falava de meu Pai e de seu Pai. Estava revelando a Verdade espiritual universal. Que diferenciava a demonstração de Cristo Jesus da apresentada pelos rabis hebraicos da época? Que diferenciava a demonstração do Mestre daquela de seus alunos ou discípulos? Era o mesmo relacionamento! “Eu e o Pai somos um”– meu Pai e seu Pai! Neste relacionamento em Cristo Jesus, somos todos um, em termos de Verdade ou de Realidade espiritual; logo, a diferença residia na diferença de conscientização.

O Mestre conscientizou sua identidade verdadeira. Reconheceu sua relação com o Pai, com Deus, como a Fonte de seu ser. Reconheceu Deus como sua vida – pão, vinho, água. Reconheceu, portanto, sua substância ou suprimento como infinito, sua vida como eterna, sua saúde como perfeita. Todos estes fatores, como tinham origem no Pai, passaram a lhe pertencer por herança divina; revelavam o direito, o privilégio e a experiência do elo Pai-Filho. 

“Filho, tu estás sempre comigo, e tudo que é meu é teu”. O Mestre, em seu reconhecimento pleno dessa Verdade, podia demonstrá-la. Os discípulos, não tão convictos, não tão conscientizados, chegaram a demonstrar certo poder de cura e certo suprimento, embora em escala menor. O motivo: a diferenciação no grau de conscientização da unicidade.

O fato de você ouvir com seus ouvidos, ver com seus olhos, não constitui prece e não fará a sua demonstração; porém, se algo profundo em seu coração, uma certeza confortadora no íntimo de sua consciência lhe disser: “Sim, isso é a Verdade! Eu sei que somente nessa conscientização sou um com o Pai”, então será esta a medida de sua percepção da natureza da prece. 

A prece é a certeza da Verdade dentro de você. Ela nunca significa ir a Deus por alguma coisa; nunca significa desejar algo, exceto o desejo de conhecer Deus, ou tomar maior consciência de Sua Presença. 

Muitos estudantes, tão plantados na velha teologia ou na metafísica mental moderna, vivem, na crença de que podem ir a Deus em busca de algo: saúde, suprimento, emprego, companhia ou cura; e acabam, em vista disso, adiando a própria demonstração de harmonia.

Nenhum bem lhe fará ficar a pensar em sua vida, sua saúde, seu suprimento; nenhum bem lhe fará dirigir-se a Deus munido de alguma requisição, pedido ou desejo, pois Deus nada possui que nEle pudesse estar retido, e Deus não retém coisa alguma que faça parte de Sua posse, Deus é ser ativo infinito. 

Tudo que Deus É, e tudo que possui, está fluindo constantemente em manifestação, expressão e forma. Será tolice alguém julgar que sua prece poderá influenciar Deus a acelerar a vinda de algo, ou fazer com que Ele lhe traga algum benefício.

A harmonia vem rapidamente à sua experiência, tão logo concorde que não há sentido algum em se dirigir a Deus em busca de algo. 

Lembre-se: quando digo “concordar”, falo de uma sensação de certeza, de uma concordância interna ou profunda convicção, e não de um mero falar superficial do tipo: “Sim, eu acredito, concordo com o Mestre. Sou cristão e aceito o seu ensinamento.” Esse tipo de aceitação é o mesmo que nada! Você pode sentir a veracidade desse fato? É capaz de sentir a verdade desta tremenda revelação do Mestre, de que “o Pai sabe que necessitais de todas estas coisas…que é de Seu agrado dar-vos o Reino”? Caso não se sinta convicto, não vá a Deus em busca de alguma coisa. Trabalhe dentro de você mesmo; ore no interior de seu próprio ser; realize uma comunhão interna, até perceber uma concordância, um sentimento de que o Mestre realmente sabia que o Pai conhece todas as suas necessidades, e que, antes que Lhe peça, é de Seu agrado dar-lhe o Reino.

A prece é um reconhecimento desta Verdade do amor de Deus por Sua própria Criação; é um conhecimento interior de que jamais o Pai abandonou a Sua Criação. 

Quando olhamos para o mundo e vemos doença, pecado, morte e calamidade, ficamos prontos para questionar tudo isso; porém, nesse procedimento, estaremos desconsiderando a sabedoria de João, quando nos adverte: “Não julgueis pelas aparências, mas segundo julgamento justo”.

Temos nos dedicado a ver com os olhos e a ouvir com os ouvidos, quando deveríamos estar vendo com os olhos interiores e ouvindo com os ouvidos interiores, com aquela percepção espiritual que não julga pelas aparências, mas pelo julgamento espiritual. E então, saberíamos que todo pecado, doença, morte, carência, limitação e caos, reinantes no mundo de hoje, surgem por um só motivo, e surgem àqueles que vivem pelo sentido material; àqueles que ainda estão voltados a querer ou desejar obter, adquirir e buscar alguma coisa; àqueles que desconhecem a natureza infinita de seu próprio ser, bem como o fato de que, devido a ser infinita esta natureza, eles deveriam deixá-la se expressar a partir deles próprios, em vez de viverem tentando acrescentar algo à infinitude.

A prece comumente aceita, ortodoxa ou metafísica de cunho mental, deve falhar por ser na maioria tentativa de se obter algo, acrescentar algo, realizar algo ou receber algo, quando a natureza infinita de nosso ser, um com Deus, implica em estarmos com nossos “recipientes” já lotados. Tudo que é do Pai é nosso. 

Algo mais nos poderia ser acrescido? Browning, o grande poeta, registrou em seus versos o segredo maravilhoso: “A Verdade está dentro de nós mesmos… e o conhecimento… consiste em abrirmos espaço para que escape o esplendor aprisionado…”.

Quando julgamos pelas aparências, submetemo-nos à crença causadora de toda confusão e discórdia da existência humana: o julgamento do bem e mal. Isto é bom; aquilo é mau; assim rotulamos tudo! 

Naturalmente, aquilo que hoje é chamado de bom, pelas mudanças de regras sociais poderá ser chamado de mau amanhã. E coisas hoje ditas muito más, talvez se tornem normais, naturais e comuns a todos no amanhã. Porém, não perceberemos que tais avaliações são transitórias e espiritualmente infundadas, enquanto estivermos julgando pelas aparências. Estaremos julgando segundo os padrões atuais da sociedade ou tradições do momento, regras a nós impostas; desse modo, instantaneamente rotulamos tudo como coisa boa ou má, julgando tudo com base em opinião, crença e teoria humanas. 

Enquanto estivermos encarando o mundo com olhos humanos, sempre estaremos achando algo bom e algo mau, muito embora essa classificação se altere a cada geração que passa.

Para que haja uma compreensão correta da natureza da prece, precisamos, neste instante, abandonar nosso julgamento humano em termos de bem e mal. Não podemos continuar a enaltecer nosso senso de sabedoria psicológica, permitindo-nos julgar as pessoas de nossa família, do círculo profissional ou de nossa comunidade. Deveremos deixar de lado nossas opiniões de bem e de mal, de inteligência ou de ignorância, de honestidade e desonestidade, de moralidade e imoralidade, para termos condição de ver cada indivíduo sem qualquer condenação, sem qualquer crítica e sem qualquer julgamento, unicamente estabelecidos na percepção de que Deus É!


Continua..>