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quinta-feira, 16 de abril de 2020

IMORTALIDADE TRAZIDA À LUZ - PARTE – 9 –







Como diz o nosso livro texto, numa das suas maravilhosas afirmações: “A Ciência do ser fornece a regra da perfeição e traz a imortalidade à luz.” (pág. 336: 27-28)

Vamos agora tentar demonstrar a regra da perfeição que a Ciência nos fornece e assim experimentar a recompensa total de uma maior inspiração e iluminação da nossa imortalidade. 

Suponhamos que eu vos colocasse a todos no banco das testemunhas; em seguida, pedisse que respondessem somente de acordo com a mais absoluta verdade a vosso respeito.

O vosso testemunho deveria então ser o testemunho que Deus fornece a respeito de cada um de vós. 

Recordo-vos agora, antes de dar início aos vossos testemunhos, que apenas pratica a Ciência Cristã quem declara a verdade absoluta; lembro-vos igualmente, que ao declarar os fatos científicos a vosso respeito, estareis a obedecer à ordem de nossa líder; e recordo-vos ainda que, ao testemunhar dessa forma, trareis a imortalidade à luz na vossa própria existência, bem como na de outros.

Sentem-se algo constrangidos, algo culpados ou hipócritas ao reivindicar a total perfeição para vós mesmos? Pois não recuem um passo na argumentação que visa a perfeição. 

Recordem-se que não estão em vias de alcançar a perfeição, nem aquém da mesma, mas estão agora mesmo no ponto exato dessa perfeição. 

De novo, na página 242 de Miscellany a Sra. Eddy chama a nossa atenção para o fato de que devemos tomar uma posição radical a favor da perfeição, ao afirmar: “A menos que se compreenda perfeitamente o fato de se ser um filho de Deus, e como tal, perfeito, não existe Princípio algum a demonstrar, nem qualquer regra que o permita fazer.” (8-10) 

Compreendendo que não somos desonestos ao testemunhar dessa forma e que não há qualquer hipocrisia ao declarar a verdade a respeito do homem imortal de Deus, nem sequer admitiremos a hipótese de responder de outra forma. Avancemos então para a questão seguinte:

1a Questão – Tomaram plena consciência de que a vossa resposta deve ser absoluta, sem quaisquer compromissos ou restrições? Entenderam agora que tipo de testemunho devem apresentar?

“Ah, sim, sou realmente perfeito, embora esse não pareça ser bem o caso”; “sim, sou um dos melhores Cientistas Cristãos do mundo, mas nem sempre sou capaz de o demonstrar”; “sim, eu sei que sou realmente perfeito, mas tenho ainda que o demonstrar”; “sem dúvida, sou o filho imortal de Deus, e por isso, perfeito, mas desejava compreender e experimentar melhor esse fato”; “sou um dos homens mais honestos do mundo, mas ninguém pensa desse modo a meu respeito”; “a minha família é perfeita, mas temos uma vizinhança terrível.” “Eu sou perfeito, mas quanto a alguns membros da Igreja…” e etc., etc., etc. 

Já repararam que cada vez que se associa a palavra “mas” a uma declaração da verdade, o que se segue é uma afirmação que compromete essa verdade? E o que sucede com a nossa demonstração da verdade, se afirmamos: “Sim, sou o filho perfeito de Deus, mas desejava poder assemelhar-me mais a Ele”? 

Não estaremos assim a fechar a porta à tão desejada manifestação da perfeição? Nos meus próprios esforços para manter uma argumentação unicamente a partir do ponto da perfeição, encontrei um grande auxílio num artigo publicado no Christian Science Jounal. 

Quando o artigo foi publicado, foi de tal forma bem acolhido pelos leitores, que quando escrevi para Boston na tentativa de obter uma cópia suplementar da referida publicação, responderam-me que esta já tinha esgotado.

Era evidente que eu não havia sido a única a apreciar a leitura positiva e absoluta que esse artigo apresentava de fundo. O seu título era: “Aceitar a demonstração” e foi escrito por Margaret Morrison, sendo publicado no Journal de Fevereiro de 1947. 

Nesse artigo, a Sra. Morrison salienta que a verdadeira demonstração é espiritual e mental, o que corresponde àquilo que estivemos desenvolvendo neste estudo. 

Toda manifestação que possa ocorrer na nossa experiência humana, como resultado da demonstração da Verdade, é um acréscimo. 

Em outras palavras, o regozijo por um Deus perfeito, um universo perfeito e um homem perfeito é demonstração! 

A atividade certa que surge no nosso caminho, a cura de um problema físico, a descoberta de uma casa onde morar e a manifestação de suprimento são as “coisas” que nos são “acrescentadas”. 

É maravilhosa esta forma de chamar a atenção para o fato de que, se rendermos testemunho fiel àquilo que é de fato verdadeiro, deixamos a porta aberta a essas coisas que nos são “acrescentadas”.

Assim, se acrescentarmos à nossa demonstração da verdade a adversativa mas, seguida de um pensamento negativo, fecharemos a porta às coisas “acrescentadas”. 

É evidente que essas coisas “acrescentadas”, que “descem do Pai das luzes” tornam mais agradável a nossa existência; então, porque não deixar a porta de entrada aberta para que essas coisas possam afluir em abundância na nossa vida cotidiana, testemunhando com firmeza unicamente a Verdade, sem nenhuma outra concessão do tipo “se…”, “mas…” ou “talvez”…?!

A tentativa de encontrar o testemunho da matéria é outra forma de fechar a porta a essas coisas que do alto nos são dadas. 

Se alguém afirma que Deus é a saúde do seu rosto, que esta se revela em beleza e que é o reflexo perfeito de um Deus perfeito e em seguida procura ver no espelho se a Verdade curou a sua palidez, então essa pessoa não tem certamente o seu olhar fixo unicamente no Espírito; esse alguém está prestes a demonstrar antes uma dualidade, tentando utilizar o Espírito para curar a matéria, observando a carne para concluir se esta foi curada.

Aquele que argumenta com firmeza “a partir do ponto de vista da perfeição”, reivindica a seu respeito todas as verdades maravilhosas, gloriosas e espirituais; em seguida, ele faz face à realidade que lhe diz respeito e verifica que as verdades se transformaram em realidades agora que compreende ser a imagem e semelhança perfeita, pura e santa de Deus pode erguer o seu rosto sem mácula. 

Não existe outra solução; não existe matéria na qual possa ocorrer uma manifestação; não existe mente mortal para dar conta de uma determinada situação; não existe sentido material para testemunhar a aparência do homem. 

Regozijemo-nos agora com estas verdades, não através de uma débil tentativa de a aplicarmos, mas sim através da sua demonstração.






Continua..>

Dorothy Rieke .

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