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Depois da ressurreição, Jesus apareceu diversas vezes a seus discípulos. Isso deve ter fortalecido grandemente a compreensão deles e lhes mostrado a validade de seus ensinamentos.
Jesus não havia ensinado meras teorias, mas verdades que podiam destroçar qualquer falsidade apresentada pelo sentido material.
Quarenta dias após a ressurreição, Jesus teve um último encontro com seus estudantes e lhes deu sua instrução final:
“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. … Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios, falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”.
Após haver falado, desapareceu da vista deles, tendo abandonado de todo a crença numa mente separada de Deus.
Assim nada restara que podia se manifestar como corpo material mortal. Esse acontecimento é chamado de ascensão.
Assim nada restara que podia se manifestar como corpo material mortal. Esse acontecimento é chamado de ascensão.
Como já vimos, Jesus queria que suas obras tivessem continuação. Assim anteriormente, “tendo chamado seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir, e para curar toda sorte de doenças e enfermidades”.
Deu-lhes também um encargo importante, dizendo:
“Curai enfermos, ressuscitais mortos, purificai leprosos, expeli demônios”.
Jesus sabia que o que havia feito nada tinha de misterioso. E ele não dependia de quaisquer fórmulas secretas.
As curas que havia realizado resultavam de sua profunda compreensão a respeito de Deus e do homem. Eram o produto natural de sua filiação consciente com Deus, de sua comunhão com Deus e de fazer a Sua vontade a cada minuto.
Jesus sabia que quem estiver disposto a aprender de sua filiação com Deus – a inclinar-se para as coisas do Espírito,
a amar a Deus e a compreendê-Lo –
podia fazer obras similares.
A Sra. Eddy diz:
“Em latim. A palavra traduzida como discípulo significa estudante; e esse termo indica que o poder de curar não era um dom outorgado a esses alunos, e sim o resultado da cultivada compreensão espiritual deles acerca da Ciência divina que seu Mestre demonstrava, curando os doentes e os pecadores”.
Por isso, os setenta discípulos, a quem Jesus havia enviado após os doze discípulos originais, não podiam ter-lhe trazido maior alegria que a de retornarem com as novas de seu próprio trabalho de cura, dizendo:
“Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!”
E a Bíblia consigna:
“Naquela hora exultou Jesus”.
A obra de cura feita pelos discípulos de Jesus ainda é possível hoje em dia a todo estudante da vida e da obra de Jesus – a todo aquele que expressa a Mente que havia em Cristo Jesus e compreende a Ciência do Cristo.
F I M
(Transcrito de O Arauto da Ciência Cristã
-Julho 1982)
-Julho 1982)
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