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Certa ocasião, Jesus dirigia-se para uma cidade chamada Naim. Ao aproximar-se da porta, encontrou um féretro que deixava a cidade.
O filho único de uma viúva havia falecido.
Ora, nos dias de Jesus as mulheres dependiam do marido ou dos filhos para a subsistência, por isso a situação dessa viúva era desesperadora.
Não tinha agora quem cuidasse dela.
Quão grande deve ter sido o anseio de Jesus por ajudá-la, e como seu coração se encheu de afeição por ela!
Então, mediante sua compreensão da infindável natureza da Vida, Deus, Jesus ressuscitou o jovem e o devolveu à sua mãe.
Certa feita morreu um grande amigo de Jesus. Mas Jesus não se deixou perturbar. Simplesmente afirmou:
“Nosso amigo Lázaro adormeceu”.
Foi até a cidade onde Lázaro morava e devolveu-lhe a vida, embora seu amigo estivesse enterrado havia mais de três dias.
Jesus curou muitas mulheres.
Jesus curou muitas mulheres.
Em dada ocasião, encontrou “uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos”.
Andava encurvada e não conseguia endireitar-se.
Jesus, vendo-a como Filha de Deus, percebeu a identidade real dela, para sempre intata, sem falha, imaculada e perfeita.
O fato de Jesus a ter visto perfeita, curou-a. “Impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus”.
Sua maior cura, e a última feita por ele, começou com a traição a Jesus no Jardim de Getsêmane. Seus inimigos o capturaram e queriam que fosse crucificado. Aqueles que estavam investidos de autoridade consentiram em sua morte. Os soldados, antes de o pregarem à cruz, ofereceram-lhe um sedativo paras atordoar os sentidos.
Mas Jesus recusou-o.
O relato bíblico da crucificação prossegue, dizendo:
“Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito”.
E a Sra Eddy escreve:
“O que Jesus de fato exalou foi ar, uma forma etérea de matéria, pois que nunca exalou o Espírito, a Alma”.
Depois, ao cair da tarde ou no início da noite, um homem rico, chamado José de Arimatéia, pediu que lhe fosse entregue o corpo de Jesus. Colocou-o em seu próprio túmulo novo.
“E rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou”.
Na quietude do túmulo Jesus pôde encontrar refúgio contra o ódio que o mundo tinha por sua espiritualidade. Ali, provou que a Vida divina não conhece a morte e que o homem reflete eternamente essa vida.
No terceiro dia após a crucificação, Jesus apareceu a Maria Madalena.
Ele havia triunfado sobre a morte, não aceitando, mas sobrepujando o último inimigo. Havia provado que a morte não tinha poder sobre o homem.
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