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sábado, 30 de novembro de 2024

A Saúde Contemplada Como Fato Permanente

 





A saúde é a condição natural e permanente do Filho de Deus, a identidade real de todos nós, mas que somente pode ser percebida espiritualmente, pela Mente de Cristo que temos. Quadro diferente nos é mostrado pela suposta mente humana, ou seja, a saúde é vista como algo mutável, que pode ser perdido, ser restaurado, etc..

É de vital importância sabermos que nossa condição de saúde plena é permanente; nunca se altera, mesmo quando as “aparências” se mostrem contrárias à Verdade revelada!

Mary Baker Eddy disse o seguinte: “É tratamento mental errôneo fazer da doença uma realidade – considerá-la como algo que se vê e se sente – e depois tentar curá-la pela Mente. Não é menos errôneo acreditar na existência real de um tumor, de um câncer, ou de pulmões afetados, enquanto argumentas contra sua realidade, do que teu paciente sentir esses males segundo a crença física. A prática mental, que considera a moléstia uma realidade, fixa a doença ao paciente, e esta talvez apareça sob uma forma mais alarmante”.

O que ela explica, é que se as “aparências” forem consideradas realidades, e não “miragens”, cada Filho de Deus, em vez de estar sendo visto como Deus o vê, estará sendo associado com a ILUSÃO de doenças. Por isso, no Livro  O Caminho Infinito, Joel Goldsmith ensina a “impersonalizar a ilusão”, que significa separar o Filho de Deus da “ilusão que aparece como a sua pessoa”, uma vez que somos individuações perfeitas de Deus, e não seres carnais sujeitos às crenças do bem e do mal de um mundo inteiramente ilusório.

A seguir, há o reconhecimento de que todo Filho de Deus existe como Substância divina eterna, iluminada e plena, enquanto a “ilusão” é puramente “nada”: um quadro hipnótico sem vida, realidade, substância e poder. Isto, em O Caminho Infinito, é chamado de “nadificação da ilusão”.

Quando partimos de Deus como a totalidade da Existência, a irrealidade das doenças e a nulidade da Ilusão ficam implícitas, e reconhecemos Deus Se manifestando universal e especificamente como cada um de nós. E, para fazermos o reconhecimento e as contemplações destas Verdades, que são válidas a todos exatamente agora, utilizamos a “Prática do Silêncio”.

Contemple a saúde como Fato permanente, – mantido por Deus – sem dar crédito e sem levar em consideração supostas “aparências” em contrário!






*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Infinito Perfeito

 





QUEM PRETENDE vivenciar A Verdade absoluta deve estar com ela identificado. EU SOU O INFINITO PERFEITO! Este é o ponto de partida. 

A aceitação de que somos o Infinito Perfeito, além de eliminar a dualidade pela raiz, faz com que reconheçamos que aquilo que o Absoluto é, e unicamente esta natureza do Absoluto, é o que já estamos manifestando neste instante. 

A suposta “imagem visível” do nosso Ser, a chamada “personalidade humana”, é o INFINITO PERFEITO? Não. Portanto, o suposto “eu humano” não veio do Absoluto, não está presente, sendo, portanto, inexistente.

EU SOU O INFINITO PERFEITO! A Onisciência constitui a MINHA TOTALIDADE. 

Estamos todos imersos na Sabedoria infinita, pois, SOMOS A SABEDORIA INFINITA. 

Estamos “imersos” na Presença do Absoluto, pois SOMOS O ABSOLUTO.

Àquele que aparenta estar à mercê das “imagens ilusórias” do mundo, recomendamos fazer a si mesmo, uma a uma, estas indagações, deixando vir da Consciência a resposta espontânea a cada uma delas:

– Esta imagem provém do Absoluto?

– Esta imagem coexiste com o Absoluto?

– Que é o real? O Absoluto ou esta imagem?

-Esta personalidade, com qualidades e defeitos, é o Absoluto?

– A Mente do Absoluto é única?

– A mente distorcida da personalidade coexiste com a Mente perfeita do Absoluto?

– Qual mente medita para transcender as aparências?

– Qual mente julga que as aparências são realidades?

– As aparência indesejáveis existiam há séculos?

– As aparências indesejáveis poderão se manter eternamente?

– O Absoluto reconhece o tempo? 

– O “agora” real divide espaço com as aparências do presente?

VOCÊ É O INFINITO PERFEITO! 

A sua Consciência já é iluminada! 

A Perfeição que VOCÊ É, é a Onipresença que reconhece unicamente a SI MESMA como EXISTÊNCIA. 

Sua Consciência, por ser iluminada, responde a todas as indagações acima com tranquilidade, em forma de REVELAÇÕES.





*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O Maná Escondido

 



Nova dimensão nos pertence: 
não mais buscamos o mundo, 
mas habitamos o centro de nosso próprio ser, onde contemplamos a glória de Deus e aguardamos que o mundo venha a nós.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: 
Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido.”

Apocalipse 2:17



“Quem tem ouvidos”—aquele que tem ouvidos espirituais, que consegue ouvir o inaudível — permita-lhe que ouça. Permita-lhe ouvir o que diz o Espírito, não o que eu digo, não o que diz o livro, não o que você gostaria de dizer, mas o que diz o Espírito: “Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido”.

Toda a mensagem de O CAMINHO INFINITO se resume na expressão “maná escondido”. Maná escondido! Como isto é parecido com a frase de Jesus: “A minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá” – não saúde física ou riqueza material, um lar, um automóvel, não algo dado pelo mundo, mas a Minha paz! A Minha paz é algo que o mundo não reconheceria, mesmo estando cara a cara com ela; tampouco a perceberia, mesmo estando a experienciá-la. Minha paz! A paz que é sentida não por estar o corpo saudável, ou a carteira cheia de dinheiro; não por estar o lar feliz, próspero e jubiloso. Não, não, não! 

A Minha paz é uma paz sentida interiormente, alheia às condições externas, mas que acaba fazendo com que todas estas últimas se alterem.

Eis o mistério escondido. A paz, aquela que o mundo lhe dá, chega a você pelas circunstâncias e condições externas. Se dispuser de mais saúde ou riqueza, de uma casa mais ampla, de férias prolongadas, isso tudo poderá lhe sugerir um estado de paz que será temporário. 

O bem vindo de fora, e que hoje você desfruta, talvez amanhã venha a ser-lhe tomado. Mas a Minha paz é diferente. A Minha paz é uma atividade de recebimento e de fluxo que se dá em seu próprio âmago; assim, jamais depende de algo: é autogerada e autossustida. A Minha paz aflora de um manancial oculto internamente, trazendo com ela o bem que jamais o abandonará.

Em outras palavras, a paz conscientizada interiormente sempre estabelecerá a harmonia de seu mundo exterior. Este é o “maná escondido”; este é o alimento citado por Cristo, quando disse: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis”. Este é o alimento oculto, o alimento espiritual. 

Quando ele disse: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”, referia-se àquele pão espiritual, àquela substância e suprimento espirituais—não a alimentos ou circunstâncias exteriores.

O mundo está em busca de paz, harmonia, integridade e satisfação: mas, está buscando onde julga ser capaz de conseguir, ou seja, externamente, no mundo lá fora. 

Existe a possibilidade de se desfrutar paz, prosperidade e satisfação vindas de fora, enquanto durar aquela condição específica; entretanto, a satisfação obtida externamente geralmente é perdida, e a pessoa acaba quase sempre indo à cata de “brinquedos novos”.

A vida se transforma totalmente, tão logo você assimile firmemente a grandiosa Verdade de que “a palavra que sai da boca de Deus” é a substância da vida, e passar a compreender o sentido profundo das seguintes passagens da Bíblia: · “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.” -(João 4:32)

· “Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” -(João 4:10.14.)

· “Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido.” -(Apocalipse 2:17.)

Tão logo passe a observar que o que é exterior e palpável é mero produto do que é invisível, você deixará de avaliar seu suprimento em função de quantas maçãs, pêssegos ou moedas é possuidor, mas sim em função de quantos contatos com Deus foram feitos.

Todo bem que porventura lhe surgir na vida será consequência da atividade da Verdade em sua consciência. Em outras palavras, se a sua consciência de amanhã for idêntica à de hoje, não fique na expectativa de que surgirão amanhã frutos diferentes daqueles que você possui hoje. Para o amanhã lhe trazer uma condição renovada é preciso que hoje, em sua consciência, alguma atividade diferente esteja acontecendo. 

Se pretende colher frutos espirituais em sua vida, terá de “deixar suas redes”, eliminando de si mesmo quaisquer galhos que o estejam prendendo àqueles já mortos. Você não entrará na presença de Deus levando junto os seus fardos. Não irá a Ele levando algum desejo de que Deus faça, seja, ou consiga alguma coisa para você… mas terá de purificar todos os seus anseios humanos, pela conscientização da Graça divina. Deverá abrir mão do passado e do futuro; deverá abandonar todo o desejo por alguma pessoa, lugar, coisa, circunstância ou condição, abandonar inclusive a espera pelo paraíso.

A presença de Deus está em seu interior, e precisa ser percebida conscientemente; mas, esta conscientização somente se realizará para aquele que estiver buscando Deus com este objetivo exclusivo e único: a busca de Deus em Si. 

Todo aquele que vinha buscando a Deus e perdeu o rumo, perdeu-o por ter buscado a Deus por algum outro motivo: por uma cura, por suprimento, por um lar, por felicidade, ou por outra coisa qualquer. Deus não pode ser alcançado dessa maneira. Deus pode ser alcançado somente de um modo: pela completa renúncia a tudo, excetuando o desejo único de se abrir à “Graça que é a sua suficiência”. Pense no que representa ter a Graça divina. Pense no que representa ter a paz do Cristo, a Minha paz que o Cristo lhe pode dar; não a paz do mundo, não a saúde ou o dinheiro, não a posição, lugar ou poder: unicamente a paz espiritual. Pense no significado de você somente desejar a Minha paz, a paz do Cristo, sem o mínimo pensamento sobre o que ela irá fazer ou conseguir para você! Isto somente lhe ocorrerá à medida que conscientizar esta paz no interior de sua própria consciência. Abra mão de tudo, dizendo: “Não quero viver de pão, somente, mas de toda palavra - vibração que sai da boca de Deus”. Assim, logo em seguida ocorrerá o “milagre”.

Ao se despojar das dependências materiais e humanas, palavras como “você”, “ele” ou “ela” tenderão a diminuir e quase sumir de seu vocabulário. Não ficará pensando mais com tanta frequência sobre um “você”, um “ele” ou “ela” de quem, até então, vinha esperando tanto. 

A cada necessidade que surgir em sua vida, seu primeiro pensamento será voltar-se ao Cristo. Do Cristo, e através do Cristo, todo bem lhe haverá de chegar: não por algum “você”, “ele” ou “ela”, mas única e exclusivamente pelo Cristo.

É bem verdade que o Cristo aparecerá na forma de algum veículo humano. Talvez ocorra de seu bem lhe chegar através de mim, ou de meu bem me chegar através de você; entretanto, nem ele virá de você para mim, nem ele irá de mim para você. Jamais eu iria esperá-lo de você, nem você esperá-lo de mim. Eu contaria somente com o Cristo de meu próprio ser, e este Cristo apareceria como você. Por sua vez, também você iria esperar a mensagem da Verdade somente do Cristo de seu próprio ser, que poderia, hoje, estar-lhe vindo pela minha pessoa, e, amanhã, por alguma outra; mas, nesta ou naquela condição, continuaria sempre sendo o Cristo de seu próprio ser, revelando-Se a você.

Quanto menos personalizar seu bem e os canais pelos quais ele lhe chega, permitindo o aparecimento do Cristo na forma que se lhe fizer necessária a cada momento, mais comprovará esse mecanismo em sua vida. 

Tão logo passar a conscientizar o Cristo - FILHO DE DEUS- VIBRAÇÃO DIVINA QUE VC É QUE VC É como a origem e a fonte de seu bem, contemplando-O continuamente, assim Ele Se manifestará.

Talvez, em algum momento, você fosse levado a pensar: “Será que mereço este bem? Serei digno dele? Terei a compreensão necessária para recebê-lo? Terei tempo necessário para estudar, ler e orar o necessário para obtê-lo?” 

Gostaria que soubesse o seguinte: o seu bem não depende de coisa alguma que você pudesse estar a fazer: ele é a pura atividade do Cristo em sua consciência, ao qual você se mantém aberto.

Nada pode paralisar a mão de Deus, nem mesmo seus supostos pecados de omissão ou comissão. Nada que faça ou que tenha deixado de fazer irá barrar o fluir divino. Este fluxo independe da quantidade de leitura espiritual que tenha feito, de idas à igreja, ou de estudo e meditação. Estes são apenas fatores auxiliares na abertura de sua consciência. E este é o único objetivo de todos eles. 

Deus não está jamais esperando sentado, até você se tornar bondoso ou espiritualizado, ou até terminar de ler centenas de páginas sobre a Verdade, ou meditar por determinado número de horas.

O Cristo é a realidade de seu ser agora. Ele está à espera, mas é você que deverá deixá-Lo entrar: primeiramente, exterminando a crença de que Ele seja algo externo ao seu ser; em segundo lugar, permitindo o Seu fluir, através da sua conscientização de sua onipresença.

Se você acreditar, por um segundo que seja, que seu bem depende de algo que possa humanamente fazer ou deixar de fazer, estará se excluindo do fluxo divino. 

Deus em Si está fluindo infinitamente, e a única barreira à totalidade de Sua expressão é proporcional à sua crença de que o bem divino é dependente daquilo que você faz ou deixa de fazer. 

Qualquer que seja a atividade espiritual de que faça parte, saiba que o objetivo dela não é o de receber o bem de Deus, mas o de ensiná-lo como abrir sua consciência ao Seu influxo.

Jamais creia que possa provocar ou impedir o fluir divino. Ele já está pleno e completo no interior de seu próprio ser, aguardando seu reconhecimento de sua plenitude no Cristo. 

Embora escarlates possam ser seus pecados, você é alvo como a neve. Apenas não recaia, não volte a pecar: não retorne à crença de um senso separatista de Deus, Não volte a buscar seu bem no exterior, pois, uma vez aprendido que o reino de Deus está em seu interior, e que deve permitir seu fluir de dentro para fora, se retornar à tentativa de novamente buscá-lo no exterior, isto lhe causará uma sensação de separatividade mais profunda ainda, nunca antes sentida. Não faça isso! 

Não retroceda! “Vai-te, e não peques mais.” Não retroceda para não se prejudicar, caso alguém não esteja agindo conforme sua expectativa, isto é, perdoando-o, dando-lhe cooperação ou reconhecendo as suas virtudes. Não retroceda àquilo! Solte-o! Conceda-lhe perdão! Deixe-o ir! Você está a sós com seu Deus. Você está a sós em seu Ser divino.

Há períodos em que você se vê diante de alguma aparência de conflito, desarmonia, dor, escassez ou limitação: em tais casos, costuma ser tentado a fazer esforços mentais, empenhando-se em vigorosas mentalizações, afirmações e negações, na esperança de achar harmonia e paz. Inverta agora esse mecanismo! Sempre que surgir alguma aparência de discórdia, relaxe. Não faça o mínimo esforço mental! 

Lembre-se: o seu bem não lhe virá “pela força ou pelo poder, mas pelo suave Espírito”. O seu bem não lhe virá pelas suas lutas e esforços mentais, mas sim das profundezas do seu ser, na quietude, no silêncio e na confiança.

Você não tentará obter uma cura. Irá aquietar-se e deixar que venha a “pequenina voz suave”. Deixará que o Espírito desça sobre você. 

Fique descansado, exatamente agora, em meio a qualquer doença, carência, discórdia ou desarmonia que porventura o estiver perturbando. Repouse! Relaxe!

“Minha Graça é a tua suficiência… Eu nunca o deixarei nem o abandonarei.” 

Para que lutar como se necessitasse de se agarrar a Mim? Como se tivesse de buscar-Me? Ou de procurar-Me? Eu estou em seu próprio íntimo, “mais próximo que seu fôlego, mais perto que suas mãos e pés.”

Se você sabe dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais Eu, seu Pai celestial, não saberei fazê-lo? Não se esforce para consegui-las. Eu as darei a você.Eu lhe darei água. Não desça balde em poços à procura dela. Eu lhe darei água. Quanto a você, fique quieto, deixe que Eu o alimente… deixe que Eu sacie sua sede. Deixe que Eu, em seu âmago, seja a influência curadora. O Cristo curador.

Não tente fazer de sua mente ou pensamentos o Cristo curador. 

“Os meus pensamentos não são os teus pensamentos, nem os meus caminhos são os teus caminhos.” Por que não abre mão de seus pensamentos nem deixa de lado os seus caminhos? Deixe que os Meus pensamentos assumam o comando. Permaneça repousado dando ouvidos a Mim. – a pequenina Voz suave do centro de seu ser. Eu nunca o deixarei nem o abandonarei. Mesmo “no vale da sombra da morte”, Eu ali estarei. Você jamais conhecerá a morte; jamais morrerá. Por quê? Porque Eu lhe darei água viva que salta para a Vida eterna.

Assim, se permanecer ouvindo a Minha Voz suave, se em Meus braços eternos relaxar, se em Mim repousar, se deixar que Eu o alimente, mantenha e sustente cada palavra que de Minha boca proceder, jamais você morrerá.

Eu nunca conheci um justo a mendigar pão. Que é um justo? Aquele que repousa em unidade comigo. Relaxe, pois, na contemplação do Meu amor, de Minha presença. O Meu espírito está junto a você; a Minha presença segue à sua frente.

“Na casa do Pai há muitas moradas…; vou preparar-vos lugar.” Por certo que vou. Sendo assim, deixe de se preocupar. Pare, pare, pare de temer; pare de duvidar. Pare de tanto insistir com declarações, afirmações e negações. Deixe ir tudo! 

Repouse em Mim, repouse em Meus braços. Eu, seu Pai celestial, sei que necessita destas coisas, e é do Meu agrado a você concedê-las—não querendo que você se esforce por elas; não querendo que dê “tratamentos espirituais” para consegui-las; mas, é do Meu agrado a você concedê-las, pela Graça. Não pela força, não pelo poder, mas por Meu Espírito. Tudo lhe é possível realizar através de Mim, o Cristo de seu próprio ser.

Deixe que o Cristo seja o canal pelo qual você é alimentado, vestido, abrigado, confortado, protegido, curado, sustentado e mantido. 

Sempre que surgir em seu horizonte alguma aparência de discórdia, relaxe mais, repouse mais, permaneça ainda mais em paz, certo da presença divina em seu interior. 

Confie em seu Eu, confie no Cristo do centro de seu próprio ser.

Creia na existência de uma Presença cuja função única é abençoá-lo, bendizê-lo e ser instrumento da Graça de Deus. Confie nEla. 

“Não deposite sua confiança em príncipes”—creia somente em Deus. 

Não viva mais de pão, ao menos não somente de pão, mas de toda palavra, de cada promessa bíblica, que deverá ser cumprida em você. “Para onde tu fores, irei também eu” … Eu darei ao vencedor o maná escondido.”

Este “maná” está escondido dentro de você. O mundo não consegue vê-lo; o senso comum não consegue conhecê-lo; os seres humanos não conseguem compreendê-lo. Ele está escondido do mundo. Escondido onde? Nas profundezas de seu próprio ser!

Retire sua atenção de homens e mulheres do mundo. 

Retire sua fé e dependência a pessoas do mundo, das circunstâncias e condições do mundo; e, em sua lembrança, fique somente com este conhecimento: profundamente, em seu interior, existe alimento que o mundo desconhece; há mananciais de água e maná escondidos, tudo já incorporado interiormente ao seu próprio ser.

*JOEL GOLDSMITH

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

A Porcentagem De Cem Por Cento Da Verdade!

 





Se alguém tiver uma senha que tenha o número 3, caso ele pretenda acessar o serviço que esta senha lhe propicie, terá de ser exato, usando o 3, e não, por exemplo, 2,99999999, afirmando ser “praticamente a mesma coisa”. Ocorre que não é! Por isso, a Matemática é considerada “ciência exata”.

Quando alguém entra em contato com o ensinamento absoluto, recebe, como premissa básica, o princípio de que DEUS É TUDO! Esta é a “Senha do Autoconhecimento Absoluto”. Por quê? Pelo simples fato de exterminar TODAS as crenças falsas aceitas pela humanidade materialista. Como DEUS É TUDO, este Ser, que você diz EXISTIR e SER VOCÊ, É DEUS! Esta Verdade é ABSOLUTA, exata e precisa, ou seja, não admite uma aceitação inferior! Você não tem 50 por cento de Deus ; tampouco tem 99,99 por cento de Deus! Não medite com “senha errada”! DEUS É TUDO! SUA PRESENÇA é 100 por cento DEUS, neste exato AGORA! E sempre é AGORA!

Quando Paulo nos revelou que “Cristo é TUDO em todos”, usou a porcentagem da Verdade Absoluta: CEM POR CENTO! Assim, CRISTO É TUDO EM VOCÊ! Esta revelação coincide com a premissa do enfoque absolutista, extinguindo a ILUSÃO por completo!

Jesus não disse que “este mundo” tem parte de Deus e parte do “pai da mentira”. “É do agrado do Pai DAR-VOS O SEU REINO”. “O MEU REINO não é deste mundo!” Que é “ganhar o REINO?” É VOCÊ SE ENQUADRAR NA VERDADE DE QUE O REINO É ONIPRESENTE! Não existe “mundo material” dividindo espaço com a Realidade divina! Novamente, aqui, entra a porcentagem de cem por cento! TUDO JÁ É O REINO DE DEUS!

Seja radical e preciso, ao meditar e contemplar as Verdades reveladas! Não fique nos 20, 30, ou mesmo nos 99,99 por cento! 

TUDO SIGNIFICA TUDO! 

SE CRISTO É TUDO EM VOCÊ, ACEITE ESTA TOTALIDADE! 

SE O REINO DE DEUS É A ONIPRESENÇA ETERNA, ACEITE ESTA TOTALIDADE!

GRAVE BEM: A SENHA PARA O AUTOCONHECIMENTO ABSOLUTO É ESTA: EU SOU DEUS! EU SOU O CRISTO! EU SOU A VERDADE!






*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO 

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Uma Experiência Conturbada

 



A mudança mental de um ponto de vista material para um ponto de vista espiritual é normalmente gradativa e suave. Porém, quando esta espiritualização do pensamento produz uma pronunciada e repentina mudança na consciência, é às vezes chamada de experiência conturbada. 

Nesta transformação do pensamento, as formas mais tenazes do magnetismo animal- mente materialista, agarrando-se ao âmago da consciência, são expostas e destruídas. Elas são substituídas pelos fatos espirituais do ser. Esta súbita mudança é uma reviravolta mental na qual o eu mortal é forçado a se render ao imortal.

Temos que passar por esta experiência porque o magnetismo animal -mente ilusória materialista constrói em nossa consciência um falso sentido de vida — o sentido de que a vida está na matéria e sob leis materiais, conhecimento e estória mortais, traços de caráter negativos, falso sentido do bem, metas, ambições, ideais e esperanças irreais. Para o pensamento não iluminado estas visões parecem corretas. Em realidade, consistem de uma estrutura invertida de pensamento que principalmente excluem Deus. Estas ilusões constituem "nossa" vida mortal.

Quando estudamos esta Ciência em oração, as ideias espirituais se desdobram e começam a expor a irrealidade do ponto de vista material mortal. A Verdade traz à superfície da consciência as mais frustradoras ilusões do mal. O erro em nosso pensamento se torna claro para nós. À medida que este falso sentido de vida se conflita com as ideias espirituais que se desdobram, fica cada vez mais difícil e sem sentido com nosso pensamento mortal. Quando isto ocorre, alcançamos um ponto onde devemos abrir mão de alguns conceitos mortais aos quais estivemos amarrados. Isto é muito difícil, porque nosso eu mortal resiste à destruição e por isso parece que estamos sofrendo com um conflito interior. Estamos relutantes em abrir mão do velho porque tememos não ter com que substituí-lo. 

Quando estes falsos conceitos materialistas começam a ruir,  aparentemente vivenciamos um período de trevas e solidão. Vem a sugestão de que a Verdade não está acontecendo em nossa experiência, que não merecemos este sofrimento quando outros, sem muita devoção a Deus, não têm que passar por isto. Mas a mudança interior está acontecendo. Chegamos a um ponto onde não podemos voltar aos antigos conceitos e a nova visão ainda não se desdobrou.

Nesta hora, encontramos muitas declarações de conforto nos escritos da Sra. Eddy, para nos assegurar que tudo está bem. Em Retrospecção e Introspecção, ela nos diz: “Embora a repreensão divina seja eficaz para destruir as fortalezas do pecado, este pode incitar o coração humano a resistir à Verdade, antes que este coração se torne obedientemente receptivo à disciplina celestial. Se o Cientista Cristão reconhecer a combinação de severidade e ternura que permeiam a justiça e o Amor, não desprezará a repreensão oportuna, mas absorverá de maneira tal que essa advertência será nele uma fonte a jorrar em incessante elevação e progresso espirituais.” (p.80: 14-22) Em Miscellany, ela escreve: “Lembre-se que você não pode estar em nenhuma condição, por mais difícil que seja, onde o Amor não tenha estado antes de você e onde sua terna lição não o esteja aguardando.” (p.149: 31-2)

É necessário morrer o velho conceito para abrir espaço para o novo. Dois estados mentais não podem ocupar a mesma consciência ao mesmo tempo. E assim, quando o desencanto com as ilusões mortais acontece, devemos nos levantar e confiar plenamente em Deus para restabelecer a harmonia, pois Ele não nos abandonará. Nestas ocasiões devemos orar, pois somente a oração nos livrará das profundezas das trevas mentais.

À medida que lemos, oramos e esperamos em Deus, começamos a encontrar, em nós mesmos, uma capacidade espiritual que nem sabíamos que tínhamos. Uma torrente de ideias espirituais nos leva a novos vislumbres de luz a respeito de Deus e do homem. As ideias de Deus renovam a consciência quando o velho homem é expulso e o Eu real se revela. Mudamos da fé para a compreensão.

Através destas experiências, o magnetismo animal - mente ilusória materialista - é extraído da consciência. Sua influência nos atinge cada vez menos. Se tentar entrar no pensamento espiritualizado, sua presença ofensiva é tão contrastante com a atmosfera mental purificada, que pode ser imediatamente detectado e rejeitado. Quando o erro é rejeitado muitas vezes, cessará de argumentar e nos deixará. E assim provamos nosso domínio sobre ele.


*Nota: O que a autora aqui diz, refere-se ao que supostamente pode ser visto nas “aparências”, decorrente de nossa “Mudança de Referencial” através das meditações, contemplações e aceitação absoluta da real Existência. O ego e sua mente carnal, deixando de ser endossados, apresentam um “mundo visível” temporariamente conturbado, que, como explica a autora, dá mostras da “desintegração da ilusão”. Precisamos recordar que “aparências”, harmônicas ou conturbadas, são todas ilusórias, para “permanecermos em Mim”, na Mente de Cristo, na Consciência iluminada! DEUS É TUDO!




Gratidão eterna ao meu amigo Dárcio.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O “Eu Sou” Onipresente Atemporal

 



Se partirmos do referencial “deste mundo”, e perguntarmos a alguém: “Onde você está agora?”, sua resposta conterá algum país, estado, cidade, rua, etc.. Porém, este “eu”, com endereço terreno, não é o “Eu” que realmente somos, que é infinito, onipresente, atemporal e oniativo. Em outras palavras, o “Eu” que realmente somos “não é deste mundo”.

Quando Joel S. Goldsmith começou a divulgar os princípios da cura espiritual, explicando que nem nome nem endereço de pessoas seriam levados às meditações, o valor real destas revelações está em percebermos o motivo que subjaz a elas, ou seja, a Verdade de que somos O Um Onipresente, e não “um humano querendo ajudar outro humano”. 

A chamada existência humana é uma ILUSÃO! Não há NINGUÉM vivo nela! 

Quando Jesus disse: “Eu SOU A VIDA”, revelou DEUS sendo quem somos, a Vida que temos, a Eternidade UNA que formamos. 

Assim, iniciamos as “contemplações da Verdade” sem “eu” e sem “mente” de natureza humana! SÓ HÁ UM EU, EM PERFEITA MANIFESTAÇÃO ONIPRESENTE, ATEMPORAL E INFINITA, E ESTE “EU” É O “EU PERFEITO” QUE EU SOU, O “EU PERFEITO” QUE VOCÊ É, E QUE TODOS SÃO!

Faça suas contemplações a partir da Verdade INFINITA, onde Deus, o “Eu Sou Tudo”, Se manifesta igualmente em toda a extensão infinita e sem divisões EM SI MESMO, garantindo-nos o estado de perfeição absoluta onipresente e permanente.

Marie S. Watts disse o seguinte: O chamado tempo é supostamente medido por um intervalo entre eventos. Porém, quando tudo acontece simultaneamente, não existe nenhum intervalo entre eventos. Toda atividade ocorre infinita e constantemente. De momento, saibamos somente que não existe forma pela qual o chamado tempo possa ser medido. Tudo está aqui. Tudo é agora.

Deus não será TUDO com o passar do tempo, que, como ela disse, não existe! 

TUDO ESTÁ FEITO! TUDO ACONTECE SIMULTANEAMENTE! E ESTE TUDO É CONSTÂNCIA ETERNA!







*GRATIDÃO ETERNA AO MEU AMIGO DÁRCIO

domingo, 24 de novembro de 2024

“Emanuel” E A Manifestação da Totalidade De Deus-2

 





Um amigo e colega meu, do meio artístico, havia lutado com a depressão de tempos em tempos, por anos a fio, até que, de repente, esta chegou a um ponto em que parecia ser constante. Acordava de manhã profundamente deprimido e incapaz de trabalhar, começava a sentir-se um pouco melhor no fim da tarde, ia dormir cheio de energia e feliz e acordava num estado de extrema escuridão mental. Isso continuou por um ano e meio. Mas ele era Cientista Cristão e estava orando por uma compreensão mais profunda de Deus e de seu parentesco com Ele. Também tinha a expectativa de perceber a Verdade que destruiria essa ilusão, que não era seu verdadeiro modo de pensar.

Um dia sentou-se e volveu-se a Deus de todo o coração à procura de uma resposta. Subitamente, veio-lhe um pensamento: “Se você tivesse estudado muito para um teste de matemática e estivesse bem preparado, ficaria com medo de que pudesse acordar no dia do exame totalmente despreparado, porque todas as regras mudaram durante a noite?” A ideia era ridícula. “Então por que?”, raciocinou ele, “você pensa que poderia ir dormir cheio de alegria e acordar deprimido? Qual é a diferença?”

Subitamente compreendeu que estivera considerando a alegria como sendo uma emoção, algo finito, divisível e pessoal, oriunda do cérebro em vez de Deus, e sujeita à limitação e à instabilidade. Percebeu que, ao contrário, a alegria é como um fato matemático, uma realidade única, indivisível, nunca um bem pessoal. Compreendeu que a alegria, como qualidade da Mente divina, Deus, só podia ser imparcial e universalmente refletida, que não podia ir e vir, acabar-se ou tornar-se nebulosa, porque era totalmente independente de pessoas, lugares, coisas ou circunstâncias. Assim que percebeu essa preciosa verdade, compreendeu que simplesmente precisava afirmá-la como lei absoluta. Em duas semanas estava completamente livre da depressão, e continuou livre nos anos que se passaram desde aquela ocasião. Ele havia provado, em certo grau, o “Emanuel” da alegria.

Referindo-se ao “Princípio divino absoluto da cura mental científica”, a Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde, o livro texto da Ciência Cristã: “Esse Princípio aponta para a revelação de Emanuel, isto é, “Deus conosco” – a eterna presença soberana que aos filhos dos homens livra de todos os males ‘de que a carne é herdeira’.”

Emanuel, Deus conosco – uma ideia insondável, totalmente deslumbrante em sua simplicidade. Na profundidade e magnitude do amor que revela, é puramente cristã. Na constância, universalidade e imparcialidade desse amor, ela é puramente científica. A parte essencial de sua mensagem é a divindade abraçando a humanidade, expulsando o erro até que nada reste que contradiga o fato de que Deus é “Tudo em tudo”.

(EXTRAÍDO DE O ARAUTO DA CIÊNCIA CRISTÃ – DEZEMBRO 1994)

sábado, 23 de novembro de 2024

“Emanuel” E A Manifestação da Totalidade De Deus-1

 




A ideia de que o bem é tudo e de que o mal não é coisa alguma, uma nulidade - nada, ideia essa demonstrada por Cristo Jesus e elucidada pela Ciência Cristã, parece um tanto remota para muita gente – às vezes até para aqueles que estudaram a Ciência Cristã a vida inteira. Afinal, parece que vivemos num mundo dualista em que o bem e o mal participam igualmente de todos os momentos da vida diária.

Ainda assim, por mais grandioso e idealista que esse conceito possa parecer, a totalidade é a ideia que as pessoas, instintivamente, têm o desejo de ver manifesta. Em nenhum ponto este anseio é tão profundo, ou tão frequentemente explícito, quanto em relação ao amor. 

As pessoas dizem que se sentem amadas parte do tempo, mas admitem ter o desejo íntimo e sincero de se sentirem profundamente queridas todo o tempo. Fiquei muito comovida, recentemente, pelo comentário honesto e perspicaz de uma mulher identificada simplesmente como Elisabeth. Num texto escrito em 1936, intitulado “Todos os cães de minha vida”, ela exclama (referindo-se aos cães): “Quando amam, amam com constância, imutavelmente, até o último suspiro. É assim que eu quero ser amada”.

Embora essa questão todo-abrangente do amor sempre pareça estar no topo dos desejos humanos de constância, o conceito de totalidade permeia todo anelo humano pelo bem. 

Ouço diariamente as pessoas dizerem que se sentem criativas, fortes, alegres, satisfeitas, saudáveis e em paz, parte do tempo. Dizem que têm a capacidade parcial de andar, ouvir e sentir. Mas naturalmente querem a capacidade total todo o tempo. Certamente esse é o senso prático de totalidade, que para cada um significa algo diferente.

Estava pensando nisso, certo dia, quando a profecia messiânica de Isaías me veio distintamente ao pensamento. “O Senhor mesmo vos dará sinal. Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”. Subitamente, este trecho se me apresentou sob nova luz, como a predição do aparecimento na carne, a manifestação prática da ideia da totalidade de Deus.

Emanuel significa “Deus conosco”. Significa que tudo o que o Amor divino dá, está conosco, com cada um de nós, todo o tempo. Essa mensagem da onipresença divina, que dissolve progressivamente as crenças mortais de tempo e espaço, demonstra tanto a infinidade como a eternidade; a Vida e sua bondade enchendo todo o espaço a cada momento.

Emanuel nos salva. É a ideia da totalidade do Amor na consciência humana, reprovando o dualismo que diz que o mal existe (ocupa espaço) e que é tão real quanto o bem. Também repreende a interpretação insatisfatória sobre a relação entre Deus e Sua criação, conhecida como “intervenção divina”, a crença de que Deus não está conosco a todo momento, mas que se torna uma presença ocasional quando O chamamos e quando Ele quer vir.

Cristo Jesus era verdadeiramente a plena incorporação da profecia de Emanuel. Tudo o que ele fazia era uma firme e fulminante repreensão à alegação perversa de que o bem não está sempre presente, não é onipresente. Quando a enfermidade, a cegueira, a surdez e a paralisia alegavam que a saúde, as faculdades e a ação normal podiam variar ou estar ausentes, a cura instantânea demonstrava sua presença ininterrupta no homem, a expressão do bem infinito. Quando os pescadores pareciam estar ”desempregados” por falta de “produto”, ou grande número de pessoas estava sem comida, a visão clara que Jesus tinha da realidade espiritual provou que o homem, a imagem do Espírito, é inseparável da provisão de Deus. Quando pecadores foram destinados ao ostracismo ou execução, Jesus os curou, mostrando-nos para sempre que a inocência e a pureza estão eternamente com o homem, a semelhança da Alma. E quando era chamado para o leito, ou mesmo para o túmulo, dos mortos, ele os ressuscitava, demonstrando “Emanuel”, a Vida conosco.

A ideia de Emanuel apresentada no Antigo Testamento profetiza com tocante simplicidade o Cristo, a ideia espiritual de filiação, e a Ciência dessa filiação. Ambas, a filiação e a Ciência, precisam ser compreendidas, se quisermos demonstrar em nossa vida a totalidade de Deus, a constância do amor e da bondade.

Considere primeiro a ideia de filiação. Não faz muito tempo, descobri que há poucas referências à filiação espiritual, no Antigo Testamento. As referências a Deus como Pai ou Mãe, no Antigo Testamento, são indiretas e aparecem principalmente como comparações: o Senhor se compadecerá como um pai, guiará como uma águia que “voeja sobre seus filhotes”. 

A ênfase do Antigo Testamento é, principalmente, no homem como objeto do amor de Deus. “Não temas, homem muito amado”, lemos no livro de Daniel, “paz seja contigo, sê forte, sê forte”. 

Nessa bela e tríplice bênção, se nos assegura que o homem, como objeto do amor de Deus, pode ter a expectativa de não sentir medo, de estar em paz e de ter autoridade. É difícil minimizar, sob qualquer ângulo, o significado de ser simplesmente o amado de Deus.

Ainda assim, chegamos à conclusão de que, ao nos vermos apenas como o objeto do Amor, perdemos parte da visão, porque não fica explicado inteiramente nosso merecimento de sermos profunda e constantemente amados. Isso tende a nos deixar a sensação de que Deus e o homem são dois seres separados, em dois lugares diferentes, eu aqui, sendo amado; Deus lá, mandando Seu amor em minha direção. Simplesmente continua a estar subentendida alguma distância.

Só há um tipo de relacionamento que ajuda a explicar e a expressar a absoluta unidade e constância da relação do Amor divino com o homem: Deus e o homem vistos como Pai e filho, Pai-Mãe e sua descendência. Essa é a mensagem do Novo Testamento. Não uma ou duas vezes, mas muitas vezes há referência ao homem como filho descendente, ou herdeiro de Deus. E Deus “apresentou” Jesus declarando que ele era igualmente o objeto e o filho (manifestação) do Amor: “Este é o Meu filho amado, em quem me comprazo”.

Uma profunda responsabilidade acompanha a descoberta do motivo de sermos tão amados. E há condições específicas vinculadas a sentirmos realmente o amor que nosso Pai celestial dedica à sua ideia espiritual, o homem: temos de rejeitar o erro de origem física, conhecer-nos espiritualmente, e amar à maneira imparcial, universal e indivisível do “amor de Emanuel” que enche todo o espaço e não concede nenhuma realidade ao mal. 

Em outras palavras, se quisermos escapar do mal e sentir o amor constante, a inteireza e a realização pelas quais ansiamos, e que pertencem de direito à descendência de Deus, temos de aceitar o amor incondicional que caracteriza nossa verdadeira natureza à semelhança do Amor divino.

A segunda das duas ideias na profecia de Emanuel é inseparável da primeira: a Ciência da relação entre Deus e o homem. Muitas vezes as pessoas não compreendem por que a palavra Ciência está ligada à ideia de cristianismo. Mas quando começamos a perceber o desenvolvimento da mensagem bíblica, comprovada em sua totalidade por Cristo Jesus, de que o Amor divino está em todo lugar, está sempre presente, nunca falha, como os raios solares, brilhando igualmente sobre tudo e todos, como é possível não pensar em termos de lei? O que, a não ser uma lei, age desse modo? Considere a lei da gravidade, por exemplo. Ela não escolhe, não é diferente para pessoas diferentes, não está aqui hoje e desaparece amanhã. O conceito que denominamos “lei” simplesmente identifica coisas que são universais, imparciais, infalíveis, confiáveis e previsíveis. Isto nos leva de volta ao modo como todos queremos nos sentir, quanto a Deus e Seu amor.

Ser o filho ou a emanação de Deus, o Amor, é sentir-se amado. Sentir-se amado eternamente envolve Ciência – significa conhecer o amor como lei absoluta. 

As palavras e obras de Jesus não deixaram nenhuma dúvida de que as dádivas do Amor, que incluem saúde, abundância, paz, liberdade, beleza e força, são tão invariáveis quanto o próprio Amor. Ele até afirmou que a verdadeira identidade inclui uma alegria que ninguém jamais pode tirar de nós.








continua --

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

No Silêncio Absoluto

 




É lamentável que “os ruídos do mundo” tirem toda a atenção do Reino de Deus, presente aqui e agora, de forma que estejamos nele, e ele, por sua vez, esteja em nós! 

Tudo é Um! Tudo é o “Reino de Deus”, mas esta Verdade só será vista, como disse Jesus, quando “nascermos de novo”.

“Nascer de novo” não tem nada de mistério ou de dificuldade! 

”É do agrado do Pai dar-nos o Seu Reino”, disse Jesus. 

Devemos, portanto, achar o mais simples e natural de tudo, vivenciarmos este Reino da Perfeição Absoluta, e agora mesmo! Para isso, este interesse deverá estar em primeiro lugar! 

“O Reino de Deus não vem visivelmente; eis que está dentro de vós”, disse Jesus. Temos, aqui, a diretriz a ser seguida. Primeiro, que “o que vem visivelmente”, se não é o Reino de Deus, não passa de um embuste engendrado pela ilusória “mente humana”! Em nossas contemplações, esta visão ilusória total, chamada “vida terrena”, deve ser anulada pelo “SILÊNCIO ABSOLUTO”, ou seja, pela nossa abstração total dos supostos “sentidos humanos”, todos ilusórios, para reconhecermos unicamente o Sentido Espiritual estando ativo e sendo o nosso instrumento de percepção da Realidade eterna aqui presente!

Esta abstração plena, quando entendemos que tudo o que a suposta mente humana nos mostra é irreal, meramente um desfile de “quadros hipnóticos” sem Deus neles, deixa-nos no SILÊNCIO ABSOLUTO, onde, reconhecendo que “por termos a Mente de Cristo”, unicamente o esplendoroso Universo de Luz é por nós considerado e contemplado.

Já estamos no Paraíso, bastando-nos um “coração de menino” para, NO SILÊNCIO ABSOLUTO, esta Verdade nos ser revelada. 

“Batei, e abrir-se-vos-á”, disse Jesus. O sentido é “batermos à porta de nossa Consciência iluminada”, sem olhos para “aparências” e sem identificação com “outra mente”, senão a de Deus. Dessa forma, ficamos “renascidos”, não mais nos vendo como “carnais”, mas sim como o “Cristo oculto em Deus”, ou seja, como Ser individual uno com o Eu Universal.

Sem “mente humana”, não há ilusão, não há “alguém para renascer” e não há “alguém buscando o Reino de Deus”. Por isso, é vital que meditemos sem ela, identificados com a Mente divina, o que nos deixará diretamente em Autopercepção una com Deus, discernindo unicamente o que é Verdade para Deus. 

Nada há de difícil, pois, a suposta “mente humana” é ilusória! Não tem nenhuma existência! E o nosso real e total interesse pela Verdade nos revelará o mesmo que Paulo disse: “Temos a Mente de Cristo”.

O estudo da Verdade não tem nada a ver com nos aprofundarmos em teorias, teologias e centenas de ensinamentos: ele tem a ver com VOCÊ SE VENDO NO REINO DE DEUS, SENDO DEUS, E USANDO CONSCIENTEMENTE A “MENTE DE DEUS”.





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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A Onipresença Exclui “Buscadores De Deus”!

 




Há pessoas que estranham, quando ouvem que o ensinamento absoluto não aceita “buscadores de Deus”. 

Esta crença falsa, tão arraigada como coerente e natural, é totalmente sem fundamento espiritual genuíno! Para isto ficar claro, imaginemos que o Universo fosse formado unicamente de água; teria sentido alguma de suas gotas passar o tempo todo “buscando o oceano”? Não é o mesmo que fazem os que se intitulam “buscadores de Deus”?

A partir do momento em que os princípios espirituais revelam a Natureza de Deus como TUDO, e “o homem à Sua imagem e semelhança”, quem se conservar como “buscador de Deus” estará unicamente fomentando a ILUSÃO de que está separado de Deus – o que é uma impossibilidade. Além disso, estará aparentemente dando alimento ao ilusório “ego”, para que ele, “orgulhosamente e bem nutrido”, se intitule “buscador de Deus”.

DEUS É TUDO, e o modelo de nossa aceitação está na frase de Jesus” “Aquele que me vê a MIM, vê O PAI”. 

Quando falamos sobre esta Visão, nem de longe falamos de “visão humana”! Não existe o suposto “mundo visto por olhos humanos”. 

Entender que não há “buscadores da Verdade”, equivale a se fazer a identificação total com “olhos que veem”, que são a Visão de Deus em Autocontemplação. 

Onde aparenta haver um “buscador de Deus”, desde sempre está Deus, e cada um de nós, como Filho de Deus, “contribui” para esta Onipresença divina SER! Porém, se for reconhecido um “buscador da Verdade”, esta ILUSÃO gerará a “crença em dualidade”, a “crença em separatividade”, a “crença em futuro Reino de Deus”, etc., ou seja, gerará a “legião de demônios” – aglomerado de falsas crenças – que somente expulsamos com “jejum e oração”.

Como expulsaríamos uma “legião de sombras”? ACENDENDO A LUZ! “Colocai a vossa Luz no alto”, disse Jesus. 

Medite e contemple dedicadamente a Natureza de Deus como LUZ ONIPRESENTE! CONTEMPLE-SE INCLUSO E SENDO ESTA LUZ! Estará “jejuando” da inexistente matéria, estará “orando”, e “expulsando” a “casta” de escuridão.

Dedique-se, principalmente, a “expulsar o buscador da Verdade”. 

Vivencie a Realidade, aqui e agora, expulsando tal “buscador”, que passa a vida toda “separado de Deus”, sempre dizendo estar a “buscá-Lo”! Apenas se entulha de palavras da Verdade sem “negar-se a si mesmo”, para que O ESPÍRITO DE DEUS seja percebido nele próprio como já presente!

Contemple sua UNIDADE PERFEITA com Deus, assim como “a gota e o oceano são um”! Não existe matéria! 

Portanto, não é preciso ficar recitando sem parar que “a matéria não existe”! Saiba disso reconhecendo a Presença de Deus como ESPÍRITO ONIPRESENTE! 

Jesus disse: “Deus é Espírito!” E sendo TUDO, aqui e agora, Deus já É o “seu” ESPÍRITO, o “seu” EU – que existe eternamente sem que exista “qualquer outro” para se intitular “buscador”. Não há “buscadores de Deus” em Sua Onipresença!






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