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domingo, 31 de maio de 2015

"NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA"








“Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada”

Mt. 24: 2





A totalidade do Universo como sendo Espírito é a Verdade Absoluta que cada um haverá de conhecer. 

“Do menor ao maior, todos conhecerão a Mim” (Jer. 31: 34), diz a Bíblia. 

Se isso fosse entendido, não teríamos tantas pregações religiosas falando em “castigo eterno”, em “condenação” ou em “juízo final”! 

Teríamos pregações sobre “pedras sendo derrubadas”!

“Todos conhecerão a Mim”, ou seja, todos verão as ilusórias, hipnóticas e inconsistentes “crenças materiais” serem destruídas. 

“Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mt. 24: 2).
Isto disse Jesus a seus discípulos, quando saía do templo e eles quiseram mostrar-lhe a “estrutura do templo”. 

Para os discípulos, o templo era feito de pedras, era material; porém, para Jesus, era uma “estrutura ilusória”, algo insubstancial feito de “nadas”, e que, por fim, seria meramente uma “crença desmantelada”. 

DEUS É TUDO! A REALIDADE É PURAMENTE ESPIRITUAL.

Por toda parte, a humanidade enxerga “estrutura material” exatamente onde a realidade presente é espiritual. 

Cada reconhecimento da Verdade de que TUDO É ESPÍRITO, provoca a “derrubada das pedras”.

Quando a “estrutura material” lhe mostrar um suposto doente, um pecador, um carente de alguma coisa, será o momento de você “derrubar as pedras”, sem deixar sobrar nenhuma! 

Por isso o princípio diz que DEUS - DIMENSÃO ESPIRITUAL ÚNICA - É TUDO! É a sua base de “derrubada das pedras”, puras inexistências, vazias de sustentação e permanência, e que “desabam” diante do convicto reconhecimento da Verdade.

Jesus recusou-se a “ver a estrutura do templo”; já a conhecia! Uma ilusória “estrutura” mantida por “crenças falsas”.  



Assim são as “estruturas” de doenças, de pecados, de males, de problemas: ESTRUTURAS SEM ALICERCES!

Quem “contemplar” a Verdade, admitindo/reconhecendo como real unicamente Deus, que é Luz, Amor, Onipresença, perceberá que “toda pedra” é ILUSÃO! 

Desse modo, “trará à Luz” a Verdade de que, de fato, DEUS - ESPÍRITO - É TUDO!




                           Agradecimentos ao Meu Amigo Dárcio


sábado, 30 de maio de 2015

“Rios De Água Viva Correrão Do Seu Ventre”






“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”.
João, 7: 38.



O ensinamento absoluto parte de DEUS COMO TUDO! 

E este ponto de partida não é meramente teórico, mas intensivamente prático. 

Sempre que as Escrituras falam de “Mim”, falam do Todo, da Unidade Perfeita chamada Universo, e nunca de “pessoas iluminadas”. 

Por isso aqui Jesus disse: Se você crê em “Mim”, correrão rios de água viva do “seu ventre”. 

O sentido é este: VOCÊ ESTARÁ CRENDO NA PRESENÇA DO PAI EM VOCÊ, NO CRISTO QUE VOCÊ É!

Por que é preciso “crer” para que a “água viva” corra de nós mesmos? 
Porque “crer em Mim” significa você se reconhecer como INTEGRANTE DA UNIDADE DIVINA e não mais como “humano apartado da Fonte”. 

A percepção de que DEUS É TUDO implica o discernimento da UNIDADE PERFEITA que somos, simbolizada por Jesus como “a videira e seus ramos”. 

Todo ramo cortado da árvore não subsiste, disse Jesus. 

O “ramo cortado”, por se ver carente de tudo, em vão poderia buscar nutrientes fora de si mesmo. Mas aquele consciente de, além de “ramo”, ser simultaneamente “um com a árvore”, em si mesmo encontrará a “seiva que o alimenta”, e que é a mesma que sustenta a árvore toda.

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem, porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (João, 7: 37-39).

Para esta passagem ser entendida, é preciso entender que “Jesus Cristo está em vós”, como revelou Paulo em II Coríntios 13: 5. 

Assim, você irá “contemplar” o “Espírito Santo lhe sendo dado,” EXATAMENTE AGORA! 

Esta “contemplação absoluta”, em que “É VOCÊ O CRISTO”, sendo AGORA “glorificado pelo Espírito Santo”, é efetivamente a prática do “CRER EM MIM”, em que VOCÊ CONTEMPLA “RIOS DE ÁGUA VIVA CORRENDO DO SEU VENTRE”.

Este é o mecanismo do SUPRIMENTO ESPIRITUAL! Você dar testemunho do Fluxo contínuo da Substância ESPIRITUAL em VOCÊ PRÓPRIO, NO CRISTO QUE VOCÊ É, E SEMPRE EM UNIDADE COM O PAI.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das Luzes, em Quem não pode haver variação ou sombra de mudança” (Tiago, 1: 17). 

Tudo nos vem do Alto, descendo do Pai das Luzes – nossa Consciência iluminada – à “Luz que somos”: O CRISTO!








sexta-feira, 29 de maio de 2015

CARNE E CARNE - PARTE 2 - O VERBO SE FEZ CARNE








Tomada em sentido espiritual, a palavra "carne" significa incorporação, ou corpo. 

"O Verbo feito carne" é Deus tornando-Se manifesto como ser individual, como forma, como individualidade. 

Somos o "Verbo feito carne", mas esta carne é uma forma, uma individualidade infinita, que é eterna.

O que reconheço como carne é uma projeção física de minha concepção mental. E nunca se pode conhecer a Realidade através da mente humana.

O "eu" que você contempla em um espelho é a incorporação do Verbo na "carne", mas o que é visto no espelho é a imagem do conceito humano (do mundo) do corpo e carne, e é mutável.

A carne que vemos através dos sentidos é na verdade nossa concepção/conceito de nossa identidade real.

A carne percebida ou conscientizada espiritualmente, através da meditação, é a nossa forma espiritual, não só do corpo, mas também do nosso ser.

A carne, vista como tua individualidade real, eterna, infinita, exteriorizar-se-á ininterruptamente em novas formas e em formas externas de corpo e funções corpóreas, e essa carne novamente será a exteriorização do seu estado mais elevado de consciência.



                  Gratidão e Amor Eterno a Joel S. Goldsmith






quinta-feira, 28 de maio de 2015

CARNE E CARNE : OS DOIS SENTIDOS BÍBLICOS










São muito raros os textos de sabedoria espiritual que não têm duplo significado: o literal e o intuitivo, espiritual ou místico. 



Muitas passagens bíblicas, palavras e afirmações, parecem contraditórias, mas duvido que realmente o sejam. Poderão parecer contraditórias se interpretadas apenas literalmente, segundo os dicionários. Não encontrei nenhuma contradição em toda a Bíblia.


A palavra carne é, provavelmente, a mais discutível das que se encontram nas Escrituras, porque é empregada em dois sentidos inteiramente diversos. 

Não há propriamente duas espécies de carne, mas dois diferentes aspectos da mesma carne. O Espírito é um deles. É a substancia original. É a Ideia, e quando penetra em nossa consciência é o Verbo feito carne. 

Depois, quando se torna visível, aqui neste plano, é a carne que perece; a carne ou matéria de que hoje podemos desfrutar. Entretanto, não devemos ter apego a ela . 

Precisamos mudar nossa concepção acerca do ser, acerca do corpo e do suprimento de nossas necessidades cotidianas. 

Isaías disse que "Toda a carne é erva", e declarou Jesus que "A carne de nada vale". 

Mas no Evangelho segundo João esta escrito: O Verbo se fez carne.

Este "o Verbo que se fez carne" pode ser considerado uma das maiores premissas da doutrina de Jesus, e é também o maior postulado do ensino de "O Caminho do Infinito". 

A Palavra de Deus - Verbo -  Verburum - Vibração - torna-se visível ou tangível, manifesta-se dentro de nós: o Verbo torna-se o filho de Deus.
Neste sentido a palavra carne significa: forma espiritual, atividade espiritual, realidade espiritual. 

O Verbo se fez carne e habitou entre nós: Deus tornou-se visível como homem. 

Deus, o Pai, tornou-se visível como o filho, mas ninguém jamais verá esse homem através dos olhos físicos. Esse homem, esse filho de Deus, nós só podemos discernir por meio de percepção espiritual.

Nenhum curador espiritual pode curar senão no momento em que se contempla como homem espiritual: o Verbo feito carne. 

O papel da meditação, ou tratamento, do curador consiste somente em conduzi-lo à PERCEPÇÃO em que o Verbo se torna carne como homem espiritual.

Ainda que de manhã ou à noite nos dediquemos a reflexões sobre cura, se estas não culminarem proporcionando-nos pelo menos uma fração de segundo de relaxamento, isto é, de liberdade, alegria e paz, será inútil esperar que tais meditações produzam cura, ou a restauração da harmonia, porque o que cura não são os pensamentos em que refletimos. 

O máximo que os pensamentos podem fazer é melhorar o nosso sentido de vida humano.

Quando ocorre a percepção espiritual, é como se houvesse um clarão repentino diante de nossos olhos que nos diz: Eu era cego e agora vejo.  
Naturalmente pode ele, o curador, não ter visto, nem ouvido coisa alguma e, não obstante, ele sabe, ele percebe.

Alguém absorve uma afirmação sobre a verdade em sua consciência, medita sobre a mesma e finalmente chega ao fim da meditação, senta-se tranquilamente, receptiva, expectativa de algo que se desabrocha em nosso íntimo; ocorre então, esse momento de iluminação – o vislumbre de alguma coisa, uma sensação de relaxamento e paz – como se estivesse sem corpo. Então é que percebemos a Realidade, Deus, que é invisível, manifestada em forma tangível, embora não a possamos ver com os olhos nem ouvir com o ouvido. 

Sentimo-nos leves, com um profundo sentimento de alegria e uma sensação de que se consumou a cura.

Depois disso, poderá diminuir a febre, desaparecer a inchação, chegar o suprimento, conseguir-se um emprego ou encontrar-se nova casa para morar, ou surgir a solução para qualquer outro problema. 

Todas essas coisas são os resultados da ação do Verbo invisível em nossa experiência terrena, quando Ele se nos torna palpável como a Percepção de uma presença invisível.








quarta-feira, 27 de maio de 2015

"APARÊNCIAS" SÃO AUSÊNCIAS.

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A maioria das pessoas tem dificuldade para desacreditar das “aparências”, para poder permanecer na Verdade Absoluta de que “somente existe Deus”. 



Discordar das aparências é necessário, pois são o que o próprio nome diz: “aparências”. 



Uma forma de lidar com as aparências é expulsá-las, como em muitas ocasiões Jesus fazia: “Afasta-te, Satanás!” . 

Este “Satanás” era a “aparência” tentando fazê-lo crer ser ela realidade.

Expulsando-a, a Consciência Crística que todos já temos, pode ser percebida com maior facilidade.

Outra maneira é ficarmos em meditação de olhos abertos, em contínuo reconhecimento: “Isto não é o que parece ser, isto é Deus que Se manifesta como …”.


Permanecendo neste reconhecimento, deixamos de atribuir realidade ou poder àquela “miragem” vista, enquanto a Presença real de Deus é simultaneamente reconhecida.


“Aparências”, como sonhos, são sempre ausências!

"Aparências" não têm substância, realidade nem poder.


A ilustração do lápis dentro do copo com água, que aparenta estar quebrado, visto por fora ao nível da água, é muito útil para este entendimento.


O suposto “lápis quebrado” , apesar de “visto”, é uma “ausência”: jamais esteve sendo realidade ali presente.







O chamado “mundo material” é total “ausência”, uma vez que DEUS É TUDO, E DEUS É ESPÍRITO.

É por esse motivo que a Metafísica ensina a não se querer melhorar “aparências”, pois, no caso, estaríamos deixando de lado a Verdade de que “TUDO ESTÁ FEITO”, de que a REALIDADE É OBRA PERMANENTE DE DEUS, E, PORTANTO, PERFEITA, PARA DARMOS CRÉDITO A “AUSÊNCIAS”, INTENTANDO “MELHORÁ-LAS”.

Mary Baker Eddy disse o seguinte: “O Princípio -Deus – é Onipresente e Onipotente. Deus está em toda parte, e nada afora Ele está presente ou tem poder”.
 
Dessa maneira, fica estabelecida a a maneira correta de encararmos as “aparências”: como ilusórias ou inexistentes.


Em vez de lutarmos para “melhorá-las”, teremos de empregar o Princípio de que “afora Deus”, nada está presente ou tem poder.


O foco, portanto, não está em “curarmos doenças”, ou em “corrigirmos imperfeições”: O FOCO ESTÁ EM HONRAMOS A DEUS COMO ÚNICO PODER E ÚNICA PRESENÇA, ou SEJA RECONHECERMOS DEUS COMO ONIPRESENTE E ONIPOTENTE, O QUE É FEITO MEDIANTE UMA NATURAL CONVICÇÃO DE QUE AS “APARÊNCIAS – BOAS OU MÁS – SÃO PURAMENTE AUSÊNCIAS”.


As "aparências" são AUSÊNCIAS de RECONHECIMENTO de que TUDO é UM SÓ ESPÍRITO!!





                    Agradecimentos ao Meu Amigo Dárcio





















terça-feira, 26 de maio de 2015

"FAZE-TE EM MAR ALTO"

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“E, quando acabou de falar, disse a Simão: 

Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. 

E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede”.
Lucas 5: 4-5



Se alguém estiver vendo um filme pela TV, e, de repente, surgirem cenas chocantes ou horripilantes na tela, caso ele desejar parar de vê-las, de nada adiantará orar, se continuar prestando atenção na tela. Ou desligará o aparelho, ou mudará de canal ou olhará noutra direção.

Algo análogo aconteceu com os discípulos de Jesus, vendo um cenário desalentador em que se esforçavam para encher suas redes de peixes, em horas e horas de pescaria, sem que nada vissem de resultado. 

Que lhes disse Jesus? “Joguem suas redes em mar alto!”. 

No mesmo instante, tirando inteiramente a atenção do local das tentativas frustrantes, e colocando-a no local indicado, as redes até se rompiam, tal era a quantidade de peixes.

Que é o “mar alto”? É você atuar com a sua Consciência Crística, nas altitudes dos fatos reais da Existência, local em que a ILUSÃO não consegue chegar! 

Estar em “mar alto” é você desconhecer local de “pescaria frustrante”, por estar completamente tomado pelas imagens de provisão infinita do “mar alto”. 

Em suma, “estar em mar alto” é simplesmente você trocar seu foco de percepção, sem que necessariamente saia de onde estiver, porém, vendo-se em “solo sagrado” e não em “deserto” de mundo material.

Aquele que permanece atento às “aparências materiais”, pedindo e implorando a Deus para que o socorra, em suas frustrantes tentativas em obter saúde, suprimento, melhorias, não estará em “mar alto”, e, desse modo, até suas preces aparentarão não ser atendidas! 

Tão logo ele lance as redes em “mar alto”, somente verá o resplandecente Universo do Bem permanente, onde “tudo está feito”, e onde “todas as necessidades já estão atendidas”.

Jamais intente “melhorar algo” em locais de resultados frustrantes! Eles são “aparências” e não realidades! Surgem como uma dor, como algum sintoma, como alguma carência, ou como outra ILUSÃO qualquer. 

“LANCE SUAS REDES SOBRE A PALAVRA DA VERDADE”; VEJA-SE EM “MAR ALTO”! De que forma? 

VENDO-SE NA TOTALIDADE DE DEUS E NÃO NA MATÉRIA! 

VENDO-SE DOTADO DA CONSCIÊNCIA CRÍSTICA E NÃO DA MENTE HUMANA! 

CONTEMPLANDO O UNIVERSO ILUMINADO E AUTOSSUPRIDO E NÃO ILUSÓRIAS “APARÊNCIAS MATERIAIS”.

E LEMBRE-SE: VOCÊ JÁ ESTÁ EM “MAR ALTO”! UNICAMENTE DEUS É REALIDADE! 

E ESTA “PERCEPÇÃO” JÁ É A SUA, AQUI E AGORA, POR ESTAR VOCÊ DESPERTO PARA A SUA CONSCIÊNCIA DIVINA, E IDENTIFICADO COM ELA!




                    Agradecimentos ao Meu Amigo Dárcio




segunda-feira, 25 de maio de 2015

O PROFUNDO SIGNIFICADO DA TENTAÇÃO - 3 - ULTIMA PARTE





Compreendes que para poderes ajudar alguém não deves voltar as costas à tua própria consciência, à Consciência-Deus? Antes, pelo contrário, deves permitir que haja em ti aquela paz e confiança que Jesus demonstrou ao vencer as tentações. 

Não deves esquecer essa história das tentações no deserto. Lembra-te que Jesus estava no cume do monte, mas com sua consciência divina. Lembra-te de que ele sabia que sua própria consciência era a fonte de todo bem.

Cada um de nós, uma ou outra vez, será solicitado a ajudar alguém. Alguns serão chamados para ajudar a muitos. Para isso, nenhuma lição será de maior valor que esta que te estou dando agora. Começa hoje, neste momento: Lembra-te de que o que atua em benefício da tua família, dos teus negócios, de teu lar, do teu corpo, é a tua consciência, e não um deus distante. É a tua própria consciência individual, quando em silêncio e paz. 

Tudo o que tens ou terás de fazer quando fores chamado, será conseguir esse estado de paz.

Não te preocupes em aprender grandes verdades. Provavelmente não existe verdades maiores do que as que já conheces. 

Há, porém, uma coisa que deves conseguir pela prática da meditação: um estado de paz interior ligado à compreensão de que o Cristo que cura é a tua própria consciência.

Quando houver em ti aquela mente que havia em Cristo Jesus, e que é o que cura, tu o saberás. Estarás então nesse estado de paz que resulta da compreensão espiritual de que o erro não é poder, porque não é real. E não o combaterás, não lutarás com ele, não procurarás algemá-lo, nem passarás a noite sentado, de vigília, para teres a certeza de que ele não te vencerá. O que deves fazer é procurar aprender como encontrar a tua paz.

Quando andares pelo mundo com essa sensação de paz – com essa paz que só se pode experimentar quando se compreende que Deus É Tudo e que o erro não é -, quando sentires essa sensação de paz, será porque já terás atingido a Consciência Crística, que é a tua consciência individual, quando já não temes, não odeias nem amas o erro, qualquer que seja seu nome ou natureza.

Não temos feito os trabalhos de cura que deveríamos fazer, e em quase todos os casos a razão é sempre a mesma. É a nossa curiosidade em saber quando a mente de Deus fará alguma coisa em benefício do paciente, ou quando o Amor divino começará o trabalho, ou quando entraremos em contato com o Amor divino, o Espírito que cura. 

Deste modo, não podemos e nunca faremos o trabalho que deveríamos, porque, no caso, a curiosidade implica em negar a verdade de que Mente de Deus é a nossa mente individual, de que o Espírito é o nosso espírito individual, e o Amor divino é o amor de que estamos impregnados como consciência individual. E só alcançamos o nível de consciência que faz o trabalho de cura quando nossa mente está em paz.

Se alguém te pedir ajuda, estarás no dever de entrar no estado de paz que excede todo o entendimento humano, e então este estado de paz será para toda crença errônea o mesmo que foi a ordem de Jesus para aquela tempestade no lago Tiberíades.

O praticante de cura espiritual precisa viver, mover-se e ter seu ser nesse estado de paz que produz a cura, nesse estado de harmonia, bem-estar e confiança, nesse estado de transparência espiritual.


Nesse estado de transparência, tua consciência individual (e a minha) é Deus! E Deus, a verdadeira consciência do indivíduo, é o que cura.






                                                         Joel S. Goldsmith


domingo, 24 de maio de 2015

O PROFUNDO SIGNIFICADO DA TENTAÇÃO - 2










        

De vez em quando, todos nós somos tentados a dar as costas ao nosso mais elevado senso de Alma, a fim de melhorar nosso destino neste mundo; somos tentados a melhorar nossa situação descendo da altura espiritual em que nos sentimos em Unidade com Deus para adotarmos uma forma de tratamento inferior; somos tentados a confiar em alguma coisa separada e independente de Deus. 

E aí é que devemos resistir à tentação e aprender a ficar em silêncio, nesse estado de paz que não vê poderes em aparências. 

Uma vez que Deus é a consciência individual de cada um, não precisaremos de nenhuma forma de tratamento inferior ao representado por esta certeza; não precisaremos de nenhuma ajuda humana, nem sequer sob forma mental. Precisaremos somente estar sempre seguros de que Deus é a nossa consciência individual.

       
Comecei dizendo que devemos todos chegar a um nível de consciência que nos permita saber o que é Deus. E agora volto ao assunto. Deus é o princípio deste universo, mas se manifesta como consciência individual. É o principio do teu e do meu universo individual e a lei para a tua e para minha vida.   

Nossa experiência externa é determinada pelo nosso, o teu e o meu grau de autorrealização em Deus – a Lei, a Vida Divina-, que atua como tua consciência individual. Isto, porém, não significa que cada um de nós seja ou tenha um Deus separado, mas quer dizer que, não obstante cada indivíduo possuir consciência ilimitada, essa consciência individual ó o único Deus, o Onipotente.

        
No entanto, enquanto não soubermos que, como consciência individual, temos o nosso ser em Deus e que em Sua eterna presença vivemos e nos movemos, não estaremos recebendo Sua orientação e proteção no que estejamos fazendo neste mundo. Para isso, precisamos saber que Ele é a divina realidade de nosso ser; precisamos senti-lo mais perto que o próprio ar que respiramos. Este é o segredo. 

Não basta saber intelectualmente que Deus é a Vida eterna. Precisamos estar extremamente conscientizados disso, como estava Jesus, quando declarou: Eu sou a vida eterna. Nesse estado de ser, ele não disse que Deus era a vida eterna, nem que Deus era o caminho, mas afirmou: Eu sou o caminho.  

Em outras palavras: Tudo o que Deus é, Eu sou; tudo o que Deus tem, Eu tenho, porque Eu e o Pai somos um.





                         Joel S. Goldsmith

sábado, 23 de maio de 2015

O PROFUNDO SIGNIFICADO DA TENTAÇÃO - 1









       Em seguida, foi Jesus levado pelo espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo diabo.
     
 Jejuou quarenta dias e quarenta noites. 
  Depois teve fome.
        
 Então se aproximou dele o tentador e disse-lhe:     
Se és Filho de Deus, 
        manda que estas pedras se convertam em pão.
     
         Respondeu-lhe Jesus: 
Está escrito: 
                Nem só de pão vive o homem, 
         mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.



        



Vemos aqui o grande e profundo significado da tentação. Esta passagem mostra o exemplo típico de fidelidade à essência de todos estes ensinamentos, ante à tentação que sentimos de concentrar o pensamento e a atenção nas coisas deste mundo, isto é, nas necessidades externas, e demonstrar o poder de produzir efeitos extraordinários, como a provisão de alimentos mediante a operação de um milagre. 

Jesus sabia que essa não era a maneira de se demonstrar a presença de Deus como suprimento de nossas necessidades. 

O meio de demonstrá-la consiste em se viver permanentemente numa atitude interna que se pode traduzir nestes termos: Uma vez que Deus é consciência divina, e que a consciência é a substância e atividade criadora de todas as formas, enquanto eu viver, me mover e tiver ao meu ser como consciência espiritual, todas as formas de suprimento aparecerão sem que eu me preocupe com elas. Esta era a resposta de Jesus a todas as tentações.

        
Esta deve ser também a tua resposta. Em vez de trabalhar, isto é, de fazer trabalho mental, quando se te apresente qualquer problema, lembra-te de que já aceitaste os dois grandes mandamentos de Jesus: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir e Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e Sua justiça (verdade), e estas coisas vos serão dadas de acréscimo. 

Quando te sentires tentado a usar esta verdade para obter um emprego, ou para efetuar uma cura ou fazer alguma coisa no plano externo, dize como Jesus, a ti mesmo:

       Eu não vivo somente de pão, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. Não vivo de suprimentos externos. Estes são coisas recebidas de acréscimo, que me vêm às mãos espontaneamente, como um desdobramento natural do meu estado de autorrealização em Deus, a Consciência divina, que está sempre Se manifestando como minha consciência individual. Ela é a fonte do meu suprimento; logo, não preciso fazer magia. Não preciso que o eu pessoal se arvore em demonstrador de poderes. O único EU, o grande EU SOU, está governando, mantendo e sustendo Sua própria imagem e semelhança. Se tentar fazer milagre, se tentar fazer demonstração de poder, estarei criando um eu separado de Deus, revestindo-me, assim, de uma personalidade que não é de Deus. Deus está sempre mantendo o que é Seu.

        
Por ceder à tentação de demonstrar poderes é que a mente humana entra em conflito e cria sofrimentos. Por exemplo, o filho pródigo, não estava satisfeito em viver só dos bens de seu pai, e por isso, saiu de casa, partiu para o mundo, com o desejo de abrir se próprio caminho na vida. E sabes como acabou.

Na Antiguidade, deu-se à origem do mal o nome de “diabo”. O diabo não é nem nunca foi uma pessoa. O diabo, ou mal, é algo de natureza impessoal. É possível que ele apareça como pecado, delinquência juvenil, falso desejo, doença incurável, pobreza, ou morte. 



Entretanto, seja qual for o nome ou natureza, aquilo que se põe à sua frente é um mal único. 
Empregamos para ele a designação “mente carnal”, dada por Paulo, ou algum outro termo, como “aparência” - matéria, por exemplo. 
A discórdia ou tentação não é uma entidade ou identidade física; ela é uma “aparência”, um produto da mente carnal: a crença em dois poderes.

Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e disse-lhe:
Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Recomendou-te a seus anjos que te guardem ... para que não tropeces em alguma pedra.

        
Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

        
Se temos o próprio Deus como nossa consciência, se Deus é a nossa Alma, Mente e o Ser que Somos, acaso precisaremos  produzir anjos, alguma espécie de efeitos extraordinários para nos segurar, amparar e ajudar? 

Precisaremos de alguma coisa além de Deus? Não nos tornaremos idólatras quando recorremos a algo que não seja Deus, a algo menos que Deus para nos manter? Acaso não será isso pecado contra o nosso próprio senso de vida espiritual? 

Quando formos tentados a recorrer ao homem cujo fôlego está no seu nariz, quando formos tentados a confiar em alguma forma humana de Deus, ainda que nos pareça como um anjo, lembremo-nos da tentação de Jesus. Perguntemo-nos a nós mesmos: Tenho alguma necessidade de anjos? Necessito de algum auxílio? Necessito de alguma forma menor de ajuda, mesmo que seja a do pensamento humano?
 

        
Ainda o diabo o transportou a um monte muito elevado, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, e disse-lhe: Todas estas coisas te darei se, prostando-te em terra, me adorares.       
Ordenou-lhe Jesus: Vai para trás, Satã, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás!             
Então o diabo o deixou, e eis que vieram anjos e o serviram.

Quando compreender a Deus como Onipotência, estará habilitado a se livrar do mal sob todas as formas, mediante as seguintes palavras: “Nenhum poder terás sobre mim, a não ser que tu venhas de Deus. Ao lado de Deus não há nenhum outro poder; e o Poder divino é presente tanto no céu como exatamente aqui onde eu estou.”






                        Joel S. Goldsmith


        

sexta-feira, 22 de maio de 2015

AS COISAS ESPIRITUAIS SÓ PODEM SER DISCERNIDAS ESPIRITUALMENTE







                      




                   AS COISAS ESPIRITUAIS SÓ SÃO DISCERNIDAS ESPIRITUALMENTE


Eis a essência do ensinamento de Cristo. É nisto que a humanidade não tem conseguido penetrar, porque vem tentando conhecer a Deus através do intelecto, vem tentando explicar Deus. Isto não é possível. Deus não pode ser percebido senão pelo sentido espiritual. 


A verdade e Suas manifestações – o Universo espiritual -, ninguém pode discernir senão pelo sentido espiritual desenvolvido. 

Pode-se desenvolver este sentido por vários meios: pela nossa leitura metafísica e pelo estudo das Escrituras; ensinando e aprendendo a viver espiritualmente, associando-se a pessoas que surgem pelo mesmo caminho espiritual. 

Reunindo-nos todos com o mesmo objetivo, desenvolvendo esse sentido espiritual, chamado "a mente que havia em Cristo Jesus". 

Paulo referiu-se a isto como "o Cristo que vive em mim". Trata-se de sentido sutil, que devemos desenvolver conscientemente.

Podemos facilitar essa realização divina procurando conscientizar-te, muitas vezes durante o dia e uma ou duas vezes à noite, de que Deus é o centro, a realidade do teu ser; é a tua mente, a tua Alma, que funciona como teu ser individual.

Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. O pão que eu darei para a vida do mundo é a minha carne.

Este pão, ou entendimento, é o Verbo que Se fez carne. 

Quando olhas para teu corpo através da mente humana, o que vês é apenas um reflexo do conceito mortal e material de corpo, e nunca poderás ver outra coisa, servindo-te da mente humana. 

No entanto, com o desenvolvimento deste senso do Eu que Eu Sou, a Consciência do Pai-Mãe, a Consciência Crística, aprenderás a olhar para o universo através do sentido espiritual e, finalmente, começarás a ver o templo não feito por mãos, eterno, nos céus. 

Esta foi a visão crística que João teve, sua visão do céu, quando ainda na terra, quando estava aqui, andando, falando, trabalhando entre sua gente. Ele viu o que olhos humanos jamais tinham visto. Viu o templo não feito por mãos, viu o universo espiritual, o corpo espiritual. 

Isso é o verás quando, ao invés de recorreres ao emprego de pensamentos, penetrares em ti mesmo, em estado de silêncio, em estado de paz.

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o ser sangue, não tereis vida em vós mesmos.

A menos que comas dessa carne e bebas desse sangue, a menos que absorvas e assimiles esse alimento, a menos que vejas o templo não feito por mãos, não terás vida eterna. 

Comer e beber significa, neste caso, perceber, aceitar, absorver, assimilar, apreender, conscientizar espiritualmente. 

Quanto mais olhares para o mundo através da lógica humana ou do pensamento humano, mais verás o corpo carnal que deve morrer em algum lugar, entre sessenta e cem anos de idade. 

Entretanto, quanto mais assimilares esta verdade do ser, isto é, quanto mais conscientizares a verdade acerca de Deus e de Sua criação, mais inteligência e vida manifestarás enquanto usares este aparente corpo.



                      Joel S. Goldsmith