Como consciência individual infinita, cada um de nós é um mundo em relação a si mesmo e cada um precisa se encontrar como sendo a lei da vida sobre a própria existência – o reino do seu próprio ser. Nada existe separadamente da consciência.
O poder encontra-se na consciência que produz o efeito e não no efeito em si.
Somente enquanto acreditarmos estar o poder no efeito é que continuaremos desejando demonstrar coisas.
Em 1948 veio um chamado para que eu fosse ao Havaí. O pedido de ajuda era o aparente motivo para que eu fizesse a viagem, mas, pela maneira como ela se desenvolveu, a ajuda serviu de isca, pois ocupou apenas uma pequena parcela da minha ida.
Entre outras coisas, surgiu a oportunidade para que eu encontrasse um dos dirigentes do Havaí, que falou-me das dificuldades que seu povo vinha encontrando durante a depressão e da forma com que eles se reuniam na tentativa de redescobrir o princípio envolvido das demonstrações realizadas pelas tribos primitivas.
Certo dia, ao fazer ponderações sobre esta questão, veio-lhe a ideia de que se ele tivesse na água se afogando e conseguisse aproximar-se de uma jangada e se segurasse firmemente a ela, ele seria salvo. Assim ele pensou: “Imagine se em vez da jangada eu segurasse somente um punhado de folhas?”
Com aquela ideia veio a conscientização de que o mesmo Espírito presente na jangada também estava presente nas folhas, e que aquele Espírito que o sustentaria não se encontrava nem na jangada e nem nas folhas em si, mas encontrava-se no Espírito em Si.
Se você compreender este ponto, irá notar que o poder, a substância e a vida nunca estão no efeito, mas sempre estão no Espírito em Si, a lei que produz o efeito.
Uma vez notado que o suprimento não está em nenhum efeito, mas sim no Espírito, teremos o segredo de Jesus, da multiplicação de pães e peixes. E então será visto que o mesmo Espírito sustentador Se faz presente tanto em um dólar quanto em um milhão.
Quando estava na cadeia, João Batista ficou a pensar se o Mestre realmente era o Cristo, e enviou-lhe a pergunta: “És tu aquele que havia de vir?” (Mateus 11: 3), ao que Jesus respondeu:
Uma vez notado que o suprimento não está em nenhum efeito, mas sim no Espírito, teremos o segredo de Jesus, da multiplicação de pães e peixes. E então será visto que o mesmo Espírito sustentador Se faz presente tanto em um dólar quanto em um milhão.
Quando estava na cadeia, João Batista ficou a pensar se o Mestre realmente era o Cristo, e enviou-lhe a pergunta: “És tu aquele que havia de vir?” (Mateus 11: 3), ao que Jesus respondeu:
Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim. (Mateus 11: 4-6)
Se o princípio que realiza os milagres não for percebido, a verdade real estará perdida, e se você não perceber o princípio que realiza suas curas, nada irá receber além de um alívio temporário.
É preciso que você compreenda que não é a “jangada” que o sustém, mas sim o Espírito de Deus aparecendo como jangada.
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