O PODER DO CRISTO INTERIOR - INTRODUÇÃO

O

PODER DO CRISTO INTERIOR

INTRODUÇÃO



A Mensagem de Jesus Cristo é toda baseada na Unidade da Existência Espiritual.

 

Tendo descoberto sua unidade com Deus, e, ciente de que Deus é Onipresença, Jesus, e também os seus seguidores, passaram a pregar o Evangelho do Renascimento.

 

O objetivo único é o conhecimento da Verdade.

 

Com o Renascimento, cada um se redescobre sendo Deus, vivendo a Vida Crística, vivenciando o Reino do Espírito!

 

O presente texto, com a exposição comentada de importantes frases de Jesus, tem por meta fazer com que cada leitor se identifique de modo imediato, radical e direto com o conteúdo de suas elevadas e gloriosas revelações.

 

Através de consciente identificação, obtida através de leitura e assimilação pela “prática silenciosa contemplativa”, a Palavra, será “vivificada pelo Espírito”, fazendo com que o divino Poder do Cristo, presente em todos nós “desde o princípio”, Se revele como nossa verdadeira identidade eterna, cumprindo sua promessa de que “tenhamos Vida com abundância”. 


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"EU NÃO VIM CHAMAR OS JUSTOS, MAS, SIM, OS PECADORES, AO ARREPENDIMENTO."

Lucas 5: 32



A palavra "pecado" significa, etimologicamente, “errar o alvo", ou seja, a pessoa deixar de investir no lado verdadeiro e certo da vida, o espiritual e eterno, para ilusoriamente viver unicamente como ser material, com objetivos puramente humanos, temporais ou passageiros.

 

A Bíblia, juntamente com todas as Escrituras sagradas de que o mundo tem conhecimento, prega a libertação total da “crença em humanidade”, trazendo revelações e princípios claros e bem definidos sobre como devemos "trabalhar pela comida que não perece".

Quando Jesus disse: "Eu sou o Pão da Vida", definiu o ponto central desta libertação da crença em pecados e pecadores!

 

A frase explica que a Vida tem seu "Pão", ou seja, o nutriente real, dentro de Si mesma, dentro de nossa própria Alma ou Essência, que é Deus.
"Chamar os pecadores ao arrependimento" não tem a conotação ortodoxa de simples "conversão humana"; este chamado é uma sinalização bem mais ampla, uma indicação de que existe, aqui mesmo, a Onipresença divina perfeita, e que, se somente a reconhecermos e a Ela nos dedicarmos, descobriremos que onde já estamos é “solo sagrado”; não existem, portanto, Deus e "pecador”, arrependido ou não, mas existe unicamente Deus.

Jesus disse:

“Quem de vós me convence de pecado? E, se digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus, escuta as palavras de Deus, por isso, vós não as escutais, porque não são de Deus” (João, 8: 46,47).

 

 

Ouvindo isso, os judeus lhe disseram:

“Não dizemos bem que és samaritano e que tens demônio?”

 

Jesus respondeu:

“Não tenho demônios; antes, honro a meu Pai, e vós me desonrais. Eu não busco a minha glória: há quem a busque e julgue. Em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte”. Novamente os judeus redarguiram: “Agora conhecemos que tens demônio (...) és maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram, quem te fazes ser?”

 

Jesus respondeu:

“Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizes que é vosso Deus. E vós não o conheceis, mas eu conheço-o; e se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós, mas conheço-o e guardo a sua palavra. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se”.

 

Disseram-lhe os judeus:

“Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?”

 

Disse-lhes Jesus:

“Em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou”. E os judeus pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.

Atender ao "chamado" é “guardar a palavra de Deus”, reconhecer o “Referencial da Luz”, partir do Universo iluminado, permanente e perfeito, e não do mentiroso referencial apagado das "aparências", usado pelos judeus. É estar integrado à Unidade perfeita, que assim pergunta: “Quem me convence de pecado”?

 

Uma vez descoberto e adotado este “Referencial da Luz”, esta “Unidade Iluminada”, jamais acreditaremos em pecados ou pecadores, e não apenas por mera "conversão humana", mas pela constatação de que TUDO está em nós mesmos, em nossa Consciência iluminada.

E também pelo conhecimento de que TUDO Se desdobra , aqui e agora, mediante precisas Leis Divinas, e a partir de nossa própria Essência.

 

Em vista disso, cada um se encontra capaz de dizer, com autoridade e conhecimento crísticos: “ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE”, EU SOU;

"EU SOU O PÃO DA MINHA VIDA!”.

 

 

 

Agradecimentos ao meu Amigo Dárcio