Eddie Rickenbacker provou este princípio quando foi capaz de sentar-se quietamente, sem mesmo dizer o que sabia aos seus amigos no barco, e teve seu alimento voando em sua direção, peixe pulando para o barco e a chuva caindo de um céu sem nuvens. Ele demonstrou não ser o alimento ou a água, mas o Espírito de Deus – Onipresença, Onipotência, Onisciência – é que aparece a ele como pássaro, peixe e água, o Espírito de Deus aparecendo como a coisa necessária no momento.
Nunca volte a olhar para o mundo ou para “coisas” achando estar necessitando de algo.
É o onipresente Espírito de Deus que supre a necessidade, e se for preciso que apareça como dinheiro, aparecerá; se for na forma de alimento, saúde, lar ou companhia, aparecerá.
A forma não faz nenhuma diferença, desde que exista a consciência de que a substância da forma material é Espírito.
A substância de toda forma material é Espírito, e o Espírito é onipresente como cada um de nós, apenas aguardando o nosso reconhecimento.
Deus é onipresente, mas Deus deve ser reconhecido, pois é o consciente reconhecimento do Espírito de Deus que faz com que Ele Se torne manifesto na forma necessária para o momento.
Uma vez de posse da conscientização de que Deus, Espírito, é a consciência do ser individual e que nada existe separado dessa consciência, notaremos que somos sustidos pelo Espírito de Deus presente nas “folhas” ou na “jangada”, que o Espírito de Deus na moeda é que pagaria a nossa passagem para algum lugar do mundo, que o Espírito de Deus nos pães e peixes é que alimentaria as cinco mil pessoas.
Devemos começar a perceber que o suprimento não está no dinheiro, mas no Espírito de Deus que o produz. Isto nunca deve ser esquecido.
Não devemos colocar nossa dependência em dinheiro ou ações, mas sempre no Espírito de Deus que os conduz até nós.
Se perdêssemos tudo que possuímos num único sopro, aquele mesmo Espírito poderia produzi-lo novamente para nós.
Enquanto não nos tornarmos unos com o Espírito de Deus aparecendo como efeito a ponto de nunca mais sermos tentados a acreditar que o poder está no efeito, não encontraremos o Espírito de Deus operando em nossa experiência e permaneceremos sob as flutuações do plano humano, tendo muito hoje e nada amanhã.
Até que haja uma consciência e reconhecimento do Espírito de Deus como a substância, poder e lei de todo efeito, será como se o Espírito de Deus não existisse.
Há uma só maneira de experienciarmos a presença e poder de Deus, e esta é através do reconhecimento e conscientização de que o Espírito é a realidade de tudo aquilo que aparece, porém sempre com a compreensão de que a aparência em si não é realidade.
O interesse pelo efeito persiste somente enquanto houver a crença de que o poder, a lei e a realidade estejam no efeito.
No momento em que existir uma conscientização de que a Consciência, o Espírito de Deus, aparece como efeito, o interesse pelo efeito desaparecerá.
Deixemos que nosso lema seja: Reconhecer o Espírito como o âmago de todo efeito.
Não dependamos de pessoas ou coisas, mas coloquemos toda a dependência no Espírito.
Observe o Espírito, a Consciência, aparecendo como efeito – a Sua Consciência aparecendo como forma.
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