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segunda-feira, 4 de maio de 2015

O ABSOLUTO









Quem for dotado de um ponto de vista mental e finito achará que o Absoluto é abstrato, uma vez que não ensina técnicas curativas da mente, pensamento, corpo, condição ou coisa. Mas a razão deveria ser de pronto percebida:

O Absoluto é o Absoluto. Ele é o Perfeito, o Imutável, o Um – o Único.


Que iria o Absoluto curar? A quem o Absoluto poderia instruir? O Absoluto considera o Mundo e cada Identidade como sendo o Um Todo-Abrangente.

O “Eu” de todos é Consciência Pura. Atuando como esta Consciência, jamais falamos sobre cura; jamais falamos de táticas ou “tratamentos” para lidar com crença falsa; jamais ensinamos a “aplicar” a Verdade à irrealidade. Não tentamos “lidar com problemas”.

Firmados na percepção e Realização da impossibilidade de existir pecado, doença ou imperfeição numa Identidade Perfeita Infinita, que constitui o Universo único existente, vemo-nos libertos do senso pessoal de existência: não somos mais o “eu finito”.

É impossível que o pecado, o medo ou uma falsa crença causem doença. 

A doença não pode ser provocada por nada. 

Não existe algo capaz de criar a imperfeição. 

Não existe nenhuma existência humana. 

Quem estiver falando como o Eu verdadeiro, no Reino da Realidade, pode afirmar esta surpreendente revelação, e saber que ela é um fato real.

Esta Luz somente pode mesmo vir por Revelação, e Ela chega a todos que estejam prontos para recebê-la.

Não existe algo como pecado, sofrimento ou imperfeição em todo o Reino de Deus. 

Como Deus é Tudo, e enche o espaço por inteiro, nada pode estar existindo, senão Deus, o Todo Perfeito.

“Pois não é Deus o autor da morte; nem tampouco é do Seu agrado a destruição da vida. Pois Ele criou todas as coisas passíveis de ter existência; e as gerações do mundo foram saudáveis; não há nelas nenhum veneno de destruição, nem existe o reino da morte sobre a face da terra.” (Salomão-apócrifo.)

Para aqueles que vivem fora do Reino da Consciência Divina, pensando com mente própria pessoal, declarações como estas, de que o pecado, o sofrimento, a imperfeição não existem, soam como falsidade absurda, são capazes de apontar uma infinidade de provas em contrário. 

Quem estiver vendo e pensando como Consciência Divina sabe bem o que estará afirmando. Sua compreensão não lhe poderá ser alterada. Conseguirá entender o sentido das desafiadoras palavras do Um Todo-Vitorioso: 
“Quem de vós me convence de pecado?” 
(João 8:46)

A Verdade não pode ser ensinada: pode ser dita. 

A Verdade não pode ser criada: pode ser percebida. 

A Verdade não pode ser obtida, alcançada nem demonstrada: pode ser discernida e experienciada.

Não existe nenhum caminho à Verdade, exceto o de SER a Verdade; não existe outro caminho, exceto o de ASSUMIR; não existe outro caminho para se compreender a Realidade, exceto o de SER Consciência Divina.

Se nos identificarmos como outra mente, senão a Consciência Divina, como um “eu” além do EU SOU, e se admitirmos uma existência além do Eterno e Perfeito, estas seriam tentativas de nos tornarmos um deus pessoal para nós mesmos. 

Já a aceitação do DEUS-ÚNICO, como nossa totalidade, faz com que sejamos divinamente tudo aquilo que Deus é, exatamente como os raios do sol não iluminam como simples raios, mas como a luz do sol integral. 

O Deus-Uno-Infinito é o Eu de todas as identidades. Todas as Identidades são o Deus-Uno-Infinito.

Quem deve acreditar nisto? Quem deve experienciar a Realidade sublime, o ABSOLUTO INCONDICIONADO? 

Você e eu, tão logo verdadeiramente fizermos a identificação com o Coração. 


E se deixarmos de fazê-la? 

Nesse caso, necessariamente veremos, pensaremos e experienciaremos como se fôssemos algum outro ser. Obviamente, isto seria irreal, mas pareceria ser real, caso permanecêssemos voluntariamente apartados do Um que realmente somos, a exemplo dos nossos sonhos, que parecem ser reais e certos, enquanto estivermos dormindo.

Se alguém deixou Deus de lado, seu Eu perfeito, para formar outra mente própria pessoal, é claro que o “retorno” à sua Identidade não poderia ocorrer mediante o emprego desta mente e pensamento auto-criados. 
SEU RETORNO DEVERIA OCORRER ATRAVÉS DO CORAÇÃO! 

Somente o Coração pode ser o ponto de contato entre aquele que se julga “um outro” e aquele que aparece COMO Deus.

Autorrevelação—pelo Coração—pode manifestar Conhecimento imediato, sem levar em conta o pensamento; ou manifestar Libertação imediata, sem qualquer esforço. Noite e dia, somos inundados de Luz e Bênçãos.

Aquele que se contempla como um “outro”, que não o Um, exige provas mediante demonstrações. 

Aquele que descarta a falsa crença, para se identificar como o UM Único, “tem em si mesmo o testemunho”. (I João 5:10) — tem a experiência de que Identificação e Integralidade são simultâneas e idênticas.


Lillian DeWaters

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