Não existe “ser humano” sendo o EU que já somos!
Existe o EU que já somos, que é Deus sendo Deus como Ser individual; entretanto, aparentemente, existe uma CRENÇA COLETIVA endossando um suposto “eu humano”, capaz de ser bom ou mau, de realizar boas obras ou más.
A Realidade eterna é DEUS SENDO TUDO!
A suposta “realidade humana” é uma FALSA CRENÇA, e, portanto, se esvai ao DESACREDITARMOS DELA.
As revelações espirituais anulam as “falsas crenças” quando, por acreditarmos nelas, deixamos de acreditar em suas “falsidades”. Isto, quando assim é dito, parece ser óbvio demais, algo que nem precisaria ser lembrado!
Entretanto, o que se constata, na prática, é o que vale, ou seja, as pessoas leem e acreditam nos estudos que fazem da Verdade, mas, continuam acreditando em “seus feitos”, não apenas os julgados maus, mas, e principalmente, os julgados bons!
Quaisquer deles, assim aceitos, nas práticas contemplativas exercem o papel de “anticristo”, enquanto não forem detectados e expulsos como ILUSÓRIOS!
Já comentamos, em postagens anteriores, que “pecado é errar o alvo”.
Uma maneira absoluta de “acertarmos o alvo” está em reconhecermos que unicamente a ONIAÇÃO é a ação real que Se manifesta como nossas atividades! Isto, visto tanto em Essência como, aparentemente, refletido “neste mundo”, onde “agimos pelo não agir”, após meditarmos e reconhecermos que “somos o Cristo agindo segundo a Ação do Pai em nós”.
Em geral, as pessoas entendem que devemos repudiar as más ações, vistas como “pecados”!
Porém, o sentido real do “renascimento” está em não mais nos julgarmos “autores” de nenhum tipo de ação a partir do ego, sejam elas boas ou más!
Se estudarmos as Escrituras, veremos Jesus visto como não realizador, de si mesmo, de obras boas ou de obras más.
Como orava dedicadamente, suas “ações visíveis” refletiam a Verdade que correspondia visivelmente à Oniação – o Todo Ativo que o incluía em sua ação individual – e, decorrente desta sua percepção de UNIDADE COM DEUS, agia “neste mundo” declarando que, “de si mesmo, nada fazia, e sim, o Pai, presente nele, realizava as obras”.
Por isso repudiou o rótulo de “bom mestre”, ao assim ser chamado, dizendo que “bom só há um, que é Deus”. Não se admitia “fora da Oniação absoluta”!
Quando meditar, expulse radicalmente de aceitação a CRENÇA COLETIVA de que somos “autores” do bem ou do mal “neste mundo”!
Identifique-se UNICAMENTE com a Oniação do Absoluto!
Esta é a visão correta do sentido das palavras do apóstolo Paulo, ao dizer aos Colossenses: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento segundo a imagem daquele que o criou…” (Col. 3: 9-10).
Estava explicando que, neste estudo, não nos vemos como “autores” nem de más obras nem de boas!
Vemo-nos como o Cristo “oculto na Oniação”, vemo-nos unicamente em UNIDADE COM DEUS!
E, desse modo, DEUS É ENTENDIDO ESTANDO ONIATIVO COMO O EU INDIVIDUAL QUE SOMOS!
Quando Jesus disse que “faríamos as mesmas obras que ele estava fazendo”, referia-se a esta percepção: DE QUE HUMANAMENTE NADA SOMOS, NEM NADA FAZEMOS DE NÓS MESMOS! NOSSA AÇÃO É UNICAMENTE A AÇÃO DA ONIAÇÃO, QUANDO NELA NOS PERCEBEMOS INCLUSOS!
REFERIA-SE AO ABSOLUTO, E NÃO A SUPOSTOS “MILAGRES” NO MUNDO MATERIAL DO “PAI DA MENTIRA”!
PORTANTO, REJEITE A CRENÇA DE SER PECADOR OU BENFEITOR, E MEDITE PARA SE PERCEBER INCLUSO NA ONIAÇÃO DIVINA, OU SEJA, INCLUSO NAS “OBRAS PERMANENTES DE DEUS”!
GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO
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